Revista Arte Brasileira Além da BR Playlist “Além da BR” #129 – Sons do mundo que chegam até nós
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Playlist “Além da BR” #129 – Sons do mundo que chegam até nós

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Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.

Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 129ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.

Nate Winter“Happy Cup (feat. Ce’Cile)” – (EUA)

Nate Winter - Happy Cup (feat. Ce'Cile) | Official Music Video

Em “Happy Cup”, o americano Nate Winter divide os vocais com a jamaicana Ce’Cile, ambientados por uma ficha técnica escolhida a dedo, integrada por membros das bandas Inner Circle, KC e Sunshine Band, e Third World. A música, que tem versos de amor, é um reggae pop de fácil absorção. “Happy Cup” foi composta por quatro mãos, dos vencedores de três Grammys, Native Wayne e Brian Jobson. Aliás, até mesmo o consolidado produtor Paul Fahkourie participou da introdução da música. A gravação de “Happy Cup” aconteceu no famoso Circle House, em Miami, Flórida. Confira!

MINI ENTREVISTAS

The Train Rockers“Black Sheep (Radio Edit)” – (Alemanha)

Em linhas gerais, o que é esta música? Nosso single “Black Sheep (Radio Edit)” é uma música atmosférica de rock alternativo que olha o mundo através dos olhos de párias e desajustados. Também simpatiza com muitas pessoas que conhecemos enquanto brincávamos nas ruas de muitas cidades da Europa, também em lares de sem-abrigo e em várias prisões.

O que a letra diz? As letras giram em torno de pessoas que perderam muito em suas vidas, seu amor, seu futuro, seus sonhos, seu significado, sua reputação, seus amigos. E que ganhou a miséria, os inimigos e um abismo para olhar. É sobre pessoas que não conseguem mais se olhar no espelho porque sentem vergonha de si mesmas e de sua condição. mas ainda há esperança para a “Ovelha Negra”, porque há.

Qual a fonte de inspiração desta música? A inspiração foi um capítulo triste em minha própria vida. Eu havia perdido meu amor e no mesmo momento ganhei um inimigo feroz. Minha vida parecia desmoronar. Eu me senti um pária, sentado sozinho em um bloco de concreto de uma cidade enorme… sem esperança e sem futuro, perdi muitos amigos… então murmurei uma oração para encontrar coragem novamente e palavras que pudessem ajudar as pessoas que se sentia como eu – cuspido e jogado fora. E então a caneta barata de “Ovelha Negra” estava acabando … Acho que era uma tinta preta 😉 E acredite ou não, ganhei coragem de novo… 

Qual a ideia do clipe? A ideia do clipe é simples…todos os membros da nossa banda tiveram situações de “Ovelha Negra”, pelo menos 90% de nós. Então a maioria de nós sabe como é quando você bagunça as coisas e é culpado por isso sozinho… então a cor preta em nossos rostos simboliza a culpa, mas também a culpa que as pessoas colocaram sobre nós. Mas o vídeo mostra também que os “Ovelhas Negras” não têm muito a perder e que podem ser muito fortes, se permanecerem unidos. O lugar é um lugar perdido em Munique, uma parada de trem abandonada… então também é um bom símbolo para o nome da linha. 

Musicalmente, como você a descreve? É uma mistura dinâmica e atmosférica de Rock Alternativo, com elementos Country, Americana e Pop, além de um pouco de Folk Irlandês. Mas também é fortemente influenciado pelas nossas culturas de origem inglesa, turca e alemã.

Respostas do cantor e guitarrista Frank

Michael Cates – “Get On It” – (EUA)

Você tem que apresentar esta música para alguém antes dela escutar. O que você diria? Eu diria: tenha a mente aberta e não baseie sua reação à música no título de uma música. Ouça sempre até o final, você pode se surpreender!

O que você diz na música? Como estamos tratando de jazz contemporâneo, não existe letra em si, porém, meu pensamento é que a letra convencional através do jazz se expressa através do instrumento principal contando a história. No meu caso, o saxofone fala claramente sobre diversão, emoção e tudo de otimista nessa faixa.

Qual a fonte de inspiração desta música? Esta é uma colaboração com o tecladista e produtor indicado ao Grammy, Greg Manning. Ele me deu 16 compassos para trabalhar e eu construí a música em torno de seus 16 compassos. Foi um processo estranho, mas quando deu certo deu um ótimo resultado.

Musicalmente, como você a descreve? Eu descrevo “Get On It” como uma faixa dançante/música do tipo pseudo-disco. Estou pensando que as pessoas vão se levantar e se mexer quando ouvirem isso!

Há alguma história ou curiosidade sobre o lançamento que você queira destacar? Apesar de ser uma gravação de estúdio, todos estavam gravando remotamente e em plataformas diferentes. Foi relativamente fácil e eu faria assim sempre. Randy Jacobs, o famoso guitarrista, estava em Los Angeles durante a gravação, e a certa altura estava em um cruzeiro de jazz tocando para Dave Koz, Greg estava em Las Vegas e na época eu estava em Dallas. Mesmo há 10 anos isto teria sido um desafio, mas como todos tinham os seus próprios gravadores digitais e diversas plataformas, conseguimos gravar tudo na mais alta qualidade disponível.

Respostas de Michael Cates

Yuxi“Duel” – (Reino Unido)

Em linhas gerais, o que é esta música? Este vídeo apresenta uma composição inspirada no choque emocional e intelectual entre a inteligência artificial (IA) e a criatividade humana.
inteligência artificial (IA) e a criatividade humana, destacada especificamente pelas vitórias históricas do AlphaGo sobre os campeões humanos de Go. Ele se aprofunda na luta sutil entre a precisão da tecnologia e a espontaneidade da expressão humana, incorporada na interação de um músico com um metrônomo. Em seguida, exploramos os antecedentes da integração da IA em nos esforços humanos, começando com seu triunfo no Go, um jogo que já foi considerado um bastião do intelecto humano. Essa jornada não apenas reflete sobre o impacto da IA em jogos estratégicos, mas também investiga seu potencial para transformar campos criativos como a música, onde a emoção e o sentimento reinam supremos sobre a análise computacional.

Há alguma mensagem por trás do instrumento? Distinto em sua composição, “Duel” evita os acompanhamentos e as harmonias musicais tradicionais, apresentando apenas os sons melodiosos da flauta de Yuxi justapostos com as batidas rítmicas de um metrônomo mecânico, ajustado para um andamento deliberado de 46. Essa configuração inovadora serve como um campo de batalha para um duelo emblemático entre a “pedra negra” (o solista) e a “pedra branca” (o metrônomo), simbolizando a intrincada dança entre a criatividade humana e a precisão da inteligência artificial.
Yuxi, por meio de sua flauta virtuosa, dá vida aos contrastes de intensidade, sobretons, vibrato, várias técnicas de respiração e a incorporação de sons não instrumentais, oferecendo uma experiência auditiva inigualável que desafia os limites convencionais da expressão musical.

Qual a fonte de inspiração desta música? A inspiração por trás de “Duel” se baseia nos conflitos intelectuais e emocionais destacados por conquistas marcantes da IA, como a vitória histórica do AlphaGo sobre campeões humanos de Go.
Esse cenário não apenas reflete a influência da IA em jogos estratégicos, mas também investiga seu potencial para revolucionar campos criativos como a música, em que a essência da emoção e da espontaneidade humanas são fundamentais.

Qual a ideia do clipe? Como um trabalho experimental, “Duel” está preparado para cativar e inspirar o público, convidando-o a se envolver com a complexa relação entre o espírito humano duradouro e o avanço incansável da tecnologia.

Há alguma curiosidade sobre este lançamento que você queira destacar? Em uma exploração audaciosa do nexo entre a Inteligência Artificial (IA) e a criatividade humana, o flautista Yuxi e o compositor Morten apresentam “Duel”, uma peça de arte sonora de vanguarda que que representa um marco significativo no campo da música experimental. “Duel” é um desafio ousado às estruturas e conceitos musicais tradicionais, enfatizando elementos inovadores e não convencionais que convidam os ouvintes a adotar uma perspectiva mais ampla e diversificada da música. Por meio dessa peça, Yuxi articula sua voz sônica única, incentivando uma reflexão reflexiva sobre a interação em evolução entre a tecnologia e a criatividade humana. “Duel” é mais do que uma peça musical; é uma exploração contemplativa do futuro da expressão artística em um mundo cada vez mais digital.

Respostas de Yuxi

Angie Twelve“I’m sinking” – (França)

Em linhas gerais, o que é esta música? “I’m Sinking” é a primeira música do meu álbum de estreia! Estarei lançando uma nova faixa a cada duas semanas, dando a vocês um gostinho dos diferentes sons e emoções da minha próxima música. Junte-se a mim nesta jornada enquanto mergulhamos na minha expressão artística, uma melodia de cada vez!

O que a letra diz? “I’m sinking” é uma exploração melódica dos reinos etéreos da autodescoberta e da dança enigmática entre sonhos e dúvidas. A imagem dos pés presos na areia movediça ilustra vividamente a luta para se libertar de desafios avassaladores, como se cada passo em frente se tornasse cada vez mais difícil.

Respostas de Angie Twelve

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