18 de maio de 2025

Conheça a incrível arte da jovem Bruna Alves

O dom nasce com a gente e leva tempo para nós descobrimos, leva tempo para nos entendermos. Temos que sentar e conversar com nós mesmos, aproveitar a fase de descobrimentos e sermos sinceros. Bruna Alves Cunha fez isso desde pequena, e encontrou o caminho na arte, tendo hoje, apenas 23 anos, nasceu em Ipatinga, Minas Gerais, no ano de 1996.

A HISTÓRIA CONTADA POR ELA

Sempre fui apaixonada por arte no geral. Sempre quis pintar e escrever, desde criança. Nesses anos de vida passei um tempo parada por depressão e também por trabalhar muito em outra área, ficava de 9 às 23h trabalhando como gerente. Mas este ano resolvi voltar com tudo, produzindo música, pintura em telas, artesanato e pinturas digitais. Também escrevi um livreto de poesias e estou escrevendo outros dois. Arte pra mim é uma terapia, além de serviço.

Me tranquiliza, me coloca nos eixos, emocionalmente falando.
Este ano eu resolvi me arriscar primeiro na pintura digital, pois não tinha materiais de pintura em casa, baixei o sketchbook da autodesk por hobbie e quando percebi estava trabalhando com isto. Minha rotina é puxada. Mas qualquer tempo que sobra, eu uso pra produzir. Seja música, poesia ou arte visual.

A maior dificuldade foi a depressão mesmo. Não tinha ânimo pra nada só pra trabalhar, era obcecada por serviço e trabalhava o tempo inteiro. Isso me gerou estresse, esgotamento e por um tempo esqueci quem eu era. Só vivia pro serviço, me cobrava demais. Não tocava mais, não pintava, não produzia nada de arte e via as outras pessoas fazendo ficava angustiada mas não tinha ânimo pra pegar e fazer. Desacreditava de mim e achava que era ruim. Minha mãe sempre me incentivou, eu já quis fazer faculdade de artes plásticas e ela sempre apoiou.

RESENHA

Bruna não parou somente em uma área na arte, pois, a arte realmente é uma terapia por conseguir expressar o que a alma sente, o que o coração está cheio. E quanto mais produzimos, mais nos sentimos bem, claro. Tem dias que paramos e dizemos ”chega, cansei”, porém, quando pensamos em parar e ficamos muito tempo sem, piramos muito. E a recaída vem, novamente criando arte, novamente sentindo paz, novamente alinhando pensamentos. 

A arte é uma forma de expressão clara, sem curvas, indo no reto, colidindo com um porte à 100 km. Bruna tem um talento e usa para inovar em algumas coisas, criando novos traços, usando algumas coisas a mais nos quadros, na arte digital. E o que dá mais credibilidade é a forma que quer expressar. 

A gente pensa em milhares de coisas, sabe? Quando estamos produzimos, há uma necessidade de entender melhor o que está fazendo, o que o coração está pedindo. Primeiro ouvimos em silêncio, depois passamos a fazer. Precisamos estar de peito aberto o tempo todo somente para compreender tudo melhor. A Bruna precisa continuar fazendo a arte dela, sem cessar, precisa investir nela mesma, precisa entender que fases ruins virão e até já vieram. O apoio é tudo, talento não falta, agora só pôr a paciência em prática!

As várias versões da “Balada do Louco”

No documentário “Loki – Arnaldo Baptista” (2008), o ex-mutantes Arnaldo Baptista é definido como “a própria personificação” do eu lírico.

LEIA MAIS

Lupa na Canção #edição19

Muitas sugestões musicais chegam até nós, mas nem todas estarão aqui. Esta é uma lista de novidades mensais, com músicas.

LEIA MAIS

O que acha de ser homem como sua avó foi? É o que sugerira composição

“Seja Homem Como sua Avó Foi (por Myriam)” é uma composição que foge de tudo que é comum. Se trata.

LEIA MAIS

“Minha jornada musical entre o Brasil e a Alemanha” – Um relato de Juliana Blumenschein

Sou Juliana Blumenschein, cantautora alemã-brasileira, nascida em 1992 em Freiburg, no sul da Alemanha. Filha de brasileiros de Goiânia, meus pais migraram.

LEIA MAIS

Grata à Deus, Marcia Domingues lança a canção “Feeling Lord”

“Feeling Lord” é a nova canção autoral da cantora e compositora paulistana Marcia Domingues. Com letra em inglês, ela revela.

LEIA MAIS

Uma história que esperou 200 anos para ser contada – Por Victor Mascarenhas

Há 200 anos, mais precisamente no dia 7 de setembro de 1822, nas margens plácidas do riacho Ipiranga, D.Pedro deu.

LEIA MAIS

CONTO: Fixação Autêntica e Gêmeas Idênticas (Gil Silva Freires)

Antônio Pedro estava casado havia mais de um ano e ainda não tinha aprendido a distinguir sua esposa da irmã.

LEIA MAIS

VÍCIO ELEGANTE – A história de um clássico de Belchior

  “Vício Elegante” é o nome do último álbum de estúdio do nordestino Belchior, lançado em 1996, e que sem.

LEIA MAIS

ENTREVISTA – Literatura de Renan Wangler reforça ancestralidade e luta da população negra

A população negra precisa estar conectada com a literatura, cultura e arte, dessa forma podemos estar conectados com a nossa.

LEIA MAIS