O disco que lançou Zé Ramalho (Matheus Luzi)
Em 1975, pela gravadora Rozenblit, Zé Ramalho lançava o álbum de músicas progressivas, “Paêbirú”, juntamente com Lula Côrtes. Um ano antes, o músico tocou na trilha sonora do filme “Nordeste: Cordel, Repente e Canção”, de Tânia Quaresma, na faixa “Martelo Alagoano”. Mas a grande sacada do compositor foi o lançamento de seu primeiro trabalho solo, álbum que leva o seu próprio nome. Em “Zé Ramalho”, o cantor que ficou conhecido como “Bob Dylan do Sertão”, entrou para as paradas de sucesso do rádio, principalmente com a icônica composição “Avôhai”, que acabou sendo a primeira a estourar nos programas radiofônicos. Em seguida, veio “Vila do Sossego”. “Chão de giz”, imortalizada em suas apresentações, seria mais tarde o cartão postal da discografia do cantor.
Bersote é filosoficamente complexo e musicalmente indefinido em “Na Curva a Me Esperar” (Matheus Luzi)
A existência é pauta carimbada na música brasileira, como apontamos nesta reportagem de Jean Fronho (“Tom Zé já dizia: todo compositor brasileiro é um complexado”). E este é o caso também de uma nova canção do cantor e compositor carioca Bersote. Batizada de “Na Curva a Me Esperar”, a música coloca Bersote, à beira dos seus 30 anos, como um homem questionador, que não compreende muito bem o seu “eu” do futuro, aquele que o aguarda na próxima curva. Este tom de “indefinido” e “imprevisível”, se assemelha ao da sonoridade de “Na Curva a Me Esperar”. Isso porque o próprio Bersote se atropela quando tenta explicá-la. Para ele, a canção segue o similar triunfo caminho de muita coisa na música popular brasileira, de que muitos sons são dificilmente definidos com clareza e exatidão. Ele, porém, arrisca dizer que se trata de uma “bossa-nova-bolero moderna com pegada pop”, uma definição que, sinceramente, permanece sendo reagida com interrogações.
Rogério Skylab: o feio e o bonito na MPB (Luiz Castelões)
Criador do estilo “punk-barroco” (o punk que se expressa através de contrastes), o compositor Rogério Skylab (1956 -) é um exótico na ensolarada cena carioca: ele não bronzeia, não malha e é formado em Filosofia!
Por isso, sua música só decolou depois de uma passagem pela cidade de Nossa Senhora de Juiz de Fora, paraíso underground subtropical onde as árvores são docemente substituídas por cimento e os passarinhos são engaiolados em massa.
Conhecimento abre horizontes (Clarisse da Costa)
Durante anos a ignorância era atribuída a falta de conhecimento e estudo. Mas não ter conhecimento ou estudo não é uma condição. Nenhuma pessoa escolhe estar nessa condição.
Para muitos a ignorância tem duas vias, a desinformação e má informação. Segundo alguns dicionários a ignorância é o estado de quem não está a par da existência ou ocorrência de algo.
Autor publica livro de fantasia sobre a 3ª Guerra Mundial na América do Sul (Kaique Kelvin)
O autor brasileiro Pedro Reis, publicou ano passado, um livro de fantasia e ficção científica, onde a ideia de uma catástrofe mundial ganha destaque. Em uma era futurista, ano 2241, a população mundial vive em um planeta destruído pela guerra e ganância humana, com isso os protagonistas da história precisam lidar com esse mundo novo e com seus próprios sentimentos.
O poderoso Chefão, 50 Anos: Uma Obra Prima do Cinema contemporâneo (Tiago Santos Souza)
“Eu vou fazer uma oferta irrecusável”
“Um homem que não se dedica a família jamais será um homem de verdade”
“Essa é minha família, Kay. Não sou eu.”
“Deixe a arma. Pegue os Cannoli.”
“Fredo, você é meu irmão mais velho e eu te amo. Mais jamais fique do lado de quem está contra a família, entendeu? Jamais.”
Estas são algumas das frases que foram imortalizadas neste filme. Ele dialoga diretamente com quem assiste. A maneira como a história te conduz a um mundo de violência, conspirações, traições, respeito, honra, família e principalmente lealdade, é feita com maestria. Não há vilões ou heróis na história. Apenas seres humanos. Isso Cria em sua mente elementos que podem ser lincados a sua vida pessoal. Como o fato de você querer proteger aquilo que você ama.
Lupa na Canção #edição20
Muitas sugestões musicais chegam até nós, mas nem todas estarão aqui. Esta é uma lista de novidades mensais, com músicas novas, quentes, diferentes. A seleção é eclética, serve para todos os gostos. É importante ressaltar: que as posições são aleatórias, não indicando que uma seja melhor que a outra; essa lista é atualizada diariamente, até o encerramento do mês.