17 de janeiro de 2025
Além da BR

“Os Setember”, a melancólica e intensa canção de Doug Howell

“Oh, Setember”, o mais recente lançamento do cantor e compositor norte-americano Doug Howell, tem em sua letra uma história bonita de se ouvir, com uma sonoridade amável, melancólica e intensa. “Quando escrevo uma música triste (e já escrevi algumas), não é que eu queira deixar os outros tristes também. Claro que não. Estou simplesmente tentando expressar meus verdadeiros sentimentos para que, se meus ouvintes sentirem o mesmo, saibam que não estão sozinhos. Se eu tentasse amenizar meus sentimentos, estaria dando uma falsa impressão e não estaria compartilhando meu verdadeiro eu. Parece que é quando me sinto especialmente triste, ou especialmente feliz, que mais preciso de música para me expressar.”, contou ele em entrevista à Arte Brasileira.

Doug nos explica como a música surgiu: “Uma amiga minha de infância me pediu para cantar em seu casamento. Ela era o tipo de amiga que aparece ao seu lado nas fotos de família, então é claro que eu disse que sim. Mas eu já tinha participado de tantos casamentos naquela época que estava começando a pensar que nunca conseguiria fazer o papel do noivo. No meio da recepção, com toda a família reunida e suas expectativas pesando sobre mim como uma tonelada de tijolos, finalmente tive que sair, então fui embora. Andei sob a lua e as luzes da rua, lembrando-me da magia de outra lua mais amável de agosto, e escrevi essa música. Acho que estava tentando culpar a mudança das estações pelo vazio em meu coração.”

O artista também falou sobre a sonoridade e produção do single: “Na maioria das vezes, eu cantava essa música em um show apenas com piano e voz, mas depois de gravá-la com um arranjo bem esparso em um álbum anterior, decidi que queria que essa versão fosse como sempre imaginei – com uma sonoridade completa. orquestra. Parecia que eu precisava da emoção das cordas e do som melancólico do clarinete para realmente capturar a profundidade e a amplitude das referências da letra à natureza. Eu sabia que meu amigo Dan Leonhardt adorava a música, então pedi a ele que acrescentasse suas ideias de guitarra, e isso deu à música um elemento acústico simples junto com um solo elétrico angustiante que eu acho que adiciona a quantidade perfeita de coragem. Até regravei algumas das minhas partes de piano para refletir melhor as partes de guitarra dele.”

Confira!

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Fundador e editor da Arte Brasileira. Jornalista por formação e amor. Apaixonado pelo Brasil e por seus grandes artistas.