Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.
Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 111ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.
Romario Lela – “Christ came” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– O Que é esta musica em resumo? A música “Christ Came” é uma composição musical profunda que engloba temas de conforto, alegria e esperança. Suas melodias e letras transportam os ouvintes através do tempo, refletindo sobre a intervenção divina de Deus sempre que a humanidade estava em necessidade desesperada. A canção nos leva de volta ao Jardim do Éden, onde Deus forneceu um cordeiro como símbolo de Jesus, o último redentor da humanidade. À medida que Jesus cumpriu a profecia e se sacrificou, tudo mudou para nós. Não somos mais escravizados por nossos erros ou assombrados por nossos passados. O poder da cruz nos redimiu, quebrando as correntes do pecado, enquanto a ressurreição de Jesus no terceiro dia nos concedeu o dom da vida eterna. Seu amor, graça e sacrifício nos curaram e nos restauraram ao nosso verdadeiro eu. Destacando o poder transformador de “Cristo Veio”.
– Qual foi a fonte de inspiração para escrever a musica? Enquanto viajava para o meu país de origem, Cabo Verde, em um voo de oito horas, me senti incrivelmente inspirado para escrever uma música. Enquanto refletia sobre a mensagem que queria transmitir através da minha música, isso me impressionou. Eu tinha testemunhado inúmeros irmãos e irmãs sendo injustamente julgados por seus erros passados, lutando para encontrar aceitação simplesmente por causa de um erro que cometeram. Isso me comoveu profundamente. Naquele momento, eu sabia que tinha que escrever uma mensagem para lembrar aqueles que enfrentam julgamento que Cristo também veio por eles e que suas vidas poderiam ser transformadas. Eu queria enviar um lembrete poderoso para aqueles que julgaram os outros, deixando-os saber que Cristo veio morrer por todos para que o julgamento não tivesse mais poder. Em última análise, eu queria informar a todos que Jesus pode consertar o que está quebrado e curar os aflitos.
– Qual é a minha mensagem ao mundo? Todos nós cometemos erros, certo? Mas aqui está a coisa: ninguém deve ser julgado apenas com base em seu passado. Jesus nos mostrou o exemplo final de amor e perdão, e como Seus seguidores, devemos nos esforçar para imitá-Lo. Vamos abraçar as falhas um do outro e ver o potencial de transformação em nós mesmos e nos outros. Juntos, podemos criar um mundo onde a aceitação, as segundas chances e a imitação de Jesus são a norma. Então, vamos espalhar a bondade, elevar uns aos outros e lembrar que todos nós temos o poder de mudar. Juntos, como imitadores de Jesus, podemos fazer a diferença.
– É possível definir a musicalidade e sonoridade? Uma combinação de instrumentos como piano, prato, guitarra, guitarra acústica, baixo e bateria caracteriza a sonoridade da música. Esses instrumentos criam uma gama diversificada de sons e texturas que contribuem para a paisagem sonora geral da música. O piano e a guitarra proporcionam uma qualidade calmante e relaxante, enquanto a bateria, o baixo e a guitarra acústica trazem um elemento vibrante e enérgico à música. Os vocais de apoio harmonizados adicionam profundidade e riqueza à sonoridade geral.
Em termos de musicalidade, a música apresenta um arranjo e composição bem elaborados. O uso de harmonias profundas no refrão adiciona uma camada de doçura e complexidade ao som geral. As transições entre diferentes seções da música, como os versos e o refrão, são perfeitas e contribuem para o fluxo geral e a coesão da música. A voz de Romario Lela, com sua beleza e doçura, serve como um ponto focal cativante ao longo da música. A combinação desses elementos cria uma experiência musical rica e envolvente para o ouvinte.
Respostas Romario Lela
Enok Amrani – “All These Years” – (Noruega) – [MINI ENTREVISTA]
– Qual é essa música, em resumo? Esta música é sobre aqueles que lutam contra pensamentos e ações autodestrutivas, escondendo-se em seus lugares escuros, isolando-se do mundo exterior.
– Qual foi sua fonte de inspiração para escrever essa música? Ao longo dos anos, ouvi falar e encontrei pessoas que lutam com estas coisas, e percebi o quão abrangente é este problema entre nós, o que me levou a escrever esta canção.
– Qual é a sua mensagem para o mundo? Você nunca está completamente sozinho. Sempre há pessoas por perto que querem ajudar, se você permitir.
– É possível definir a musicalidade e a sonoridade? Eu busquei um som suave e suave enfatizado por bateria suave e guitarras melódicas simples, esperando que isso trouxesse à tona a melancolia e ao mesmo tempo a esperança que está dentro das letras.
Respostas Enok Amrani
Floris Francis Arthur – “The Masterplan” – (Bélgica) – [MINI ENTREVISTA]
– O que é esta música, em resumo? É a última música do meu primeiro álbum “There Never Is And Never Was A Masterplan”. A música começa muito sonhadora, melancólica e atmosférica e gradualmente evolui para uma espécie de final épico tipo ‘Hey Jude‘. É por isso que parecia o final perfeito para o meu disco.
–Qual foi sua fonte de inspiração para escrever esta música? Bright Eyes, Daniel Johnston e Sufjan Stevens são minhas maiores inspirações musicais. Escrevi essa música enquanto viajava por Tenerife. Eu ia lá todos os dias e sentava numa pedra no mar com meu violão. Aquela vista infinita do mar certamente me inspirou.
– sua mensagem ao mundo? Não existe um plano diretor e está tudo bem. Faça algo você mesmo.
–É possível definir a musicalidade e sonoridade? Sombrio, melancólico, mas esperançoso.
Respostas Floris Francis Arthur
Lost and Profound – “Love’s Hard Landing” – (Canadá) – [MINI ENTREVISTA]
– Qual é essa música, em resumo? Essa música é uma música triste sobre o último olhar para o amante que vai embora e a dor e a saudade do que era. O amor desapareceu, a mais antiga história humana, o amor caiu e os ex-amantes têm um último vislumbre um do outro numa rua solitária da cidade, no frio do inverno.
– Como surgiu a música? A fonte de inspiração veio da experiência de vida, do sentimento de culpa quando se tem que se afastar de um amor que era intenso e lindo, mas que acabou… ambos os amantes sabem que acabou, mas ainda sentem um pelo outro. Esta é realmente a história humana mais antiga, transcende o tempo, a localização e é uma força imparável que pode criar e destruir
– Qual a mensagem da canção? A mensagem para o mundo é que o amor é passageiro e é preciso valorizar o momento e a intensidade do amor, você não pode viver sem amor, mesmo que seja uma faca de dois gumes, ele pode lhe dar tudo, mas também pode tirar tudo. .
– Qual a ligação desta música com a cultura e música canadense? Acho que a cultura canadense está representada nas influências de nossos ídolos, Leonard Cohen, Joni Mitchell, Neil Young, Gordon Lightfoot e todos os grandes bardos de músicas do Canadá..Ela vive em nosso sangue!
Respostas Lost and Profound
Astronomers of the Strange – “The Fumes of Identity” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– O que é esta música, qual sua fonte de inspiração? The Fumes of Identity é uma música instrumental que evoca o jazz da velha escola em um cenário noir. O caráter sonoro geral da faixa é principalmente suave, mas um toque de algo estranho também está presente. Essa sutil estranheza informa a presença atmosférica da música, lembrando uma noite fria em uma parte solitária de uma antiga cidade americana. Estruturalmente, a faixa é construída em torno de um piano e uma amostra de cordas, cada uma tocando o motivo principal da música. Este motivo é mais discernível no início e no final da faixa. Nesse meio tempo, o motivo é expandido através de variações harmônicas, melódicas e tímbricas. A instrumentação tem um toque distintamente retrô, o que está de acordo com a evocação da música de um passado não muito distante. O ritmo é leve, mas persistente, o que permite que o motivo e suas variações fluam perfeitamente.
– Há alguma história ou curiosidade interessante sobre este lançamento que você queira destacar? The Fumes of Identity é a sétima faixa do novo álbum do Astronomers of the Strange, Old Time Oblivion . As outras faixas do álbum também são atmosféricas e exploram tensões sonoras igualmente sutis. O álbum está disponível em todos os principais sites de streaming.
Respostas Patrick Dowd