Muitas sugestões musicais chegam até nós, mas nem todas estarão aqui. Esta é uma lista de novidades mensais, com músicas novas, quentes, diferentes. A seleção é eclética, serve para todos os gostos. É importante ressaltar: que as posições são aleatórias, não indicando que uma seja melhor que a outra; essa lista é atualizada diariamente, até o encerramento do mês.
Canção delicada e suave de Léo Fressato ganha vida na interpretação de Às Marias
Às Marias, duo que vem de encontro à nova geração da MPB, lançará muito em breve seu primeiro EP. Antes, os artistas vão lançar uma série de faixas em formato de singles, e o primeiro é justamente “Arapuca”. A canção composta por Léo Fressato (compositor de “Oração”, da A Banda Mais Bonita da Cidade, e de outros hits) é mais uma de amor e que pode ser interpretadas por diversos ângulos. As outras faixas também são assinadas por Léo Fressato, e uma das canções por Jenni Mosello (autora de sucessos de artistas como Iza, Juliette e Luísa Sonza).
“Nosso primeiro EP só foi possível porque contamos com a parceria de grandes compositores, como o Léo Fressato, responsável por músicas como “Oração” da Banda Mais Bonita da Cidade e também por “Coisa Linda” do Tiago Iorc e tivemos a felicidade de compor em conjunto com a Jenni Mosello uma artista incrível que já fez músicas para cantoras como a Iza, Juliette e a Luísa Sonza.” Wanessa Siewert
“Nossas músicas falam de amor, das dúvidas, medos e (in)certezas que surgem ao longo de nossas relações, então nossas canções são um convite para ouvir a intuição. Todas as músicas tem metáforas e brincam com a língua portuguesa, então é gostoso de ouvi-las e perceber como cada uma das palavras foi escolhida para estar ali.” Guicah
Disponível na playlist “Brasil Sem Fronteiras…” e “MPB – O que há de novo?”
COLEÇÃO DE MINI ENTREVISTAS
Banda Magical Island e Diana Booker propõem uma ode musical à conexão humana
Em resumo, o que é esta música? De forma simples, é uma ode Musical à Conexão Humana. Sabemos que as linhas entre amizade e amor muitas vezes podem se tornar embaçadas… “Friends or Lovers” celebra a beleza da intimidade em todas as suas formas. Composta por Albert Adelmann, esta peça musical nos convida a explorar os territórios cinzentos do afeto humano, navegando com delicadeza entre as ondas da amizade profunda e as correntes apaixonadas do amor romântico. O uso criativo dos acordes, como Emin7 e Bmin7, promove uma jornada sonora onde o jazz encontra a poesia, proporcionando um pano de fundo perfeito para uma história de amor moderna. A letra da música é uma poesia honesta e direta ao coração. Através de palavras simples, mas profundamente evocativas, Albert Adelmann consegue capturar a essência pura da conexão humana – seja ela platônica ou romântica.
Qual a mensagem? A linha “Friends or lovers, through good and bad, We take the chance with no regrets” exemplifica perfeitamente a mensagem que Albert Adelman quis passar. Ele nos lembra que, no final do dia, é a genuinidade da conexão que realmente importa, não as etiquetas que colocamos nela. A ideia é perceber que a amizade floresce em amor em vice-versa. Amigos podem se tornar amantes, e amantes podem ser os melhores amigos!
Como surgiu esta composição? A música teve origem após um encontro entre dois adultos, um homem e uma mulher. Depois de horas de conversas online, eles finalmente se encontraram pessoalmente para um jantar. Durante esse encontro, ele entregou a ela uma poesia que explorava a possibilidade de como essa aproximação poderia evoluir. Após o encontro e uma noite de sono, ele decidiu enviar a poesia a Grecco Buratto, questionando se era possível transformá-la em uma canção. No segundo encontro, ela elogiou a poesia, mencionando que parecia uma canção. Ele ficou surpreso e explicou que havia enviado a poesia a um amigo para que ele a musicasse. Ela, surpresa com a coincidência, inicialmente duvidou, então ele sugeriu que poderia mostrar o e-mail que comprovaria sua ação. Entretanto, durante o segundo encontro, ela começou a se sentir mal, queixando-se de calor e expressando o desejo de voltar para casa. Na segunda-feira seguinte a esse final de semana, ela ligou para ele e comunicou que não era o momento de continuar, no entanto, mesmo diante dessa decisão, o movimento do universo já estava em ação. Como a força da gravidade que está presente em todo lugar do universo, a vontade de escrever canções havia impregnado a alma do escritor, Albert Adelmann.
E sobre a sonoridade/musicalidade? Trata-se de uma bossa nova, ou ainda jazz contemporâneo. O uso criativo dos acordes, como Emin7 e Bmin7, promove uma jornada sonora onde o jazz encontra a poesia, proporcionando um pano de fundo perfeito para uma história de amor moderna. A letra da música é uma poesia honesta e direta ao coração. Através de palavras simples, mas profundamente evocativas, Albert Adelmann consegue capturar a essência pura da conexão humana – seja ela platônica ou romântica.
Respostas de Sofia Andreis, representante do grupo.
Disponível na playlist “Brasil Sem Fronteiras…”
Maril Sil canta “uma crônica sobre o país da necropolítica” em sua nova canção
Em resumo, o que é esta música? Que pergunta difícil, brother… Musicalmente eu entendo que ela é um flerte entre o trap e o samba. “Bala na garganta”, apesar de uma harmonia que remete à MPB, super poderia ser um sambão. Eu vejo samba nela, mas eu e DJ Cuco, produtor musical e também compositor da música, optamos por trazer o trap como elemento sonoro. E olha só, o que é o rap/trap e o samba se não gêneros musicais que em suas letras trazem crônicas sobre o Brasil. Esta música pra mim é isso: uma crônica sobre o país da necropolítica.
Qual a mensagem e para quem você a direciona? Há sete anos, mais jovem, quando lancei minha primeira música eu acreditava em mensagens e transformações. O primeiro single que gravei, “Olhos Amarelos” (2006), eu assumia publicamente viver com HIV, algo que segue um tabu até hoje. Agora, mais maturada, tenho um olhar mais fatalista, algo mais próximo do meu conterrâneo Plínio Marcos que se colocava enquanto um “repórter de um tempo mau”. Acredito que a música é um pequeno registro em fonograma de parte do que vivemos, e que foge ao meu controle quem pode se interessar em “ler esta matéria”.
Como surgiu esta composição? Eu moro em São Vicente, na Baixada Santista, e estudava em Cubatão, também aqui na região metropolitana. Um dia, lá em 2016, eu estava no ponto de ônibus e começou a vir os primeiros versos na minha cabeça “a bala corre, o tempo come, a carne morta…”. Cheguei em casa, corri pro piano e tirei a melodia. De lá pra cá foi todo um processo, a música passou primeiro pelo produtor Theo Cancello e avançamos em sua composição e agora anos depois ela chegou às mãos do DJ Cuco que fez a produção musical e interveio também na composição. Eu falo que é uma música que levou sete anos para ficar pronta porque foi o resultado da criação de três artistas, em momentos diferentes, que resultou neste fonograma final que eu particularmente adoro.
E sobre a sonoridade/musicalidade? Eu e o DJ Cuco entendemos que a música caminha entre o Trap e a MPB, mas música é está coisa livre e maravilhosa, né? Cada artista e produtor podem dar a roupagem sonora que quiserem, e este foi o caminho que escolhemos para ela. Uma MPB que dialoga com a música urbana, ou uma música urbana que dialoga com a MPB? Não sei…
Respostas de Maria Sil
Disponível na playlist “Brasil Sem Fronteiras…”
A força e a constância do amor de Deus é a mensagem do novo single de William Torres
Em resumo, o que é esta música? “Forte é o Teu Amor” é uma canção que busca transmitir a poderosa mensagem do amor libertador de Deus. Ela é uma expressão da fé e da devoção que sinto em relação a esse amor incondicional que nos envolve.
Qual a mensagem? A mensagem central da música é a força e a constância do amor de Deus, que nos sustenta e nos guia mesmo nos momentos mais desafiadores da vida. Queremos inspirar as pessoas a acreditar nesse amor e encontrar esperança e conforto nele.
Como surgiu esta composição? Como se trata de uma versão em português, a música original em inglês foi escrita por Cory Asbury. Posso dizer que a composição de “Forte é o Teu Amor” nasceu de uma profunda reflexão sobre as experiências pessoais e espirituais. Foi um processo colaborativo em que tive a parcela feliz em “aportuguesar” a canção.
E sobre a sonoridade/musicalidade, o que você pode dizer? A sonoridade da canção combina elementos do pop contemporâneo com influências da música gospel, criando uma atmosfera emotiva e envolvente. O arranjo ao vivo captura a energia da performance e a conexão emocional com a audiência.
Respostas de William Torres
Disponível na playlist “Música Cristã – Novos Lançamentos”
Novo lançamento de Ina Magdala, une funk/groove americano e música brasileira
Em resumo, o que é esta música? “Agora Eu Sei” é uma viagem introspectiva sobre os altos e baixos que é a jornada de se acreditar em um sonho. O eu lírico reflete sobre a sua inocência no início do percurso, quando os obstáculos da realidade ainda não haviam encontrado a infinitude do plano mental.
A letra intimista é marcada por um refrão envolvente, que direciona a atenção do ouvinte para essa mudança de estado – de candura para o entendimento – pela qual o eu lírico passa, e pondera ser uma situação universal para todos aqueles que não blindam o que sentem.
“Agora eu sei, que o que se passa na mente é sempre tão diferente,
E o que eu passei, é o que passa toda gente,
Que não blinda o que sente”
Qual sua mensagem ao mundo? A mensagem principal da faixa é de que a perda da inocência é árdua, mas devemos manter a esperança para nos aproximarmos do ideal desejado. Com certeza existirão percalços na trajetória, de maneiras e lugares inesperados, mas a resiliência é imprescindível para alcançar nossos objetivos.
“A luta contra o ceticismo é urgente,
Ele se ergue com tentáculos pegajosos,
E sequestra a esperança necessária para mudar
Perder a inocência é entender, que nada é como parecia ser,
Mas que a vontade é força motora para se aproximar”
Em qual contexto ela surgiu? A composição nasceu na sala de estar do meu apartamento em São Paulo. A apelidada selva de pedra, com todas suas oportunidades, apresenta também inúmeras dificuldades e desafios para todos que aqui residem em busca de um sonho – o meu no caso mora na música, outro oceano de mel e fel, principalmente quando nos referimos à indústria.
Quando o chamado de viver pela música se tornou inegável, deixei de lado meu diploma de Economia, arduamente conquistado em NYC (NYU). No início da busca por esse sonho, não imaginava quantos caldos e correntezas iriam me desestabilizar. Em meio às tempestades, fui aprendendo a navegar. Hoje, após 3 anos de dedicação integral ao ofício musical, me considero mais madura, preparada e resiliente. “Agora Eu Sei” é uma condensação de tudo isso e mais um pouco.
E sobre a sonoridade, o que você fez? Referências musicais de funk/groove americano permeiam a composição, que une inspirações como Prince e Erykah Badu a minha essência brasileira. Trompete, saxofone e teclados swingados trazem à faixa magnetismo para a transmissão da mensagem principal da música – é preciso acreditar no movimento.
Além da parte melódica, a faixa conta com um trecho recitado, o que adoro fazer nas minhas músicas! “Agora Eu Sei” também foi Mixada e Masterizada em Dolby Atmos, uma nova tecnologia de áudio 3D que já está disponível pelo Apple Play e Tidal.
Respostas de Ina Magdala