Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.
Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 124ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.
Dan Wainwright – “I’ll Come Running” – (Reino Unido) – [MINI ENTREVISTA]
– Sobre o que é a música? É difícil dizer com certeza. Acredito que seja sobre fazer sacrifícios e correr riscos no desconhecido da vida para conseguir algo que se deseja.
– Sobre o que você canta nos versos? Os versos contam a história de alguém que encontra o diabo, e o diabo diz ao narrador que conhece seus desejos mais profundos e pode realizá-los. No entanto, ao fazer isso, o narrador perderá algo querido quando se concretizar. Ele aceita a oferta e vive com medo das consequências. Então, a música pode ser sobre ansiedade, talvez.
– Qual mensagem você quer transmitir ao mundo? Não tenho uma em particular. Minhas músicas são todas escritas sem um significado específico em mente enquanto as escrevo. Cabe ao ouvinte encontrar significado nelas. Acho que isso é verdade na vida; eu não sei o que a vida significa para você, apenas para mim. Então, você tem que fazer a sua vida ser sua.
– Em que situação e por que essa música surgiu? Eu estava apenas brincando com alguns acordes simples e coloquei algumas letras de tipo música romântica, que era o refrão “Eu virei correndo na sua direção, eu virei correndo de volta algum dia.” Enquanto eu ia dormir naquela noite, letras sobre o diabo surgiram, e quando juntei as letras do refrão e dos versos, a música romântica de repente desapareceu, adquirindo um tom muito mais sinistro. As letras do refrão passaram de letras de amor para letras provocadoras e assombradoras ao narrador.
– Há algo específico sobre esse lançamento que você gostaria de destacar? Sim. Passei minha vida superproduzindo música, me escondendo no processo. Mas neste álbum, decidi me permitir ser eu mesmo e gravar as faixas de uma vez, sem edições. Isso sou eu pura e honestamente como sou. A música não é separada de mim; ela é uma parte de mim.
Respostas Dan Wainwright
Mirja Palo – “Sáráhkkái” – (Suécia) – [MINI ENTREVISTA]
– É possível definir a música em algumas palavras? Uma voz com um tom confiante em algum lugar entre a música folk e o yojk. Uma música que dá uma sensação brilhante e hipnótica.
O que você disse para você enviar uma mensagem de texto ou o que você disse para você?
– O que a letra nos diz, o que há nos versos? Sáráhkkái é uma música sobre uma viagem pela natureza selvagem. Uma viagem no tempo e no espaço. Carregando uma criança. Quando a tempestade ruge, recorremos à deusa “Sáráhkká” para nos proteger e ajudar.
Eu vejo a situação da sua música e como ela está disponível?
– Em que situação esta música nasceu e como foi neste momento? Uma necessidade de colocar palavras sobre uma experiência traumática deu impulso a esta peça musical lírica contendo uma forte expressão tirada do meu mundo interior de emoções.
Os finlandeses têm o que há de mais lanseringen como você Skulle vilja lyfta fram?
– Há algo neste lançamento que você gostaria de destacar? O conteúdo esotérico e atencioso que nos guia pela mitologia Sami. É a música que conta e toca tanto emocional quanto historicamente.
O que é importante para a música e a cultura suecas?
– Qual a relação desta música com a cultura e música sueca? É uma música que se inspira e destaca a cultura Sami. A população indígena da Suécia que, como em muitas outras partes do mundo, tem sido oprimida e, portanto, incapaz de transmitir a língua e a cultura às novas gerações.
Respostas Mirja Palo
Leah Haworth – “To The Moon and Back” – (Reino Unido) – [MINI ENTREVISTA]
– Como você apresentaria essa música a um amigo antes que ele a ouvisse? Honestamente, eu simplesmente os levaria para um passeio noturno e jogaria. Tem uma vibração muito aconchegante e reconfortante e é muito saudável, embrulhado em uma bela balada acústica. Tem uma atmosfera realmente adorável, muito suave e tranquila.
– Que história você canta na letra? É uma espécie de história cronológica dos sentimentos que você desenvolve desde conhecer alguém novo pela primeira vez até realmente amar e cuidar dessa pessoa mais adiante.
– Como surgiu essa música, o que a inspirou? Foi depois que conheci alguém e fiquei tão encantado depois de conhecê-lo. Pouco tempo depois entrei no meu barracão e sentei com meu violão clássico e comecei a dedilhar alguns acordes agradáveis e relaxantes. Foi um daqueles em que a letra fluiu de mim com muita naturalidade, praticamente de uma só vez.
– Descreva essa música musicalmente? Musicalmente é muito descontraído, para mim é como uma balada acústica. É muito simples mas nesta música a simplicidade é a chave. É relaxante e tem uma sensação edificante, especialmente à medida que cresce. É muito natural e cru, o primeiro verso e o refrão foram gravados no meu estúdio e você pode ouvir a chuva lá fora entrando em meus vocais. Em seguida, entra em ação a versão produzida a partir do segundo verso. Para mim, é realmente como um abraço caloroso e aconchegante em seus ouvidos.
– O que a capa única simboliza? Eu simplesmente tenho um certo fascínio por todas as coisas do universo – a lua, as estrelas, os planetas, tudo isso. E as músicas chamavam para a lua e voltavam. Já tínhamos essa ideia de uma árvore na lua, então fazia sentido e eu adorei porque quem disse que não pode haver uma árvore na lua? Então desenhei uma borda e enviei para JC Concato da minha gravadora e ele me mandou de volta alguns desenhos digitais que ele tinha feito e esse se destacou para nós dois, realmente parecia comigo. É apenas um pouco de diversão criativa brincar com a lua e os aspectos humanos no espaço sideral.
Leah Haworth
Rachel Drew – “Old Friend” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– Como você apresentaria essa música a um amigo antes que ele a ouvisse? Esta é uma música sobre dizer adeus. É saber que grande parte da sua vida está acabando. É sobre dizer adeus com amor.
– Que história você canta na letra? Estou dizendo que sinto algo indo embora, mas estou feliz em ver isso hoje. Estou dizendo que sou grato por ver alguém agora, mesmo que seja o fim.
– Qual é a sua mensagem para o mundo? Aprecie o que você tem agora. Diga às pessoas que você ama que você as ama. E se você sente que algo está acabando, diga adeus com amor.
– Como surgiu essa música, o que a inspirou? Eu vi muitas coisas terminando quando escrevi a música. Na minha própria vida, na minha juventude e na transição para a velhice, nos meus círculos de amizade e na minha vida profissional. É uma música sobre mudança e aceitação de mudanças.
Respostas Rachel Drew
Bob Vogel -”You Are So Beautiful” (feat. Rosa Sharon) – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– Se fosse o caso, como você apresentaria esta música à um amigo antes dele ouvi-la? A música foi composta por mim, gravada por Joel Piedt e a maravilhosa performance vocal de Rosa Sharon. A música foi escrita como uma canção de adoração para ser cantada na igreja ou em casa.
– O que diz a letra? Qual sua mensagem ao mundo? A letra da música aponta o contraste inerente entre a glória e o lugar mais elevado de Deus e a humildade e humanidade de Jesus, onde ele veio como uma pessoa humilde e obedeceu a Deus até uma morte terrível e injusta.
– Como e por que esta música nasceu? Eu escrevi a música há alguns anos e cantei principalmente para mim mesmo em casa, mas finalmente tomei a decisão de gravá-la e lançá-la este ano.
–Há algo de curioso neste lançamento que você queira destacar? Fato interessante: morei no Equador por 12 anos e possuo uma fábrica de guitarras e um estúdio de gravação lá. Estudei arquitetura e música.
Respostas Bob Vogel