12 de setembro de 2024
Listas de lançamentos

Playlist “Além da BR” #15 – Sons do mundo que chegam até nós

além da br

Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.

Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 15ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.

Jannike Klemmetsen – “The Way You Grow Up” – (Noruega)

O canto suave da cantora e compositora norueguesa Jannike Klemmetsen nos diz muito sobre sua segunda canção, “The Way You Grow Up”. Com delicadeza, profundidade e sabedoria, o single apresenta uma ideia existencial e otimista de Jannike, mas que claramente serve para todos nós, o que a torna, portanto, universal para os que preferem enxergar o bom da vida.

Veja o que a artista diz sobre: “é sobre crescer, e que a vida tem seus altos e baixos, e isso é cem por cento natural. Sempre me disseram que a vida às vezes pode ser injusta e problemática, mas acho que todos nós precisamos experimentar a vida como ela é para entender.”

Você pode escutar “The Way You Grow Up” em todas as plataformas de streaming.

Everything But The Everything“Never Said” – (Estados Unidos) – [MIN ENTREVISTA]

– O que deu origem a essa música? Como sempre, a linha de baixo lidera a carga. A partir do momento que eu tinha a música mapeada no baixo, era apenas uma questão de tempo para capturar e travar as ideias que a música me deu. Eu tinha mostrado a linha de baixo cedo para o Prêmio Sophia e ela gostou também. Nós poderíamos dizer cedo que seria uma música de rock e eu amo os vocais de Sophia na faixa.

– O que você tem nas letras? A música é aquele sentimento de separação justa, o tipo de dedo médio que acontece quando você intencionalmente levanta as mãos e para de lidar com pessoas ou situações que não são para você, e não te movem para frente. A linha “save face/save breath”/for a different night” encapsula aquela sensação de jogar a toalha sobre qualquer coisa ou alguém em sua vida que não seja um “foda-se sim” para economizar tempo para as coisas boas. Mas o contraste No segundo refrão, “Mesmo lugar/mesmo vestido/ sob uma luz diferente” captura isso também, as pessoas podem mudar seus modos ou sua dinâmica com você que mostram intenções negativas ou falta de apoio – um amigo se torna um espectador ou pior, e esses também são fardos que desabam dentro da música. Com apenas um toque de mesquinhez no pré-refrão.

– E o som e os arranjos? Isso eu definitivamente posso falar. O baixo é tão forte que meus primeiros instintos foram tocar uma guitarra maluca distorcida sobre ele. À medida que a música evoluiu, pude ver que a guitarra distorcida maluca não era o ajuste certo, então começamos a reduzi-la. Quando eu mapeio as músicas, noto que o que eu acho que é o verso ou refrão será diferente do vocalista e nosso produtor (Rex Shelverton) acha que cada parte é… As variações que Sophia entregou na música para mim são simples e moderno. Seu desempenho é excelente, pois abrange uma ampla gama de dinâmicas tanto na entrega quanto no ataque.

Respostas 1 e 3 da integrante Izzy e 2 da integrante Sophia Prise

Mary Clements“Bonne Nuit” – (Canadá)

Mary Clements é uma cantora e compositora canadense que, em suas músicas, exala ritmos como indie-folk, pop, clássico e até country. Em seu novo lançamento, a graciosa canção “Bonne Nuit”, parece que o gênero musical escolhido é sua própria característica artística.

“Bonne Nuit” também traz uma letra que, certamente, está longe do comum. Nos versos, a artista encoraja o ouvinte a um sono suave, livre de julgamentos sobre o dia, com versos que intercalam entre o francês e o inglês. Segundo Mary, a mensagem é a de cultivar a auto aceitação dos problemas e desconfortos de nossos demônios internos e da louca-louca vida.

Escute!

Claire Davis“Long Gone” – (Canadá)

Da cidade canadense Toronto, a cantora e compositora Claire Davis dá sequência a sua carreira fonográfica iniciada em 2020. Trata-se do single “Long Gone”, que chegou aos streamings pelo selo LRK Records. A música é uma das faixas do próximo lançamento completo da artista, que cravou intensamente sua identidade com o EP “Thrive”, entregue em 2021 com uma sonoridade que uniu o soul dos anos 1960/70 e outros elementos.

“Long Gone” é uma canção de poder interno, este que pode dizer o nosso valor e, assim, nos afastar de pessoas malfeitoras ao nosso coração. Veja o que Claire diz a respeito: “‘Long Gone” é sobre saber que merecemos mais do que qualquer situação ou relacionamento que está diminuindo nossa alegria. Eu realmente queria que essa faixa refletisse a atitude de “sem bagunça” que acho que todos devemos ter quando se trata de proteger nosso valor e amar a nós mesmos. Ter meus três melhores amigos cantando os vocais”.

A faixa, que foi composta pelos conterrâneos Kyla Charter e pelo produtor Scott McCannell, está disponível em todas as plataformas digitais desde o dia 7 de outubro.

Lucifers Beard “The Guy With A Black Eye” – (Reino Unido) – [MINI ENTREVISTA]

– O que originou esta música? Passei por um cara, com uma prancha de skate debaixo do braço e um enorme olho roxo! Ele exalava confiança e realmente possuía seu olho roxo. A maioria das pessoas que você encontra com aquela lesão infeliz no show, é bastante subjugada em sua linguagem corporal e envergonhada. Isso me fez começar a pensar em uma personalidade e uma história em potencial para ele.  

– O que você traz na letra? A letra tecem dentro e fora de diferentes perspectivas do cara com um olho roxo. Seus pais, as pessoas que o encontram e as repercussões dessas diversas experiências.

“Você o amava e o ensinou, mas agora ele está brigando” / “ Dê uma espiada, mas não olhe nos olhos, trancado e pronto para morrer!”

Eu acho que a letra durante o refrão, focam naquele desejo que a maioria das pessoas tem ocasionalmente. Ser genuinamente capaz de manter esse tipo de confiança e uma atitude de fazer ou morrer. E não de uma sensação de que “algo ruim” aconteceu e eu não me importo mais. De uma perspectiva de que eu realmente não me importo, lide com isso!

“Eu quero viver como o cara com um olho roxo, um homem de três fodas, e não quebrado!”

– E os arranjos sonoros? Eu normalmente não tenho um conceito de uma música antes que a música tenha sido escrita. A música geralmente conduz qualquer narrativa para mim. Então, quando eu tinha esse personagem na minha cabeça, comecei a tocar acordes de guitarra rápidos sem rumo e tudo se encaixou rapidamente, pensei em tentar colocar uma ponte ou outras seções, mas conceitualmente parecia certo ser um curto agressivo e música forte!

Isso me lembrou um pouco a banda The Hives, então durante o processo de gravação, eu realmente queria alguns tons de guitarra sujos para agressividade e energia. Eu corri os vocais em paralelo com as tomadas vocais originais, através de um pré-amplificador no ganho máximo que soou sujo e distorcido, mas ajudou a dar um pouco de vantagem à gravação vocal! Espero que tenha funcionado! A introdução e o final das guitarras foram uma reflexão posterior no processo de arranjo, para representar a natureza espiral e fora de controle do cara com um olho roxo. Achei que era uma maneira mais divertida e interessante de começar também!

Respostas de Lucifers Beard

Split Aura“The Golden Gun” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– O que inspirou a composição dessa música? Ter um amor não correspondido por alguém que tem um poder sexual sobre você.

– O que você retrata nas letras? O ciclo diário de tentar, sem sucesso, resistir a eles todas as noites e sentir-se arrependido todos os dias. A “Golden Gun” é uma metáfora para o fascínio sexual como arma, e é uma referência ao filme de James Bond “The Man With the Golden Gun”. Tudo isso é em parte irônico e em parte sincero. Todos nós já estivemos lá, certo? Eu sei que eu… infelizmente, dezenas de vezes. Meu corpo está crivado de balas de ouro. É um milagre que eu ainda esteja vivo!

– Qual é a mensagem? Proteja seu coração de quem em sua vida está segurando “A Pistola Dourada”.

– Comente sobre o som do single. Bem, estou tão feliz que muitos de nossos fãs do Brasil parecem gostar dessa música. A linha de baixo, harmonias, melodia e ritmos são baseados no maravilhoso gênero de música Bossa Nova da sua nação. Especificamente João Gilberto, e sua música que fez grande sucesso nos EUA na década de 1960. O álbum Getz/Gilberto, especificamente, tem sido uma grande influência na minha composição. Obrigado, Brasil!

Respostas do integrante Robert Fanelli

Dalton Cyr“Happy” – (Estados Unidos)

O novo single do cantor e compositor norte americano Dalton Cyr é simples, mas profundo. Intitulada “Happy”, a canção de indie pop trabalha com um relacionamento findado com versos melancólicos. “Eu escrevi essa faixa para capturar aquela sensação de jogar o jogo ‘e se’ depois que um relacionamento termina”, explica Cyr. “Às vezes, ver um ex feliz pode te matar – não que você queira que ele sofra, mas que você não pode dar essa felicidade a ele.”

“Happy” é a continuidade de um artista que iniciou sua trajetória fonográfica em 2012 com o álbum “I’II Be There”. Desde então, o cara realizou vários lançamentos, num jogo que, segundo o comunicado de imprensa, “combina as sensibilidades pop de Justin Timberlake e Ed Sheeran com as influências do rock de John Mayer”, e ainda acrescenta que, mesmo assim, “ele não é uma cópia de ninguém e marcha ao ritmo de seu próprio tambor”.

Karen Harding“Letter To My Friend” – (Austrália)

A carreira fonográfica da australiana Karen Harding iniciada em 2021 segue quente com a chegada do single “Letter To My Friend”, o sétimo deste ano, e a faixa final do seu novo EP. Nesta novidade a artista tem uma mensagem de dias melhores, depois de processar notícias difícil e desagradáveis. “A música é um apelo para que as coisas melhores e uma jornada para o reconhecimento da força que essas pessoas já possuem”, diz o comunicado de imprensa da artista.

Segundo ela, a faixa é a mais sincera e potente do EP. “A música foi escrita em um momento em que tantas pessoas ao meu redor estavam ficando doentes e recebendo notícias difíceis. Estando durante os bloqueios do Covid, não pude estar lá durante esses tempos. Essa música foi minha maneira de processar as emoções que eu estava sentindo e me levou ao ponto em que pude ver sua força para superar esses desafios.”, contou Karen.

“Letter To My Friend” encerra a série de lançamentos de Karen a respeito do seu EP de estreia, que deve ser lançado definitivamente nos próximos meses.

Herman Hitson – “Let The Gods Sing” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– O que a letra de “Let The Gods Sing” nos diz? Estamos falando sobre os Deuses. A maneira como vejo Deus é através da música e da natureza. Deixe os deuses cantarem. Isso é música. É disso que eu estava falando. Eu não estava falando sobre nada lá em cima. Assim como Jesus e o resto deles falando sobre os 12 discípulos – e a música tem 12 notas. Andando no deserto por 40 anos; há 40 tons na música. Essa é a luta que os músicos têm, tentando encontrar seu caminho na música. Eu vejo Deus nas árvores. Eu vejo Deus nas nuvens. A única maneira de você ver Deus é através da música e da natureza. Às vezes você vê as árvores balançando com a coisa rítmica. Seus ouvidos e seus olhos precisam estar afinados para ver o ritmo e saber que é o ritmo de Deus. O vento está fazendo isso e parece que as árvores estão dançando.

– Como foi construída essa sonoridade e arranjos? Com esses caras, Bruce e todos os músicos, cara, eles eram ótimos. Eu me dava muito bem com aqueles caras, como uma família. Todos nós nos apegamos uns aos outros e o espírito estava lá. Não nos levou nenhum tempo para terminar as músicas. Eu escrevi alguns e colaboro em alguns lá. “Let The Gods Sing”, gravei em 66. Foi quando eles estavam falando sobre Hendrix e eu. Eles associavam minha música com Hendrix. Eu meio que mudei aqui. A outra se chama “Suspicion”, que também estava no álbum. Coloquei neste álbum aqui. Era assim que o espírito estava funcionando. Tudo foi ótimo. Espero que em breve possamos fazer um show juntos.

– Comente o clipe, que é, inclusive, incrível! Adorei o vídeo. O cara ele fez um ótimo trabalho, cara. Fizemos muita caminhada, muita movimentação, lugares diferentes para fazer o set e tudo ficou ótimo. Filmamos em Cabbagetown, por ali.

Respostas de Herman Hitson

Benedict Jay – “Yellow Bloom” – (Lituânia) – [MINI ENTREVISTA]

– O que é essencial nos versos de “Yellow Bloom”? A música descreve o curso da guerra na Ucrânia através dos olhos de um ucraniano. O início súbito, a longa continuação e a conclusão – cada um em cada verso. 

A letra mais importante é definitivamente o refrão

“Meu céu será azul

implacavelmente corajoso

e amarelo vai florescer

Meu céu será azul

meu espírito indomável

e amarelo vai florescer

Meu céu será azul

no túmulo do inimigo

o amarelo vai florescer”

O título da música e o refrão são uma brincadeira com as cores da bandeira ucraniana, que é azul e amarelo, portanto, “Yellow Bloom”. No contexto das canções, amarelo é a juventude e as crianças da Ucrânia.

– Qual é a mensagem da música? A música foi escrita antes da minha viagem à Ucrânia, onde me ofereci como tutora voluntária de crianças por cinco semanas neste verão. A cidade de Zaporizhzhya fica a apenas 30 km das linhas de frente ativas, embora não esteja ocupada – é por isso que muitas famílias de territórios ocupados próximos fugiram para aquela cidade. A atmosfera é definitivamente tensa lá embaixo, pois as sirenes do ar uivam todos os dias e à noite e ataques de mísseis acontecem regularmente, mas a cidade se adaptou melhor às circunstâncias da guerra. Eu estava me reunindo com cerca de 100 crianças todos os dias para dar aulas e atividades de música, boxe tailandês e inglês – eles adoraram e eu também, certamente era uma distração necessária para eles.

A mensagem da música é simples – os ucranianos estão do lado da luz, lutando por sua liberdade justa e inevitavelmente vencerão. 

– Existe alguma curiosidade ou história sobre este lançamento que seja interessante estar neste espaço? Após meu retorno, decidi iniciar uma fundação de caridade que fornecerá educação extracurricular às crianças afetadas pela guerra na cidade de Zaporizhzhya nos próximos anos. O trabalho já está em andamento com 15 crianças treinando boxe tailandês e 5 crianças aprendendo a tocar instrumentos musicais com professores e treinadores locais. Tirado do título da música, estou chamando de “Yellow Bloom Foundation”.

Estou planejando trazer algumas das crianças para o oeste e norte da Europa para se juntarem a mim no palco já no próximo ano também – será ótimo. 

Respostas de Benedict Jay

frantic“Home” – (Suíça) – [MINI ENTREVISTA]

– O que inspirou a composição dessa música? A música foi criada durante a pandemia. Numa altura em que passava muito tempo em casa com a sua família. “Estar em casa” também foi a verdadeira inspiração. Foi composta na forma clássica de cantor e compositor. Depois foi retrabalhada com toda a banda e gravada em estúdio.

– O que você representa nas letras? “Onde ursos e ovelhas podem conversar com baleias!” Essa letra é típica dessa música porque também é sobre passar tempo com as crianças. É sobre a capacidade deles de tirar você da vida cotidiana cinza. De pés quietos e com olhos grandes, eles de repente o puxam para seu mundo de fantasia e magia. É puro amor. Amor que faz sua casa.

– Qual é a mensagem? A música é uma ode ao “voltar para casa” e para casa. Do frio ao calor. Do estranho ao familiar. Aos seus amigos, à sua família e aos seus filhos.

Respostas de Michael Gysel

Kate Dineen“Invest” – (Irlanda)

Antes de se firmar qualquer relacionamento, diz os sábios que é necessário estar em paz consigo mesmo. Essa ideologia pode nos proteger de se entregar antes da hora, quando uma relação se inicia. São essas duas frases que podem dizer muito sobre o novo single da cantora e compositora Kate Dineen, a graciosa canção “Invest”. Vamos ouvir?

Angela Moss Poole“Speak To The Mountain” – (Estados Unidos)

Em trajetória fonográfica solo desde 2009 quando lançou o single “Born to Die Featuring Omega Forbes”, Angela Moss Poole, também executiva da gravadora familiar 141st Lane Music, chegou ao seu novo álbum em 2021, homônimo e bem aventurado ao longo de suas nove faixas. Dentre os destaques, está a canção “Speak to the Mountain”, a que abre o disco.

Com produção musical do produtor Fred Jerkins (vencedor do Grammy e Dove), a letra é baseada na escritura bíblica de Marcos 11:23. Encaminhada ao nosso coração com uma sonoridade quente, embalada pelo pop e jazz, e voz com groove ardente, a canção nos coloca diante de palavras que nos encorajam no caminho da fé e do encontro com Deus. “Espero que sua fé seja fortalecida e que você sinta a esperança, a força e a alegria do Senhor”, diz ela.

“Speak to the Mountain”, vale dizer, está disponível em todas as plataformas de streaming e em clipe no Youtube. Confira!

Sarantos“Believe in Yourself” – (Estados Unidos)

Autor de 12 álbuns como cantor, compositor e multi-instrumentista e de 6 livros na condição de escritor, Sarantos perpetua sua carreira fonográfica iniciada em 2015. A continuidade é com o single “Believe in Yourself”, com o qual o cara faz do seu universo gospel/cristão uma carta sobre “acreditar em si mesmo, independente da circunstâncias”. A novidade se soma às mais de 150 canções que Sarantos disponibilizou nas plataformas. Um prato cheio de músicas incríveis!

RotterDamn!“Dance Like Marin” – (Finlândia) – [MINI ENTREVISTA]

– Como surgiu “Dance Like Marin”? A música “Dance Like Marin” nasceu muito rapidamente. No final do verão na Finlândia, houve um alvoroço sobre as danças e festas de nossa primeira-ministra Sanna Marin. No começo eu tentei me impedir de dizer “não faça disso uma música”. A partir daí, porém, foi obrigado a parar. Primeiro esse padrão de sintetizador/baixo veio à mente e depois os vocais do vocoder no refrão. Demorou 10 dias desde os primeiros pensamentos sobre a música até o fato de que a música já estava sendo carregada no Spotify.

– O que você diz na letra? Há alguma mensagem? O objetivo da música é trazer uma sensação boa; outros pensamentos podem então ser encontrados nos pensamentos do ouvinte. Claro, a música também tem o objetivo de levar as pessoas à pista de dança depois de tempos difíceis.

– O que o single diz sobre você e sua carreira artística? “Dance Like Marin” já é meu segundo single lançado no outono de 2022. Há pouco mais de um mês, saiu a música funk, soul e disco “Dance! Dance! Dance!”. Este ano haverá pelo menos mais uma música, que foi feita em colaboração com um DJ e um artista. Então esse “tema de dança” pode mudar para tópicos um pouco mais sérios nas letras.

Como artista, tenho uma longa experiência no rock como guitarrista e cantor. Machuquei minha mão em um acidente de moto. A cirurgia na mão e a pausa nos shows trazida pelo corona me fizeram pegar sintetizadores, e a partir daí comecei uma carreira na música ainda mais leve.

Respostas de RotterDamn!

Mychael Gabriel – “Let There Be Light” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Conte-nos como surgiu essa música. Qual é o seu contexto? Eu amo ideias polissemânticas dentro de narrativas e letras (tendo mais de um significado). Um conceito para o álbum “Gênesis” como um todo é parte da alegoria bíblica. Este tema se transformou em um catalisador que inspirou muitas músicas do disco. As primeiras palavras que Deus falou na Bíblia foram “Haja Luz”. Quando tive essa percepção repentina, escrevi a música inteira em trinta minutos.
– O que os versos nos dizem? De um sentido alegórico, “Haja Luz” deve ser visto da perspectiva do próprio Deus – falando sobre Seu poder de criação. Em um sentido mais polissêmico, a música é uma música de rock sobre ter uma voz interna de confiança, sentir-se inspirado e ter uma atitude de abandono imprudente. Desperte a Luz em si mesmo.
– Por favor, comente sobre o som e os arranjos da música. Foi importante para mim começar o álbum com uma declaração, um “bang” – em termos de som, letras e vibe. Quase todas as músicas que escrevo são feitas com sentimento em mente. O que eu sinto dentro dessa música ou ideia está me comunicando? Como quero que o ouvinte se sinta? Imediatamente eu soube que essa música estava clamando por guitarras barulhentas, baixo intenso e um groove matador. Inspirado no rock dos anos 70 – “Let There Be Light” é uma carta de amor para tudo isso.

Respostas de Mychael Gabriel

The Replicants“Afterall” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Qual foi o ponto de partida para a composição desta música? [Resposta de INGSTAR] Skeelo e eu estávamos escrevendo em nosso estúdio em Nova York e tivemos essa ideia. Nós dois estávamos ouvindo muito o disco de Robert Plant / Alison Krause “Raising Sand” na época – nós dois amamos música americana / folk / rock – como é atemporal, que você pode ter uma música com som retrô, mas ainda assim fazê-la soar novo e fresco. Então nós tivemos essa ideia sobre um cara perder sua namorada e isso se transformou em uma coisa do tipo Everly Brothers que parecia se encaixar perfeitamente na música.

– O que os versos de “Afterall” nos trazem? [Resposta de SKEELO] Os versos de “Afterall” são meio engraçados e irônicos. O cara que acabou de perder sua garota nunca viu nenhum dos sinais – ignorou-os se você preferir – não posso acreditar que ela o deixou e depois que tudo estiver dito e feito – ele a aceitaria de volta!

– Arranjos e som muito interessantes. O que você pode dizer sobre isso? [Resposta de SKEELO] Como Ingstar estava dizendo, estávamos ouvindo muito o disco de Robert Plant / Alison Krause “Raisin Sand” e nós dois amamos T Bone Burnett, que produziu esse disco. [RESPOSTAS DE INGSTAR] Sim! Nós amamos T Bone Burnett! Como ele pode fazer um som retro tão novo e fresco e tão interessante! Então, à medida que “After All” se desenvolveu e se tornou essa coisa do tipo Everly Brothers, sentimos que fazer uma produção muito retrô tornaria a música, ironicamente, muito fresca.

Respostas do integrante Skeelo e Ingstar

The Lost Weekend“You Are” – (Dinamarca)

A banda dinamarquesa de rock alternativo The Los Weekend fez no dia 30 de setembro o lançamento do seu álbum de estreia, intitulado “Radiance”, com doze faixas autorais que foram comparadas ao som de bandas como Dinosaur JR, Stones Roses e My Bloody Valentine. Entre as canções está “You Are”, a que iremos indicar como um caminho para você conhecer este explosivo álbum. “You Are” não foi selecionada a toa, é uma canção de peso, marcante e apropriada para você compreender a ideia artística da The Los Weekend e do disco “Radiance”. Confira!

Alpha Pet“TV Personality” – (Suéia) – [MINI ENTREVISTA]

– Sobre o que é a letra? As letras são sobre os rostos que você vê na TV – e como eles geralmente não são os santos de Deus, embora muitas pessoas tendam a acreditar nisso. As pessoas parecem reagir da mesma maneira toda vez que alguma merda nova é desenterrada sobre um rosto familiar que você vê na TV. A primeira frase do refrão reflete isso: “Oh, isso é um choque – ele não é o homem que pensávamos que ele era”.

– Qual é a mensagem da música? Acabamos de nos cansar de todo o circo de como uma personalidade da TV é pega com algum comportamento inapropriado sério e como a narrativa parece ser a mesma todas as vezes. Além disso, a mensagem da música é como a fama muitas vezes corrompe celebridades – masculinas – e como elas parecem adotar suas próprias regras. Até serem pegos e gritarem.

– O que este lançamento diz sobre a banda? A Alpha Pet é capaz de escrever um bom refrão.

Respostas do integrante Joakim

Psych-O-Positive“Red Knee Socks” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– O que deu origem a esta música. A música é uma peça reflexiva sobre o ano de 1975. É uma jornada de consciência através do devaneio nostálgico de uma estudante católica dividida entre o perfeccionismo e o desejo.  

– O que você traz na letra? A letra e o estilo são muito parecidos com a forma como Patti Smith as entregaria.  

– E o som e os arranjos? Somos uma banda de cinco peças. Temos 2 guitarras um baixo sitar e uma bateria. A música foi produzida por Greg Talenfeld. Ele basicamente pegou discos brutos e criou a música. 

Respostas de Psych-O-Positive

Abri“Higher (Breathe Easy)” – (Emirados Árabes Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– O que originou essa música? Essa música surgiu como uma forma de superar a depressão. É uma música positiva sobre se levantar para que você possa levantar os outros com você.

– O que vocês trazem na letra? A letra é sobre positividade! Manter-se de bom humor e trazer seus entes queridos na jornada.

– O que dizer da sonoridade e arranjos? A instrumentação é bem disco, mas atualizada para a pista de dança moderna. Há um pouco de influência do samba lá também em termos de swing e onde o bumbo aterrissa.

Respostas de Abri

Stasi “Hey Lady” – (Estados Unidos)

É com uma sonoridade simples que a cantora e compositora estadunidense Stasi apresenta seu novo single, a graciosa canção “Hey Lady”. A música teria surgido, segundo Stasi, inspirada num acontecimento real, do qual uma mulher evangélica e desabrigada perguntou-a se poderia orar por ela. Stasi responde que sim e, após a oração, se sentiu muito bem. No entanto, a mulher desconhecida foi embora e a artista se sentiu sozinha novamente.

A partir disso, já podemos entender o contexto ao qual “Hey Lady” foi construída. Veja o que a cantora diz sobre: “Essa música é sobre esse sentimento de precisar de força, mas não ter certeza de onde obtê-la. Essa música é sobre solidão. E essa música é sobre perda.”

Vale dizer que “Hey Lady” é apenas o quarto single da carreira discográfica de Stasi, artista que se classifica como de indie, indie pop e R&B.

Congo Blast“A new beginning” – (Suécia) – [MINI ENTREVISTA]

– O que a letra diz? A letra, como foi escrita pela primeira vez, explora o poder das palavras em um relacionamento desigual ou doentio. A letra foi escrita a partir da perspectiva de um amante em potencial desesperado que tenta distorcer a realidade e a vontade de seu objeto de desejo através da mudança de perspectiva que a escolha de palavras pode efetuar.

– Qual é a mensagem dela? Eu tento evitar mensagens ou moral nas minhas músicas, e prefiro que as letras sejam como pinturas de natureza morta, onde o ouvinte, ou mesmo o cantor, possam aprender suas próprias lições dependendo de suas próprias necessidades no momento. Atualmente, percebo que o significado mais profundo da música é uma reflexão sobre a dinâmica de tentativa e erro do ciclo de reencarnação, por exemplo.

– Em que contexto e como a música surgiu? A música é a quarta de uma série que explora temas líricos e musicais semelhantes, exorcizando alguns velhos demônios mentais e ao mesmo tempo sendo literalmente “um novo começo”. A música começou como uma tentativa de novas técnicas de composição e acabou sendo um veículo adequado para encerrar essa inesperada tetralogia.

– Comente a sonoridade do single. Ficarei feliz em responder com: “esta é uma música de rock de garagem com elementos psicodélicos suaves”.

Respostas de Robin Håkansson

Tommie Sox e Bubblesz“Follow The Rainbow” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Como surgiu a música? O que o fato de ter viajado até a África influenciou? Minha música surgiu durante uma meditação que fiz um dia. Começou olhando para o sol, e lentamente enquanto meus olhos se fechavam; havia um portal de cores do arco-íris girando como se estivessem dançando! Isso me lembrou dos 7 pontos de chakra do corpo e senti um transbordamento da energia Universal por todo o meu ser. Tudo o que eu conseguia pensar era como a vida era linda e minha missão de espalhar Amor para que possamos existir juntos em harmonia. 
– O que a letra nos diz? Há alguma mensagem? A letra diz para você seguir seu coração; siga o caminho que no fundo você sabe que é seu. A mensagem é encontrar a magia que existe dentro de todos nós para sermos livres e criativos; colorido e vibrante! A África me permitiu muita cura e confiança no propósito da minha vida. Trabalhar com crianças, elevar as vibrações através da música é tudo o que sempre quis fazer e aqui estou vivendo meus sonhos mais loucos! 
– Deixo você livre para nos contar alguma curiosidade ou história relevante sobre o lançamento. Em julho de 2021, fiquei internado por 7 dias devido ao uso excessivo de álcool. Fiquei arrasada e me senti impotente. Era hora de enfrentar tudo o que eu estava reprimindo. Pedi a Deus, onde quer que estivessem, que me indicasse a cura do meu corpo. Isso me levou a ter um sonho do México. Eu nunca tinha estado na época, mas de alguma forma eu sabia que esta era a resposta para encontrar a cura que eu estava procurando. Então, em novembro de 2021, encontro o retiro de música espiritual perfeito de 10 dias em Puerto Morelos, México! Sabendo que era a resposta dos meus sonhos, participei e participei de muitas cerimônias indígenas. A cerimônia de maior impacto, no entanto, foi a Cerimônia Ayuashca. Eu fui capaz de expurgar uma memória tão profunda dentro do útero que eu tinha esquecido. Outro destaque foi eu criando o tambor da medicina sagrada com minhas próprias mãos! É o mesmo tambor que eu uso para começar cada apresentação com “afirmações de amor”. Através de todas as minhas jornadas e experiências passadas, sou grato por estar onde estou hoje e sempre motivado a espalhar amor e liberdade. Eu tenho esse conhecimento de que estou alinhado com o meu eu mais elevado e muito animado para continuar criando música para inspirar!

Respostas de Bubblesz

Friendly Faces e Simona Boson – “Dear Satan” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– O que inspirou a composição? Durante uma sessão de composição com Griffin estávamos pensando na música do Louvin Brothers, “Satan is Real”, e queríamos fazer uma música inspirada nesse conceito, mas mais como uma carta para Satanás.

 – O que você canta na letra? Cantamos uma carta de amor a Satanás, usando o conceito de todo mal do mundo como musa para criar arte (neste caso, essa música). Eu canto junto com Cam neste, estava animado para ser convidado para ser apresentado nesta e estou muito feliz com o som e como tudo se encaixou!

– Quais são suas considerações sobre o som e os arranjos da música? Semelhante a querer soar como um artista country do final dos anos 50, eu queria trazer influência moderna e um pouco da minha experiência em jazz para o solo de guitarra. Algo saído de um disco pop de quarto. Usamos um Septavox na ponte que também veio com um som mais moderno em mente.

1ª e 2ª respostas de Cam (vocalista e letrista) / 3ª resposta de Griffin Mang (guitarrista e letrista)

Luke Beling“Mzansi Afrika” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– O que originou esta música? Inspirado por Paul Simon, Graceland, eu queria criar um EP de 3 músicas combinando os estilos do cantor e compositor folk e do Zulu isicathamiya.

– O que você canta na letra, qual é a mensagem? “Mzansi Afrika” é sobre a saudade da minha terra natal, a África do Sul, e que seu povo e sua terra sempre terão meu coração. É também uma música sobre unidade, apesar de muitas diferenças que podemos ou não ter como seres humanos vivendo juntos.

– E o som e os arranjos? Cantores sul-africanos zulu, Monde Musutwana e Mfana Victor Nxumalo cantam todos os vocais/harmonias de apoio. Luke Beling e Mfana Victor Nxumalo e Luke Beling escreveram a música. Jon Class produziu e mixou a música, Andy Innes tocou guitarra na música, Jesse Proctor tocou bateria.

Respostas de Luke Beling

Midi Neutron“Noah’s Land” – (Estados Unidos)

Midi Neutron é um artista criado em Nova York e Tóquio. A partir desse fato entre outros, já podemos imaginar que suas referências são múltiplas. No entanto, não conseguimos ter tanta noção de sua variedade musical sem que prestemos atenção em sua obra mais recente, a música “Noah’s Land”, uma peça instrumental dita como “jazz eletrônico”, que tem arranjo completado por saxofone, sintetizadores, bateria, teclas, guitarra, baixo e vocais ao fundo.

Esta é a primeira vez que o cara conta com um time de amigos na gravação. Você, leitor, irá se surpreender com a plenitude desta música, algo que provavelmente você não esperava. Confira!

The WolfGang“Ska To Georges” – (Suíça)

“SkaToGeorges” é um ska/reggae instrumental da banda suíça The WolfGang, projeto iniciado em Genebra em 2000. Apesar de interromperem suas atividades em 2006, retornam agora com um novo álbum, que celebra as mais de duas décadas deste grupo aquém do comum.

Smith, Lyle and Moore“Vampire” – (Estados Unidos)

O sexto lançamento da banda Smith, Lyle e Moore, que iniciou sua trajetória fonográfica em 2020 com o single “Fate”, nos traz um tema diferente e libertador. Intitulada “Vampire” e que chega acompanhada de outra música, a canção é sobre “se sentir internamente para sempre jovem, enquanTo você vê o mundo e sua vida crescer e envelhecer e mudar ao seu redor”, como diz o próprio integrante André Smith.

O cara ainda explica a angústia que dá sentido a letra de “Vampire”. Segundo ele, ela diz sobre o momento em que percebemos que entre a juventude e a vida adulta existe um caminho a percorrer, mas não é um ponto de troca, ao contrário do que acreditamos a vida toda. “A diferença entre a infância e a idade adulta é como uma fronteira desenhada em um mapa: não há diferença real na terra de cada lado da fronteira. Então, você sempre será a mesma criança por dentro, mesmo quando cruzar a fronteira para a ‘idade adulta'”, comenta André.

A música está disponível em todos os aplicativos de áudio e faz parte do novo EP do trio estadunidense que está programado para ser lançado no dia 28 de outubro.

Ceara Cavalieri“Liar Liar” – (Estados Unidos)

Ceara Cavalieri é uma jovem cantora e compositora do sul da Califórnia que vem sido bem recebida pela imprensa, playlists e pelo público. Ela dá sequência a sua carreira fonográfica baseada no pop rock e iniciada em 2019 com a chegada do single “Liar Liar”, o sexto deste 2022. A música é autobiográfica e foi inspirada na traição de seu namorado em Las Vegas com alguém que ela considerava sua amiga.

“Eu tive um sonho na noite anterior que ele estava traindo com ela, e ele tentou negar por semanas. Eventualmente, um de seus amigos me disse a verdade com capturas de tela, e eu escrevi Liar Liar no dia seguinte. é a pior sensação quando você descobre que sua intuição estava certa ao lidar com algo assim , especialmente se você acha que está ‘apaixonado'”, diz a artista no comunicado à imprensa.

Caso você goste da sonoridade e conceito artístico de Ceara, vale dizer que em seus perfis nas plataformas de streaming, ela coleciona outras dez canções, todas mais do que indicadas. Desejamos boa escuta!

Joe Taylor Hawkins“everything you’ll ever be” – (Estados Unidos)

O cantor e compositor de indie folk Joe Taylor Hawkins, que iniciou sua carreira fonográfica em 2020 com o EP “Love Means to Feel Alone”, nos coloca diante de uma sonoridade potente em leveza, profundidade e outras boas características que, juntas, formam sua personalidade artística ímpar.

Neste 2022, o cara realizou três lançamentos, sendo o mais recente “everything you’ll ever be”, uma canção que funciona como um lembrete. Joe nos explica isso: “somos nossos próprios piores críticos que veem nossos fracassos mais prontamente. às vezes, porém, precisamos de um lembrete de que aqueles que nos amam nos veem como podemos nos tornar, não apenas como somos.”

Confira!

Elmer Andersson“Don’t Take It Out on Me” – (Suécia)

O novo single do cantor e compositor sueco Elmer Andersson tem uma reflexão importante como mensagem poética. O cara aborda um relacionamento findado, no qual o lado mais frágil se sente perdido e passa a viver uma vida sem sentido. No entanto, para Elmer, ainda somos jovens demais para desistir de nossos sonhos e ninguém deveria destruí-los.

Estes versos chegam aos nossos ouvidos (e corações) por meio de uma sonoridade simplista, algo que surgiu após Elmer fazer uma pergunta a si mesmo. Veja o que ele diz sobre isso: “Às vezes me pergunto o que faz uma boa música? A resposta é sempre texto e melodia, Sem isso não vai durar. Depois disso você tem que adaptar a produção. E neste caso eu senti que manter tudo simples era o suficiente, guitarra, ambientação e vocais cheios de alma.”

O single é a sequência da carreira solo do artista. Seu primeiro lançamento foi em 2018 com a canção “Best Part of My Life”. Consideramos o presente lançamento uma boa oportunidade para você conhecer as demais músicas do catálogo digital do cara. Boa escuta!

Voice Of Addiction“Shinigami” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Como surgiu “Shinigami”? Quando a pandemia começou estávamos terminando uma turnê de um mês no sul dos Estados Unidos. Na verdade, nós dirigimos pela noite do nosso último show. Chegando em casa em Chicago enquanto o sol estava nascendo no horizonte, eles anunciaram a ordem de ficar em casa no rádio. foi além do surreal. E uma vez que percebemos que não iria embora tão cedo, começamos a escrever o novo longa-metragem apropriadamente intitulado “Divided States”. Sempre escrevemos sobre assuntos atuais, sendo politicamente carregados e socialmente conscientes. E sentimos que não podíamos ignorar que as pessoas viviam em dois mundos completamente diferentes. 

– O que diz a música? O single “Shinigami” é um tipo de música mais pessoal, pois é diretamente sobre minhas experiências de vida. Muitas vezes brinquei que eles estão tentando me matar há muito tempo. E Shinigami traduz aproximadamente como uma espécie de Ceifador. É uma canção de preservação e sobrevivência. E sobre manter a boa luta, não importa quais sejam as probabilidades. É também uma questão de semelhança, pois todos compartilhamos o fato de que um dia todos morreremos. Mostrado no refrão “Você vai me seguir até o túmulo.” 

Respostas de Ian Tomele (Vocais / Baixo)

James Leeds – feat. JACOB – “Whenever or Wherever” – (Suiça) – [MINI ENTREVISTA]

– O que você traz na letra? eu escrevi essa música para minha esposa no dia do nosso casamento e toquei na frente de nossos convidados. As letras são sobre como nos reunimos. Na verdade, nos conhecemos online e namoramos por um tempo até decidirmos nos encontrar em Amsterdã, o que foi bastante arriscado, pois ambos tiveram que viajar bastante e conhecer online ou na vida real pode ser bem diferente. Mas felizmente foi uma coisa tão boa de se fazer e percebi o quanto ela é importante para mim.

Resposta de James Leeds

Royal KhaoZ “Miriam” – (Jamaica)

A banda Royal KhaoZ, que une o bom reggae ao R&B, jazz, pop, rock e World Music, formando assim uma fusão delirante, nasceu na Jamaica, mas se estabeleceu em Nova York. O conjunto viveu aproximadamente uma década sendo banda de apoio para artistas como Kranium, Dre Island e Jesse Royal.

No entanto, agora a Royal KhaoZ retorna ao mundo com uma série de lançamentos próprios, a começar pelo single “Miriam”. A música, disponível nos streamings desde o dia 30 de setembro, é um retrato da figura bíblica Miriam, personagem conhecido por auxiliar Moisés no rio Nilo e liderar as mulheres hebreias a cantar, dançar e tocar bateria depois de cruzar o Mar Vermelho.

A ideia, traduzida nesta analogia, é a de passar uma mensagem de mudança, revolução e ruptura, algo que aparenta estar na genética dos integrantes.

illunis“Feel Good” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Como surgiu a ideia da música? Muitas coisas estavam mudando em minha vida. Muitos altos e baixos. Toda vez que eu me sentia para baixo, eu colocava uma boa música e toda a minha perspectiva mudava. Eu queria escrever uma música simples que deixasse as pessoas felizes (ou mais felizes) quando ouvissem.

– O que você traz na letra? Com essa música, eu queria escrever uma canção que fosse fácil o suficiente para as pessoas lembrarem. Eu quase podia imaginar a multidão cantando o refrão conosco.

– Existe alguma mensagem principal? A. Bobby McFerrin disse isso melhor. “Não se preocupe, seja feliz.” Apenas um simples lembrete pode percorrer um longo caminho!

Respostas de Illunis

Push Puppets“Obvious” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Qual foi o contexto em que a música foi composta? Essa música foi escrita durante a pandemia e na época em que minha namorada e eu estávamos terminando. Então não foi nos momentos mais felizes. É sobre as pressões da vida.

– O que os versos de “Obvious” nos dizem? A letra tem Karma personificado, onde na primeira versão Karma explodiu minha casa e na segunda versão Karma está tirando meu carro da estrada. Trata-se de sucumbir à pressão e sentir-se prestes a ceder.

– Conte-nos sobre os arranjos e som do single. Essa música de rock leva o ouvinte por várias partes diferentes, começando com uma sensação de blues/rock que explode em um refrão de rock alternativo que lembra os Weezer. A ponte da música tem uma sensação semelhante ao Oasis que leva a um poderoso solo de guitarra e leva a uma conclusão épica.

Respostas do integrante Erich

Filip Dahl – “Walking Towards Eternity” – (Noruega)

O novo EP do guitarrista norueguês Philip Dahl tem uma faixa em especial que parece se destacar, a graciosa e viajada “Walking Towards Eternity”. Totalmente instrumental, a música tem na guitarra o principal elemento. Forte, impactante e até psicodélica, a música tem um título que sugere as intensões de Philip. Se a traduzirmos, chegamos a “Caminhando para a eternidade”. Pois bem, ao ouvir o som parece que realmente estamos indo para um lugar desconhecido. “Walking Towards Eternity” é para ir longe, muito longe!

administrator
Fundador e editor da Arte Brasileira. Jornalista por formação e amor. Apaixonado pelo Brasil e por seus grandes artistas.