Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.
Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 150ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.
Angela Rector – “Promises Promises” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– O que diz a letra da música? A letra compara a vida a uma corrida muito longa. Às vezes parece que estou me agarrando à minha fé apenas com alguns cadarços esfarrapados, mas a esperança me mantém respirando e o amor me faz continuar.
– Qual é a mensagem dela para o mundo? Não posso fazer promessas sobre como as coisas vão se desenrolar, mas posso dizer como continuo (fé, esperança e amor) e onde coloco minha confiança (Deus que mantém todas essas coisas).
Espero que essa música dê às pessoas força para continuar, pois há esperança, todas as coisas difíceis e dolorosas não são para sempre.
– Como e por que a música surgiu? Nos últimos anos, houve muitas ocasiões em que senti que estava no fim de mim mesmo, no fim de minhas forças espirituais, emocionais e físicas. Consegui seguir em frente, pois me apeguei à minha fé, à minha esperança e fiz o melhor que pude para viver o amor de Deus. Eu queria descrever como era fazer isso enquanto lutava contra todas as coisas que estavam acontecendo em minha comunidade e no mundo. Um dia saí para correr e a batida e a melodia dessa música surgiram na minha cabeça, fui para casa e escrevi o resto.
– Musicalmente, como você define essa música? Essa música definitivamente terminou em um lugar indie-folk/country. O banjo tocado pelo meu produtor Paul Demer é realmente a força motriz e destaca a herança country/folk da qual estou cercado aqui no Texas. Algumas das harmonias que você ouve perto do final da música também são oriundas desse contexto country/folk. Eu brinco com alguns efeitos de baixa fidelidade e coloco a ponte e o refrão um sobre o outro, o que leva a música de volta ao espaço do indie/cantor-compositor.
– Há alguma curiosidade sobre o lançamento que você gostaria de destacar? Essa música é a última do meu EP de quatro partes chamado Preacher’s daughter. As outras três músicas tratam mais da luta e do desgosto, enquanto essa música, Promises Promises, é a conclusão de como eu consegui passar por todas essas coisas.
Respostas Angela Rector
The Stone Souls – “No Sense Of Time (It’s Alright)” – (Holanda) – [MINI ENTREVISTA]
– Se tivesse que apresentar esta música à um amigo antes dele ouvi-la, o que você diria? Escrevi uma música inspirada em todas as músicas dos anos 60 que ouvi na minha juventude, tocadas no toca -fitas do carro durante as férias de verão…
– O que a letra diz e qual sua mensagem? As letras são basicamente sobre amizade e confiança. Se você conseguir ver além de seus medos, descobrirá que os piores cenários em sua cabeça nunca acontecem e, mesmo que aconteçam, você será capaz de superá-los com seus amigos. A letra também representa uma colaboração de dois em uma jornada; aquele que desenha as linhas e o outro que anuncia a cor. Quando os dois personagens se libertam do ego e vivem de um sentimento de confiança profundamente enraizado; eles poderão viver livres e o tempo não os controlará.
– Como e porque esta música surgiu? No Sense of Time foi a segunda faixa que escrevi para nosso próximo EP: Riptide, baseado na história de um surfista que se muda do deserto do Arizona para a costa da Califórnia. Eu queria capturar o som surf-pop estridente dos anos 60 e combiná-lo com o garage- e o desertrock do The Stone Souls .
– O que simboliza a capa da música? A era de ouro do surfrock, mas também uma energia destemida de liberdade e confiança, capturada maravilhosamente pelo fotógrafo Morgan Maassen.
– Há alguma curiosidade sobre este lançamento que você queira destacar? No Sense of Time é a primeira faixa do nosso próximo EP ‘Riptide’, The Stone Souls se reinventaram neste álbum com novas harmonias vocais, uma produção mais em camadas com (pela primeira vez) tonalidades adicionadas e, acima de tudo, um energia edificante.
Todas as perguntas são respondidas por Theodor Versteegen, compositor do The Stone Souls.
Shaked Sanity – “Wake-Up Call” – (Dinamarca) – [MINI ENTREVISTA]
– Se tivesse que apresentar rapidamente esta música para alguém, o que diria? “Wake Up Call” é uma música poderosa de Shaked Sanity que mistura influências folk, rock e do Oriente Médio. Trata-se de superar a dúvida e encontrar força, apresentando um som sombrio e cinematográfico que complementa seus temas de empoderamento e cura.
– Qual a ideia da letra, o que a música diz? A letra de “Wake Up Call” explora temas de confronto e superação de traumas descartados. É uma jornada da vulnerabilidade à autoconsciência, incentivando, em última análise, os ouvintes a se libertarem do passado e a abraçarem a cura.
– Como esta canção surgiu, o que a inspirou? Esta música foi inspirada em experiências pessoais com um terapeuta desdenhoso que levou a um período de autorreflexão. Ele captura a jornada transformadora de reconhecer e superar os próprios desafios.
– O que a capa do single representa? A capa única traz a imagem de um livro enferrujado, com o desenho de um corvo na capa. Esta é a última música do episódio e a imagem representa o final do álbum e de um capítulo específico da vida.
– Há alguma curiosidade sobre este lançamento que você queira destacar? Uma observação interessante sobre esse lançamento é que essa música vai estrear em uma estação de rádio em Copenhague e vamos tocá-la ao vivo no festival Give na Dinamarca.
Respostas Shaked Sanity
Markus Fagerlund – “Follow Me” – (Suécia) – [MINI ENTREVISTA]
– Se você tivesse que apresentar essa música para um amigo antes que ele a ouvisse, o que você diria? Um tributo às músicas melódicas do indie/brit pop dos anos 90 com um toque de cultura americana
– O que dizem as letras e qual é a sua mensagem? É sobre relacionamentos e a importância de continuarmos apoiando uns aos outros nas situações boas e difíceis da vida.
– Como e por que essa música surgiu? Escrevi para minha esposa quando nos conhecemos, mas nunca a lancei. Agora, depois de 20 anos de casamento, eu descobri quando li algumas letras antigas que escrevi, refleti sobre elas e as reescrevi para descrever nossa jornada juntos pela vida.
– O que a capa da música simboliza? Para olhar para trás, para sua vida e ter orgulho de onde você está agora
– Há alguma curiosidade sobre esse lançamento que você gostaria de destacar? O fato de que eu escrevi há 20 anos e que agora é a hora e deve ser lançado. Para mim significa muito quando me obriga a refletir sobre uma grande parte da minha vida.
Respostas Markus Fagerlund
Flapjaques – “chicago lofi authority upbeat spring soul-fi city mini mix [trap beats, jazzhop, dusty work lo-fi]” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– Qual é a sua mensagem para o mundo? AUTORIDADE LOFI DE CHICAGO – BEATS VOCÊ PODE CRANK A LIL
– Como surgiu essa música, o que a inspirou? As batidas selecionadas para este mix estão entre as mais animadas e recentes do catálogo geral do Flapjaques, apresentando samples de soul brilhantes cortados no AKAI MPC, baterias lofi trap com bom gosto e nítidas e uma produção distintamente no estilo de Chicago, semelhante aos maiores produtores da cidade. como Kanye West e NO ID. Essas inspirações se mostram mais notavelmente em batidas como ‘the old way’ e ‘itsluv’, embora sua influência brilhe nas sutilezas de toda a coleção. Batidas como ‘novos amigos’ e ‘iniciantes’ baseiam-se neste estilo / nessas inspirações, proporcionando uma sensação nostálgica e ao mesmo tempo new age, única em Flapjaques & Chicago.
– O que simboliza e o que propõe a capa da música? Flapjaques vê seu trabalho, especialmente as batidas apresentadas neste mix, como traduções diretas da vibração/energia geral que ele experimenta diariamente através da bela arquitetura e da cultura vibrante de Chicago. Embora um pouco difícil de descrever, pode-se imaginar o cenário/momento de início perfeito para a vibração exibida aqui ao passar pelos vários e distintos bairros de Chicago.
– Há alguma curiosidade sobre este lançamento que você gostaria de destacar? Flapjaques espera continuar o impulso por trás do Chicago Lofi Authority à medida que o verão se aproxima, com planos de vários mixes mini e mais longos semelhantes por vir. Essas coleções de batidas manterão a energia distintamente de Chicago e mais otimista apresentada neste mix, proporcionando aos ouvintes uma alternativa produtiva e inspiradora às mixagens instrumentais mais comumente encontradas, muitas vezes downtempo e sonolentas, orientadas para estudo e relaxamento. Esta mistura e as que estão por vir são perfeitas para navegar com as janelas abertas, propinas descontraídas de verão ou qualquer ambiente elevado de primavera e verão.
Respostas Flapjaques