9 de fevereiro de 2025

Lupa na Canção #edição11

Muitas sugestões musicais chegam até nós, mas nem todas estarão aqui. Esta é uma lista de novidades mensais, com músicas novas, quentes, diferentes. A seleção é eclética, serve para todos os gostos. É importante ressaltar: que as posições são aleatórias, não indicando que uma seja melhor que a outra; essa lista é atualizada diariamente, até o encerramento do mês.

Em álbum de estreia, Caike Souza vai de Gonzaguinha a Zezé Di Camargo & Luciano

Caike Souza é um jovem cantor e compositor seguido e aplaudido por milhares nas redes sociais. Sua estreia nas plataformas de streaming aconteceu em 2018 com o single “Nada Clichê”. Desde então, acumulou números significativos de ouvintes e prestígio. Agora, o artista, em parceria com o projeto Acústico Imaginar, lançou o seu primeiro álbum. “Acústico Imaginar – Caike Souza” é um disco quase que exclusivamente de releituras, com apenas voz, piano e sanfona.

Gravado em Fortaleza, o álbum tem novas visões para clássicos como “Sangrando”, “Meu Mel”, “Deslizes”, “Codinome Beija-Flor”, “Você Vai Ver”, “Onde Deus Possa Me Ouvir”, “À Primeira Vista”, entre outros. Ainda há espaço para “Você Foi”, a única faixa autoral.

O álbum está disponível em todas as plataformas e em audiovisual no Youtube.

VICTIN, artista que une rap e letras cristãs, lança novo single

Música gospel e rap, dois gêneros ainda vistos como antagônicos, se unem na carreira artística de VICTIN, cantor e compositor que faz das temáticas cristãs a força de suas composições. O cara já realizou dez lançamentos fonográficos, incluindo um EP e um álbum, o que rendeu milhões de views e um número significante de ouvintes mensais nas plataformas.

O mais recente trabalho do rapper é “Ninguém Me Entende”, lançado no início deste mês. A música é sobre o sofrimento humano, a dor do próprio artista, e aquele momento em que dizemos “ninguém me entende”. O tema é, no entanto, acompanhado pelo evangelho e, assim, por uma mensagem otimista, de confiança em Jesus Cristo, aquele que “te entende”. Em resumo, o rap, ao longo de toda letra, alerta que a felicidade está em Deus e não nas coisas do mundo.

O single abre caminho para o próximo álbum que VICTIN lançará, um trabalho diversificado musicalmente e dito como o mais intenso deste artista de apenas 22 anos.

“Acreditar em si mesmo” é a mensagem do novo single de $abba

– Primeiramente, apresente-se. Olá! Me chamo Renan, sou baterista, cantor e compositor. Músico desde os 12 anos, iniciei minha carreira tocando com diversas bandas e hoje produzo meu projeto solo autoral intitulado “$abba”

– Explique-nos essa ideia de unir o Emo Rap e o Pop Punk. Unir esses dois estilos musicais é algo bem natural pra mim, por serem dois estilos musicais que eu amo. Comecei a me envolver com a música tocando bateria com bandas de pop punk/emo e ao mesmo tempo assistindo a videoclipes de hip-hop na Mtv Htis. Meu objetivo principal sempre foi criar algo novo com que eu me identificasse…

– O que diz a letra de “Look Into My Eyes”? Qual sua mensagem? Essa música fala sobre coragem, deixar os sentimentos que bagunçam a mente e as incertezas de lado e acreditar em si mesmo. É como se fosse uma carta pra mim mesmo, me acordando e me dando forças. Ela foi escrita em um momento de dor e um turbilhão de pensamentos caóticos, e em meio a tudo isso consegui canalizar toda essa energia em forma de música.

– O que podemos esperar do futuro próximo de $abba? Muitas fusões de estilos musicais e um “sopro de ar fresco” em cada lançamento, sem falar de muitas linhas de batera somados com beats eletrônicos, eu amo isso!

Respostas de $abba

Lucas Adon e seu baião para Madalena

– Em resumo, o que é esta música? “Madalena” é uma homenagem instigante ao nascimento da nossa primeira filha, minha e de Carol Tavares, mãe e também compositora da faixa. É uma ode à esperança e à oportunidade de perseverar.

– Por que e como esta música nasceu? É uma música contextualizada nos anseios e receios de ter uma filha mulher numa sociedade machista e também durante a pandemia de Covid-19, já que ela nasceu uma semana antes do confinamento. Nasceu da mistura de incerteza com esperança. 

– Comente sobre a sonoridade do single, as referências. Nasce no baião, dando referência aos bisavós maternos de Madalena, que eram nordestinos. E entra no rock n’ roll, que sempre teve grande impacto na minha construção. Como Paulista que sou, meu norte sempre foi misturar tudo mesmo, na antropofagia, no violão de Lenine. 

– Há alguma curiosidade ou história interessante sobre este lançamento? Foi uma gravação Intercontinental feita com músicos de muitos lugares. A maravilhosa Bruna Caram no acordeon, de São Paulo, meu pai no contrabaixo, de Pouso Alegre/MG, e o baterista Gabriel Guilherme, de Sampa também. A cereja foi a Jeca na voz (natural de Sergipe, estado de um dos bisavôs de Madalena, e radicada em Barcelona), porque a Jeca era babá da Madalena e sempre teve uma conexão fortíssima com ela. O clipe também foi um acerto, como uma retrospectiva daquele 2020, daquele momento nosso e da humanidade. Feito propositalmente de forma bem caseira, porque não podíamos nos arriscar muito em meio à pandemia e queríamos levar essa intenção ao audiovisual. 

Respostas de Lucas Adon

“Maria Bethânia”, canção de Caetano Veloso, é regravada por Arícia Mess

De volta ao Brasil, após três anos em Londres e por toda Europa, a artista niteroiense Arícia Mess apresentou sua releitura de “Maria Bethânia”, canção composta por Caetano Veloso no caloroso ano de 1971. “A canção conversa com nosso tempo onde tudo se destrói e reconstrói e nosso país renasce após quatro anos de devastação.”, diz a cantora em referência a atemporalidade de “Maria Bethânia”.

Com produção musical do guitarrista Guilherme Held e sintetizadores de Carlos Trilha, o single está disponível desde o recente dia 24 de março em todas as plataformas de streaming, via selo alemão Korokoro.

A nossa relação com os livros 

Como diz um autor anônimo, “a leitura nos traz amigos desconhecidos”, e de alguma forma inesperada constrói essa relação “leitor.

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