5 de dezembro de 2024
Listas de lançamentos

Playlist “Além da BR” #25 – Sons do mundo que chegam até nós

além da br

Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.

Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 25ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.

Michelle Odinma – “Poison” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

Primeiro, apresente-se! Meu nome é Michelle Odinma. Sou um cantor/compositor cristão residente em Nova York.

– Qual é o tema de “Odinma Poison”? O tema ou ideia por trás do veneno da música é a luta que todos os humanos experimentam em algum momento de suas vidas quando algo que estão fazendo ou algo que estão experimentando os está machucando. O veneno realmente pode ser qualquer coisa, mas é algo que tem um poder de sedução enganoso no início, até que ele fisga você e você não consegue parar de voltar à ele.

– O que há nos versos? No primeiro verso, estou contando a história do engano inicial e do anzol do veneno . No segundo verso, recuperei o juízo e não estou mais enganado sobre o veneno , mas, infelizmente, agora estou viciado e adoro isso. De certa forma, o veneno também tem vontade própria porque procura suas vítimas e as persegue constantemente. A relação entre o veneno e a vítima é prejudicial, tanto que começa a mudar a vítima para pior até que ela fique irreconhecível para si mesma. A vítima tenta se libertar, mas precisa de um poder externo forte o suficiente para ajudá-la a superar o ciclo mortal.

– “Cristão, mas adequado para muitos públicos”, é o seu discurso no comunicado de imprensa. O que significa isso, afinal? Isso significa que, embora a letra seja abertamente cristã, as ideias abrangem a experiência humana. Os temas podem realmente se aplicar a uma variedade de situações, crenças ou persuasões espirituais. A instrumentação rítmica, melancólica e pop acompanha a letra, tornando o som geral uma audição familiar, mas única para o ouvinte comum.

– Como você define o som e os arranjos do single? O som geral é melancólico, mas fresco. Acho que finalmente tentei combinar a instrumentação com as letras. Poison é propositalmente justaposto entre uma letra séria e uma instrumentação “dançante”. A possível “confusão” ou incompatibilidade é intencional. É intencional porque o veneno costuma ser um agente de confusão. Quando fisgado por um veneno, muitas vezes é difícil conciliar seus sentimentos e desejos com uma lógica sólida. Essa é a confusão, essa é a luta. A música ” Poison ” conta essa história.

Respostas Michelle Odinma

Jimmy Nebula – “Let’s Play Pretend” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– O que você diz nos versos de ” Let’s Play Pretend “? Você tem que odiar quem é para ver que você tem que mudar. Você tem que ser o homem que procura ser ou fingir. Deus sabe que eu tentei, eu tentei ser esse homem e não projetar, um homem que eu acho que você quer que eu seja, ore por mim é difícil é difícil é difícil. Ai mãe eu tento, mas essa raiva lá no fundo sai na pior hora, mas Deus sabe que eu já tentei, se você pudesse perguntar pra ele, ele te contaria. Deus sabe que eu tentei, vamos brincar de fingir, Deus sabe que eu tentei. 

Como surgiu a música? Minhas próprias lutas pessoais com relacionamentos. 

– Qual era o contexto? Um narcisista com problemas de raiva que tenta mudar, mas continua falhando. Então ele recorre a fingir que está bem para satisfazer sua parceira. 

– Como você definiria o som do single? A música é um cruzamento entre The Smiths, Morrissey e Blur. Você conhece todo o som Post Punk Indie do início dos anos 80, que se estendeu até os anos 90. Sinto que dominei aquele som. 

– Agora deixo esse espaço para você se apresentar!  Abrigado Brasil, meu nome é Jimmy Nebula e sou de Los Angeles. Eu sempre quis visitar o Brasil e estou ansioso para visitá-lo um dia em breve. Obrigado por seu apoio e não deixe de conferir meu novo álbum The Boulevard, que será lançado em 17 de dezembro em todas as plataformas de música. Para as últimas músicas e os últimos eventos, siga-me no Instagram e no Facebook. Meu nome de usuário Jimmynebulaproductions. Obrigado e que Deus abençoe a todos

Resposta Jimmy Nebula

Jake Aaron – “Elvis Has Left the Building (Super Deluxe V2) feat John Etheridge” – (Reino Unido) – [MINI ENTREVISTA]

– Apresente a música de uma maneira geral. Essa música é uma nova versão de uma faixa que gravei em 2018 “Elvis Has Left the Building” do meu álbum de estreia em 2019. A nova versão conta com o lendário guitarrista britânico, fusion, John Etheridge, e o grande trompetista de Jazz Steve Waterman. Estou honrado por eles tocarem no meu novo álbum em 2023. O gênero do novo álbum será “Cowboy Noir”. Acústico, “Mariachi“, Rock, Blues, Jazz etc…

– Quais elementos da música mundial há nesta música? Eu toco diferentes estilos de música – folk, jazz, barroco, rock. Os outros músicos que tocam nesta música, Steve Lodder, Davide Mantovani e Marc Parnell, tocam diferentes gêneros, da música clássica ao experimental e ao jazz latino. Esta música em particular, “Elvis Has Left the Building (Super Deluxe)” é apenas minhas impressões sobre o romance de Las Vegas na década de 1970. Era para ser divertido e cheio de vida. Com o trompete e o sax, e esses dois solistas explosivos, espero que consiga isso!

– Como foi o trabalho em equipe para gravar e produzir esta música? Os músicos são Jake Aaron (violão), Steve Lodder (Hammond), Davide Mantovani (baixo), Marc Parnell (bateria), John Etheridge (guitarra elétrica), Steve Waterman (trompete) e Karen Sharp (sax tenor). O compositor é Jason Doll-Steinberg, o arranjador é Steve Lodder, o engenheiro de áudio é Kenny Jones. Gravamos a música em Londres.

– Há, de alguma forma, uma mensagem por trás do instrumental?
Espero que a música crie uma sensação de emoção e romance daquele período da cultura americana. Do jeito que eu imagino de qualquer maneira!

– Alguma mensagem?
A obra de arte é do brilhante Anthony Macbain (Grand Theft Auto etc). Por fim, amo a música do Brasil e a música de Carlos Jobim. A música Água de Marco é linda.

Respostas Jake Aaron

Anna Cuomo “BINGO” – (Itália)

“BINGO”, a nova canção de amor da cantora e compositora italiana Anna Cuomo, é mais uma oportunidade que a artista tem para demonstrar seu amor e respeito pelo Brasil e pela Bossa Nova. “BINGO” é o quinto single da artista, que também tem em seus perfis nas plataformas de streaming três discos lançados.

Lost Remotes – “Merry Christmas One and All” – (Reino Unido) – [MINI ENTREVISTA]

– Qual é o tema de “Feliz Natal para Todos“? Papai Noel bebeu demais neste Natal e a Mamãe Noel ficou para juntar os cacos
– O que há nos versos? Mamãe Noel está correndo por aí tentando salvar o Natal depois que Papai Noel decepcionou as crianças.
– Como você define o som e os arranjos do single? A música combina o som rock and roll do sangue real com a alegria festiva de Slade, criando uma experiência de audição única e memorável.
– O que esse single representa para a banda? ‘Merry Christmas One and All’ é o nosso single de estreia, estamos todos muito animados para que as pessoas ouçam a música que temos feito. A faixa foi muito divertida de compor e gravar e estamos muito felizes com o resultado final. Acesse nosso canal do YouTube para assistir ao videoclipe completo, que fizemos em 2 países diferentes.

Respostas Lost Remotes

Carsten Schnell – “Another Day Another Dollar” – (Alemanha) – [MINI ENTREVISTA]

– Existe um tema por trás do instrumental? Na verdade, não. Tive a oportunidade de comprar uma “Lucille” (violão do BB King). Esta é a primeira música com esta guitarra. Aqui o instrumento está em primeiro plano.
– Como surgiu a música? Com base na maneira típica de BB King tocar, toquei a melodia instrumentalmente aqui.
– Qual era o contexto? O título conta a história de um homem que é traído pela esposa e acaba morando na rua como um morador de rua.

Respostas Carsten Schnell

Gus ho’Sall – “Por el tempo” – (Argentina) – [MINI ENTRVISTA]

– O que você diz nos versos da canção? Qual é a sua mensagem? Essa música fala sobre um relacionamento, talvez o mais desejado, que depois de muito tempo começa a crescer e se fortalecer, mas é interrompido por um pequeno e involuntário erro. Surge então a busca do perdão e o caminho para reconstruir e crescer a partir desse fracasso. Sua mensagem é a esperança de realizar o sonho, assumir a responsabilidade pelos erros e construí-los positivamente.

– Como foi a criação desta obra? O que ou o contexto em que isso aconteceu? Este trabalho é resultado de uma experiência real. Começa com a ideia de expressar esses sentimentos e anseios. Musicalmente visa criar uma atmosfera de esperança, encorajamento e apelo à reconstrução. É realmente uma oferta para iniciar esse caminho.

– ” Por el tiempo ” combina rock progressivo com orquestra. Explique isso aos nossos leitores. Por um lado, há uma ideia conceptual que a obra pretende transmitir. Musicalmente há complexidade, principalmente nas linhas do piano e em algumas harmonias. A métrica das estrofes não é constante, e a letra guarda um certo mistério. Esses elementos, juntamente com o baixo elétrico e o conjunto de percussão, formam uma base usual no rock progressivo. A eles se juntam instrumentos de orquestra, violinos, violas, violoncelos, trompas e flautas, com arranjos e frases inspirados na música clássica e cinematográfica. Ele busca uma fusão de estilos e recursos, humildemente inspirado pelas ideias de alguns grandes rocks sinfônico dos anos 70.

– Qual é a relação desta canção com a cultura e a música argentina? Existe uma importante tradição e produções de rock na Argentina, de forma contínua desde os anos 70 em diante, e essa influência é notável e grata. Também existe uma comunidade firme de amantes e seguidores do rock progressivo em nosso país. Estamos bem maduros agora, hahaha, mas o interesse por esse estilo rico e conceitual ainda está vivo.

Respostas Gus ho’Sall

Sanshaya “High On Love” – (Ucrânia)

A guerra na Ucrânia, capitaneada pelo presidente russo Vladimir Putin desde o início do ano, recebeu neste dezembro de 2022 uma resposta, entre tantas ao redor do mundo. Trata-se de “High On Love”, o single de estreia da cantora e compositora ucraniana Sanshaya, artista que, por duas vezes (2014 e 2022), teve que fugir do seu país. A música, que é um grito pessoal de libertação de Sanshaya, tem a marca de sua saída de Donetsk para Berlim, deixando sua mãe nesta região ocupada parcialmente pelas tropas russas.

“High On Love” está disponível também em formato de clipe, produzido por Maksym Hetman. Confira!

Chris Forrest & The Big Mercy – “Lucky Charm” – (Canadá) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiramente, peço que se apresente aos leitores do Além da BR. Meu nome é Chris Forrest e sou o cantor e compositor. The Big Mercy é um conjunto de músicos apaixonados que dão vida às minhas canções com suas belas vozes, violão, banjo, gaita, bateria e a orientação de um dos melhores produtores do país, Paul Zacharias. Vivemos e brincamos perto das montanhas em Alberta, Canadá.

– O que o single nos diz? Passado o estresse da pandemia entramos em um mundo que está um caos com clima, economia e novas guerras. Há tanta dor e sofrimento. As pessoas estão perdidas e confusas. Essa música foi escrita sobre o poder do amor entre duas pessoas que começam a ver que seu amor é uma espécie de amuleto da sorte contra todas as coisas ruins que podem acontecer. Mantenha seu amor por perto e segure-o firme. Mantenha-o aceso durante a noite.

– Qual é a sua ideia e mensagem para o mundo?  O amor é o poder mais duradouro que temos. Amar, ser amado e agradecer pelo amor que recebemos. A vida é curta e imprevisível. Precisamos honrar nossas conexões humanas em tempos de estresse e caos. A música diz que ninguém é perfeito, mas podemos encontrar nossa pessoa especial se pudermos nos aceitar como somos.

– Como você pode definir o som do single?  Uma suave canção de amor com violão, banjo e gaita apoiando as vozes masculinas e femininas que se tornam vulneráveis sem efeitos especiais ou truques na gravação. Música pura da alma.

– Há histórias interessantes ou curiosidades sobre o lançamento? Enquanto escrevia as seis novas canções que estarão em nosso novo álbum em 2023, sofri sérios problemas de visão que tornaram muito difícil ver música, dirigir ou funcionar na vida. Meu parceiro, meus amigos e meu produtor me ajudaram a fazer belas músicas durante um período muito difícil. Isso só prova mais uma vez que a música pode salvar nossas almas. Viva a arte.

Respostas CHRIS FORREST & THE BIG MERCY

ANGELA SCLAFANI – “I’D FALL” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiro, apresente-se! Oi, meu nome é Ângela Sclafani. Sou um cantor, compositor e criador de teatro residente em Nova York. Minha música é de vários gêneros, mas tende a se inclinar para os sons de Folk, Pop e Americana. Meus artistas favoritos de todos os tempos são Fiona Apple, Stevie Nicks, Norah Jones, Joni Mitchell, Neko Case e Billie Holiday. Os álbuns recém-lançados que tenho atualmente em rotação são Palomino, do First Aid Kit, Loose Future, de Courtney Marie Andrews, Hysteria, de Indigo Sparke, e Looking Glass, de Alela Diane. Eu sou um otário por letras confessionais e doce melodia. 

– O que você traz na letra da música?  A letra dessa música é inspirada em minha experiência como filha do divórcio em uma comunidade conservadora e tradicional. Cresci em uma família tensa e muitas vezes não conseguia me afastar de ambientes difíceis. Essa música é sobre tentar lidar com sentimentos de isolamento e tristeza quando você é muito jovem para nomeá-los ou entendê-los. 

– Achei incrível a simplicidade do arranjo e do som. Comente sobre isso.  I ‘d Fall começa em um lugar  simples e fundamentado, nomeando sentimentos e experiências difíceis, mas se expande em uma paisagem sonora de sonho no final da música – sinalizando uma mudança da realidade para a fantasia.

 – O quanto essa faixa representa a aura do seu novo álbum? Meu álbum enfoca o trabalho da criança interior, que é uma abordagem terapêutica para curar o trauma da infância quando adulto. Trata-se de fazer conexões entre as dificuldades vividas na infância e a maneira como elas se manifestam em nossos relacionamentos e comportamentos adultos. Meu álbum é sobre navegar na dor da vulnerabilidade através de uma lente de capricho e alegria e com uma mentalidade de descoberta e diversão. Isso também pode ser visto no mundo visual que criei com a ajuda do fotógrafo digital e cinematográfico Jules Miranda e da produtora Next Stop Creatives. Há uma qualidade de Alice no País das Maravilhas nas imagens, texturas e história de cores. Desta forma, eu cairia capta a essência de todo o álbum.

Respostas ANGELA SCLAFANI

The Copper Coins – “Slowfast” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– O que a letra de “Slowfast” nos diz? A música traz um pouco de tristeza e um sentimento de frustração porque eu estava lutando contra o vício quando a escrevi. Eu me senti tão fraco e como um fracasso porque não consegui parar de beber álcool todos os dias por 20 anos! Isso estava me prejudicando, mas eu não podia desistir. Estou feliz em dizer que estou sóbrio há 20 meses e tenho que agradecer a Deus, à família e ao apoio dos meus amigos.

– Como definir a sonoridade, já que tem até percussão bem brasileira? Existe alguma história ou curiosidade relevante sobre esse lançamento? Todos nós nos conhecemos na Igreja e nosso baterista Joel toca muita percussão brasileira aqui em Fort Collins Colorado ele faz parte de uma bateria brasileira chamada “Loco En Foco” nós amamos o som e sua bateria foi trazida do Brasil para cá. Acho que isso nos destaca em comparação com outras bandas.

– Por fim, peço que se apresentem aos leitores do Além da BR. Olá Brasil esperamos que gostem da nossa música. Continuaremos melhorando e lançando mais músicas!

Respostas de Brian Villers

Xu – “License To Live” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Você diz na letra de “License To Live”?  Gravei “License To Live” durante minha primeira gravação fora da cadeia. Durante meu tempo preso pude me desenvolver na música, o que me permitiu ser mais vulnerável na pista. Definitivamente uma das minhas faixas favoritas que fiz no início.

– Qual é a sua mensagem? A mensagem é Liberdade, todos nós temos licença para viver, mas temos que pagar.

 – Como você define o som e os arranjos do single? Estou falando com as mulheres. Primeiro, devo deixá-la saber como me sinto. Minha perspectiva é a seguinte por que minha senhora deve saber como se encaixar no meu lugar. Depois disso, pergunto se ela está disposta a viver essa vida comigo, também exploro os prós e contras quando associada a mim. Finalmente, por que ela deveria ouvir tudo isso? Porque eu tenho uma licença para viver.

 – Que linha do Hip Hop você explora? Minha música tem muito alcance, eu honestamente não posso te dizer o que estou fazendo ou procurando, até que ouço minha voz no microfone sobre o instrumental. Minha escolha é Trap Hip Hop, ou experimentar as músicas automáticas.

 – Curiosidades. Eu me pergunto o que todos que ouvem pensam sobre a arte da capa. Além disso, se alguém descobrir o nome original da música (eles são repetidos na letra)

Respostas Xu

Eric Sleeper – “Son of a Gun” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– O que é retratado nas letras? A letra retrata trilhando seu próprio caminho e abraçando qualquer julgamento que surja em seu caminho e avançando, em vez de deixar que os pensamentos dos outros o derrubem. Eu sinto que isso é importante para mim como artista independente, especialmente quando você está criando sua própria vibração e som. Sempre haverá dúvidas, sejam internas ou externas, mas isso nunca deve limitar sua arte e pode ser usado como combustível para ultrapassar seus limites artisticamente.  Existe alguma história interessante sobre o single?

– Como você definiria o som de ” Son of a Gun “? O som é um tanto básico, cru, sonhador e rebelde. Instrumentalmente, há guitarra, voz e sintetizador, com foco nas letras ousadas e camadas.  A música foi gravada no estúdio do meu quarto, do qual me orgulho. Para mim, representa um afastamento de ouvir as dúvidas dos outros e entrar no desconhecido como artista independente, o que é bastante libertador.   

Respostas Eric Sleeper

Streetwise – “The Tissue Song” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiro, apresente-se! Meu nome é Raimundo Castronovo. Vocalista e guitarrista de “Streetwise” Nascido e criado no Brooklyn, Nova York+

– O que é retratado nas letras? Minhas crianças. Eu escrevi a música do poder emocional que vem do amor por seu filho desde o nascimento até o fim. Estou confiante de que a maioria dos pais se identificará, embora seja triste dizer que há aqueles que não o farão. Essa música será ótima para um casamento, formatura ou qualquer marco importante na vida de um filho ou filha.

– Como você pode definir o som de ” The Tissue Song “?  Um ritmo de fluxo de água mais suave e suave, ritmo que fará você pensar nas memórias maravilhosas criadas por uma criança, independentemente da idade da criança ou dos pais.

– Existe alguma história interessante ou curiosidade sobre o single? A história por trás é que tive a oportunidade de fazer uma turnê nacional e internacional e ao mesmo tempo tive uma esposa grávida. Mesmo sem ter um filho na época e mesmo muito mais jovem, parei a jornada musical e fiquei em casa para não perder nada e, cara, estou feliz por ter feito isso. Meus filhos estão mais velhos agora e sozinhos. O vínculo que foi criado estando presente em todas as partes de suas vidas à medida que cresceram não tem preço e é muito frequente que eu faça algumas pesquisas de memória. Não há nada que possa comparar. Que vínculo todos nós temos.

 – Qual é a relação de ” The Tissue Song ” com a música e a cultura do Norte? Americana? 

Não posso dizer que haja qualquer relação específica com qualquer cultura – é universal. A relação entre pais e filhos existe em qualquer lugar do planeta, seja com humanos ou animais.

Respostas Streetwise

Kyle Lucas – “Once in a Lifetime” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiramente, peço que se apresente aos leitores do Além da BR. Olá meu nome e Kyle Lucas tenho 22 anos de idade Nascido e criado em Boston-Massachusetts, filho de pais Brasileiros, e desde de cedo tinha uma paixão por compor, cantar e tocar. Eu tive que lutar contra suas próprias dúvidas e inseguranças antes de se comprometer totalmente com minha carreira como músico e eventualmente reconheci que a melhor maneira de superar essas inseguranças era se abrir sobre elas da música, aprendendo a abraçar minha própria vulnerabilidade e usá-la como ponto de partida para todas minhas canções.

– Qual o assunto abordado na música? A música conta a comovente história de um amor raro daqueles que acontece uma vez na vida.

– Qual sua mensagem ao mundo? meu desejo e de conectar com as pessoas e compartilhar minhas experiências com meus ouvintes em um nível mais profundo.

– Como surgiu a canção? Ela surgiu ao final de um relacionamento difícil.

– Como você pode definir a sonoridade do single? Uma balada pop romântica.

Respostas de Kyle Lucas

Jonathan AKA J Dub“Heaven Is My Home” – (Estados Unidos)

O cantor e compositor norte americano Jonathan AKA J Dub tirou da sua adolescência boas ideias musicias. É isso que o cara apresentará em breve, uma coletânea de canções escritas naquela época condensadas em um EP, que será chamado de “Rejected Works ’08 – ’18”. Antes, no entanto, Jonathan liberou um gostinho do que virá, o single “Heaven Is My Home”, que se traduzirmos o título chegaremos em “O Céu é Minha Casa”. A sonoridade, que deve guiar as outras faixas do EP, é folk puríssimo, inspirado em nomes como Mississippi John Hurt e Ramblin Jack Elliott.

Para quem gosta dessa vibe, há muitos motivos para conhecer este artista estadunidense e este seu novo genuíno projeto!

Bent Neck & The Joints – “Dakota” – (Canadá) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiro, apresentem-se! Olá, sou Brandon e toca guitarra, canta e escreve algumas das músicas de Bent Neck & The Joints!

Qual é o tema de “Dakota”? Dakota é uma música sobre um dia que passou por você mais rápido do que você esperava, seguido por uma noite que leva a uma confusão com um amante (ou um amigo?), e tudo isso é apresentado como um antigo celeiro country.!

O que há nos versos? – Como você define o som e os arranjos do single? Queríamos que Dakota soasse como um grupo de melhores amigos estivesse bêbado tocando com o coração para um bar cheio ou com pessoas enérgicas e de olhos arregalados. Tem uma espécie de sensação antiga misturada com uma sensação moderna, e tudo isso é completado com algum espaço preenchido por sons de barra!

– Tem alguma história ou curiosidade interessante sobre esse lançamento? É possível traçar uma relação entre ” Dakota ” e a cultura e música canadense? Aquele abraço do Brasil!” Muitas de nossas influências são artistas canadenses! Somos inspirados por artistas como Daniel Romano, Julianna Riolino, Tim Baker e Kacy & Clayton!

Respostas Brandon

Simon Oakley – “Hope” – (Reino Unido) – [MINI ENTREVISTA]

– Simon, primeiro, peço que se apresente. Meu nome é Simon Oakley, sou um cantor/compositor de 50 e poucos anos do sudeste da Inglaterra.

– Qual tema você aborda no single? Existem mensagens centrais? “Hope” faz parte de um conjunto de canções que foram escritas durante os bloqueios de 2020 no Reino Unido. Tento deixar minha música aberta à interpretação, mas a mensagem central é a desumanidade do homem para com o homem, advertências sobre o transumanismo e a elite global.

– De onde vem essa sonoridade? Quais são as referências? Crescendo, minhas primeiras influências musicais foram The Sex Pistols e Adam and The Ants. Punk, em seguida, pós-punk levando à nova onda e, em seguida, rock clássico e grunge foram minhas memórias favoritas crescendo nos anos 70, 80 e 90. Minha banda favorita de todos os tempos é The Cult, eles cruzam todas as fronteiras musicais e são extremamente subestimados.

Há elementos de new wave, country + western e rock clássico na música “Hope”. O single seguinte em janeiro de 2023 também tem esses elementos, mas é muito mais sombrio. 

– Comente o clipe e como ele pode nos ajudar a entender essa música. A esperança é especificamente sobre a esperança sendo usada como uma arma por aqueles no poder que desejam nos prejudicar. Para desafiar esse processo, às vezes é melhor nos libertarmos da esperança e seguir nosso próprio caminho.

Respostas de Simon Oakley 

The Soul Bros – “Soul Good” – (Estados Unidos)

“Soul Good”, o novo single da The Soul Bros, é uma mescla de dançante e energético com qualidade musical e boas surpresas. Instrumental de ponta a ponta, a música, definida como “um groove de jazz, soul e R&B”, pode soar como boas lembranças de artistas como Bar-Kays, James Brown, Average White Band, MAceo Parker, Kool & the Gang, como já indica o próprio artista.

Gravada em São Francisco (Califórnia-EUA), este obra foi disponibilizada no recente dia 2 de dezembro. É recomendada para os que apreciam o poder da música instrumental.

Hoovy – “Never Alone” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– O que a letra de ” Never Alone ” nos diz?  A letra dessa música é direta: não importa o quão solitário ou abandonado você se sinta – você nunca está sozinho. Muitas vezes as pessoas esquecem o quanto são especiais para aqueles ao seu redor, e até para estranhos também, então com essa música eu queria que a mensagem fosse inconfundível. Muitas vezes, quando as pessoas se sentem magoadas e abandonadas, elas podem evitar uma ajuda que seja muito forte e autoritária.

– Qual é a sua mensagem? Para esta música, eu queria fazer com que os ouvintes que se sentem perdidos se sentissem compreendidos. Que eu sei que eles são capazes de ser quem quiserem sem ajuda, mas ao mesmo tempo reconheço que existem pessoas no mundo que querem que eles também sintam alegria. Os sintetizadores quentes e etéreos e a bateria pulsante oferecem uma justaposição de som que permite ao ouvinte saber que, perto e longe, eles têm alguém para ajudá-los.

– Qual é a relação dessa música com a cena musical e cultural dos Estados Unidos? Existe uma forte relação entre o estado de saúde mental nos Estados Unidos e a mensagem que essa música transmite. Não é nenhum segredo que a saúde mental é um problema mundial. É minha esperança que ouvir músicas como essas permita que aqueles que estão passando por momentos difíceis se curem.

Respostas Hoovy

Talia Roux – “Take You With Me” – (Suíça) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiramente, apresente-se aos nossos leitores. Ei! Sou Talia Roux, sou uma cantora e compositora de Londres, originalmente da Suíça. Eu sou um artista emergente na cena musical global e acabei de lançar meus dois primeiros singles disponíveis em todas as plataformas para você aproveitar. Eu canto desde que me lembro, e minha paixão pela música me levou a deixar minha família e minha cidade natal pela bela cidade de Londres. Escrevo canções sobre lutas internas, saúde mental, corações partidos…, mas também amizades, emancipação, etc… basicamente qualquer coisa que me inspire na vida e me faça querer contar uma história. Eu sempre digo que se minha música tiver significado para pelo menos mais uma pessoa aqui fora, então meu trabalho está feito e estou satisfeito com isso. Atualmente, estou trabalhando em meu EP de estreia, bem como em novos singles para 2023 e não poderia estar mais animado com isso, e ver todos esses novos rostos em minhas redes sociais, se juntando a mim nessa jornada, me deixa incrivelmente feliz.

– O que o single “Take You With Me” nos diz? Qual é a sua mensagem? Take You With Me originalmente é uma música que escrevi para mim mesmo. Acho interessante agora que saiu, como há uma interpretação diferente para todos, mas inicialmente essa música é apenas uma auto reflexão dentro de mim. Escrevi alguns anos atrás, quando pensei que estava melhor do que nunca, depois de trabalhar muito para sair de um lugar realmente sombrio. Eu tinha tanta certeza de que finalmente era capaz de enfrentar todos os meus traumas do passado e curá-los abraçando meu passado, que fiquei um pouco empolgado demais e mergulhei de cabeça em todas as coisas que ainda me impediam de me sentir realmente bem como eu mesmo. Eu me vi projetado de volta naquele mesmo ciclo sombrio, pensei que havia escapado para sempre e vi todos os meus esforços para melhorar serem desperdiçados. Leve você comigo é uma narrativa dessa parte sombria de nós mesmos (representando todas as nossas feridas passadas) contando nosso curado (ou eu superior) representando-nos no presente, que se você continuar tentando me salvar “eu vou te levar comigo como costumava ser”. Este eu passado está lhe dizendo que é uma causa perdida que deve ser deixada sozinha no escuro, e seu eu atual não deve estar disposto a voltar para salvá-lo, pois não é forte o suficiente e será sugado de volta para a escuridão também. A letra sendo muito fatalista, isso só porque decidi contá-la da perspectiva do eu traumatizado. Minha mensagem por trás dessa música é realmente dizer às pessoas que não importa o quão frustrante possa ser, você nunca retrocederá na cura. Nenhum do trabalho que você coloca dentro de si mesmo será desperdiçado. Você nunca mais vai começar do zero. E sim, existem pontos baixos, e serão baixos para sempre, mas este é o processo natural desta jornada sem fim que é a cura. Você tem que experimentar continuamente ambos, os altos e baixos, para se estabilizar. E também acho que um grande equívoco sobre a cura é que você tem que se livrar magicamente de tudo que machucou você e a pessoa que você já foi, mas não é nada disso, trata-se de aceitar esse eu passado e abraçá-lo totalmente, tudo enquanto brilha neste mundo como o seu eu atual.

– Comente o som da música. Com um violão tocado pelo meu produtor, o incrível Jonathan Quarmby, essa música é um duo acústico – voz bem simples, com um leve toque de intensidade oferecido pelas cordas, marcando algum momento ao longo da música. É um som muito sonhador, nostálgico e triste com toques de força e rebeldia.

– O que essa faixa específica diz sobre seu novo EP? Take You With Me é o título do meu próximo EP This is who I am, e explica como e onde cheguei onde estou hoje. É como o Júpiter do EP, onde os outros singles são seus satélites. É de onde vêm todas as minhas outras canções. Minha alma.

Respostas de Talia Roux

Krystal Rivvers – “Mexicana Blues – Radio Edit” – (Austrália) – [MINI ENTREVISTA]

– Antes de tudo, peço que se apresente aos leitores do Beyond BR. Saudações BR, Earl aqui o vocalista do Krystal Rivvers, estamos com sede em Bondi Beach , Austrália , temos uma comunidade forte aqui do Brasil, amamos a paixão que você demonstra por música e festas !
– O que o single nos diz? o single é uma história, se uma mulher cruzando as noites do deserto, blues corajoso e contar histórias, buscando vingança contra aqueles que fizeram mal a ela.
Qual é a sua ideia e mensagem para o mundo? Queremos unir as pessoas através da música, contar histórias e arte, criando comunidades e compartilhando nossa paixão pela música e pelo amor.
– Como você define o som do single?
É uma vibe muito “peaky blinders”, narrativa corajosa, mas etérea, com elementos operísticos e um bom groove.
– Qual é a inspiração para isso? Para criar um clima, como uma trilha sonora para um filme de Quentin Tarantino, para sentir que pode contar uma história e uma imagem enquanto você ouve e sente o som.
– Qual é a relação dessa música com o meio cultural e musical cenário da Austrália? Sendo aborígine, gosto de contar histórias, de personagens pelo mato, e caminhar pela terra, com guia espiritual e usando sons e produções atemporais. Aproximar as pessoas através da música.
Respostas Earl e a equipe e Krystal Rivvers

 

Niklas Flygt – “Had it with you” – (Suécia) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiramente, peço que se apresente aos leitores do Além da BR. Meu nome é Niklas Flygt, sou um guitarrista e cantor autodidata que está escrevendo meu próprio material. Eu toco todos os instrumentos, exceto a bateria.

– Qual a temática apresentada no single “Had it with you”? A música é sobre o término de um relacionamento e a percepção de que você merece. A música é baseada em minhas próprias experiências com uma garota que me largou com uma mensagem de texto de seu telefone.

– Há alguma mensagem central? Eu acredito que o som da música é um rock pop tradicional. No oitavo do meio, canto a mesma melodia em quatro acordes diferentes. Estou muito feliz por ter conseguido escrever essa parte.

              Respostas de Niklas Flygt

Upperlips – “Astroboy” – (Espanha) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiramente, apresentem-se. Olá! Somos Upperlips, uma banda de Ávila, Espanha. Obrigado por nos convidar para responder algumas de suas perguntas sobre nosso novo single.

– Qual é o tema apresentado no single ” Astroboy “? A parte instrumental da música foi criada há muito tempo seguindo o groove do baixo, mas não foi depois da pandemia que toda a música se encaixou e fez sentido. A letra é inspirada na sensação de voltar para ensaiar com a banda após o bloqueio e como isso nos afetou. Depois de tanto tempo sem poder tocar, aquele tempo livre tocando música com os caras de novo foi uma sensação incrível.

Como você pode definir o som do single? Começa com uma linha de baixo sincopada, levemente distorcida e “espacial” (daí Astroboy) do nosso baixista Sergio. A ideia quando arranjamos essa música era responder a essa pergunta: como a discoteca soaria no espaço sideral? Há um pouco de tudo para todos neste single, incluindo guitarras distorcidas, linhas de baixo funky, grooves de bateria disco, solos de saxofone tenor e até mesmo texturas de teclado espaciais.

O que você pode dizer sobre o seu segundo EP, do qual ” Astroboy ” faz parte? Obrigado pela pergunta! Fomos ao Neo Music Box, um estúdio realmente profissional em Aranda de Duero, Espanha para este segundo. Queríamos capturar a complexidade e a qualidade dos sons que tínhamos em mente, e o produtor José realmente extraiu o melhor de nós para este álbum! Não teria soado tão bem se não fosse por ele. Espere ouvir o resto das músicas nos próximos meses!

Respostas Upperlips

Lucy Wentworth – “Lost in the Sound” – (Reino Unido) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiramente, peço que se apresente aos leitores do Além da BR Oi! Meu nome é Lucy Wentworth e sou uma cantora e compositora que mora em Manchester, Reino Unido. Escrevo canções desde a adolescência. Minhas influências são Taylor Swift, Phoebe Bridgers, The Lumineers e Jimmy Eat World. Escrevo canções folclóricas com um toque indie/alternativo. 

– Qual é o assunto abordado na música. Eu escrevi Lost in the Sound há alguns anos, durante o bloqueio. Acho que na época eu estava me sentindo sozinho e sentindo falta dos meus amigos, e queria escrever uma música que capturasse esse sentimento. É uma música sobre apenas querer ouvir a voz de alguém e esquecer todo o resto por um tempo.

Qual é a sua mensagem para o mundo. Escrevo canções com o coração. Eu tento combinar composições sinceras, estilo Nashville, com um toque melancólico/alternativo! Cresci ouvindo música country, Faith Hill, Shania Twain, Kenny Chesney e, conforme fui crescendo, descobri bandas emo como Jimmy Eat World, Turnover, Modern Baseball, então atraio influências de todos os lugares. Espero que as pessoas possam encontrar algo em minhas músicas com o qual possam se identificar!    

Como você pode definir o som do single? Lost in the Sound é a faixa-título do meu último lançamento. Eu acho que essa música é a música mais popular do álbum. Eu fui muito influenciado por The Lumineers e tenho ouvido muito o álbum Folklore de Taylor Swift e acho que você pode ouvir essa inspiração lá. Muitas das músicas do álbum são mais sérias e ousadas; eu queria que este fosse mais divertido!

– Há alguma história ou curiosidade interessante sobre esse lançamento? Eu escrevi e produzi essa música sozinho. Eu escrevi muitas músicas do álbum antes deste, mas esta foi a primeira que terminei. Foi a primeira música que escrevi onde estava gravando e pensei ‘Isso poderia estar em um álbum’ – avanço rápido e se tornou a faixa-título! 

Respostas Lucy Wentworth

Alan Garmonsway – “You Knew it Anyway” – (Reino Unido) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiramente, peço que se apresente aos leitores do Além da BR. Olá – sou Alan Garmonsway e sou um compositor e artista musical que vive no Reino Unido. Eu tenho escrito músicas e tocado piano e violão desde que me lembro! Gravar e produzir minhas músicas agora é minha paixão, e geralmente faço tudo sozinho, teclado, guitarra, baixo, percussão e voz. Você pode encontrar muitas das minhas músicas nos principais sites de streaming e download. Fora da música, sigo o time de futebol Sunderland e os times de futebol, rúgbi e críquete da Inglaterra. Temos uma família grande e uma casa antiga, e ambas me mantêm muito ocupada!

– Qual é o assunto abordado na música? Esta é uma música realmente emocionante sobre um relacionamento se separando. Ele resistiu ao teste do tempo, pois foi escrito quando eu era adolescente. Você passa por muitas emoções enquanto cresce, e tentei capturar esse sentimento particular na música e em seu arranjo/produção.

– Qual é a sua mensagem para o mundo? Nunca desista de acreditar em você e no que você faz, mesmo que isso signifique ir contra a tendência. Escrevo muitas músicas, mas gravo apenas aquelas que sinto que capturam a qualidade e a paixão em minha mente no momento da composição. Espero que isso sempre brilhe, seja qual for a tendência atual.

– Como surgiu a música? You Knew it Anyway‘ é uma das primeiras músicas que escrevi com um amigo quando tinha apenas 16 anos. Costumávamos postar letras um para o outro, às vezes todos os dias da semana, e depois seguir nossas próprias jornadas desenvolvendo-as em músicas! A vida emocional era apenas uma montanha-russa na época, e essa música que ficou comigo por toda a minha vida é uma lembrança daqueles dias. Também pedi a outro velho amigo de escola que pintasse a cena da estação ferroviária para a capa. Tenho muito prazer em manter meus amigos envolvidos, compartilhando a oportunidade de contribuir quando lanço um single ou álbum.

– Como você pode definir o som do single? Sempre a toquei como uma música de piano/vocal, mas no estúdio optei por uma abordagem muito diferente. Começando com piano elétrico simples, violão de 12 cordas e vocal, ele constrói a emoção e o drama usando patches orquestrais, baixo e bateria. Sempre gostei dessa combinação de banda eletroacústica com orquestra, e ‘You Knew it Anyway’ me ofereceu a oportunidade perfeita para me absorver nessa abordagem. Espero que você sinta o mesmo, já que a música fez uma pequena jornada para onde está agora.

Mais informações. ‘You Knew it Anyway’ é o novo lançamento do compositor e artista britânico Alan Garmonsway. É um reflexo cheio de emoção de romper com alguém especial e o impacto que isso tem em sua vida. Mas há outra mensagem na música, principalmente para os compositores – nunca desista de uma música que te emociona. Alan escreveu You Knew it Anyway com um amigo quando ele tinha apenas 16 anos, e agora surge todos esses anos depois com seus sentimentos duradouros, mas com uma produção muito diferente. ‘Mari e eu trocávamos cartas cheias de possíveis letras e sequências de acordes depois de nos encontrarmos nas férias’, lembra Alan. ‘Não havia e-mails ou celulares, então trocávamos ideias pelo correio e depois as interpretávamos em nossas próprias partes do Reino Unido. Você sabia que de qualquer maneira surgiu desse processo, praticamente na forma em que está hoje’. Mas a grande diferença agora é a produção. Sempre foi baseado em piano, mas agora usando alguns sons orquestrais clássicos da BBC, Alan começou a regravá-lo para criar uma atmosfera igual à emoção da música. Até agora, os colegas compositores de Alan deram feedback como ‘seriamente impressionante’, ‘produção fantástica’ e ‘simplesmente lindo’. Agora está disponível para o mundo inteiro ouvir! Como muitos de seus outros projetos, Alan trabalhou sozinho neste lançamento, tocando todos os instrumentos, fornecendo vocais, orquestrando, arranjando e produzindo as múltiplas faixas. Para completar o quadro, Alan perguntou a outro amigo de escola de longa data, Ali Davis, para pintar uma cena da música para a capa.

Respostas Alan Garmonsway

Ballenas de Neon“Renacer” – (Chile) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiramente, peço que se apresente aos leitores do Além da BR. Oi, eu sou o Edgar de “Neon Whales”. Digo-vos que este é um projeto musical de produção própria, fortemente influenciado pelo rock do final dos anos 90, onde o mais importante são as letras e a guitarra. 

 – Qual o assunto abordado na música? Qual sua mensagem?  É ficção: é a história de um personagem que tem negócios inacabados na Terra, por isso vaga pela cidade à noite, como se fosse um fantasma que quer resolvê-los. Seu videoclipe   https://youtu.be/YZxqSwgE6f4    mostra um “olho” melancólico observando uma estrada noturna, onde as coisas acontecem. Usei no vídeo uma coloração da cor azul, pois sinto que os sons da música são dessa cor.

– Como nasceu esta música? A introdução nasceu de tocar em um sintetizador virtual e uma guitarra elétrica, que produziu um som muito fantasmagórico e misterioso.

– Como você pode definir a sonoridade do single? É um som melancólico, meio grunge.

 – Qual a relação desta de “Renacer” com a música e cultura chilena? Santiago do Chile, à noite, é uma cidade cheia de fantasmas na minha opinião.

Respostas Edgar

Kiwamu Watanabe – “Last song” – (Japão) – [MINI ENTREVISTA]

Qual a temática de “Last Song”? O que há nos versos?
Essa música é sobre estrelas. Se você se compara a uma pequena estrela, é uma pequena existência no universo. Mas se você continuar brilhando, um dia você o encontrará. Essa é a minha vida musical.

Como você define a sonoridade e arranjos do single?
A melodia é muito fácil de ouvir e bonita No final da ferrugem, uso o tom de um instrumento musical japonês chamado Shakuhachi para impressionar a música asiática.

Há alguma história ou curiosidade interessante sobre este lançamento?
fiz essa música há 20 anos, finalmente consegui lançá-la além do tempo e do espaço. Acho que consegui levar a música japonesa para lugares distantes.

Respostas de Kiwamu Watanabe

WELOVE – “Christ Our All” – (Coréia do Sul) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiro, apresente-se! Olá, somos a equipe criativa WeLove na Coreia do Sul e estamos muito felizes em apresentar nosso novo single em inglês, “Christ Our All”. Somos uma banda de adoração, bem como um criador de conteúdo cristão. Sonhamos com uma adoração criativa e inovadora que alcance o mundo e a próxima geração por meio do SNS e da mídia. 

– Qual é o tema de ” Cristo Nosso Tudo “? O que há nos versos? É a música que é biblicamente iniciada em Filipenses, capítulo três, que diz ‘Eu considero tudo uma perda por causa da excelência do conhecimento de Cristo, meu Senhor. Por amor de quem perdi todas as coisas, considero-as lixo, para que possa ganhar a Cristo.’ Expandimos a letra daqui e tentamos colocar uma estrutura de hino moderna para dar mais impacto em Cristo. Essa é a razão pela qual reorganizamos a música de forma muito clássica. 

– Como você define o som e os arranjos do single?  Como mencionei acima, arranjamos a música de forma muito clássica e não é o estilo que costumávamos fazer. No entanto, para esta música especificamente, quero colocar mais impacto na mensagem e, como a mensagem é construída em uma estrutura de hino moderno, pensei que seria bom ser orquestrado e ter um grande coral ao fundo. Passamos quase dois anos terminando essa música, a banda acaba em maio de 2021, mas por conta da orquestração, demorou quase um ano. E, finalmente, estamos muito felizes em apresentar nossa nova peça. 

– Tem alguma história ou curiosidade interessante sobre esse lançamento? – É possível traçar uma relação entre ” Christ Our All ” e a cultura e música da Coreia do Sul?  Na verdade, eu escrevi essa música em 2012, então isso foi há 10 anos. É minha primeira música depois que decidi escrever música para Deus. E, felizmente, foi selecionada para ser a música tema da Moody Founders Week Conference. Foi um grande presente para mim. Mas depois de cantar com milhares de pessoas na conferência. A música é totalmente esquecida por todos, até por mim. Cerca de 8 anos depois, estou de volta à Coréia, ministrando com minha equipe, WELOVE, de repente me lembro da música e pedi a minha equipe para trabalhar nessa música. E agora está liberado. Longa jornada! 

Respostas WELOVE

Sadie Fine – “Use Me” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiramente, apresente-se! Sadie Fine é uma cantora, compositora e artista pop de 16 anos baseada fora de Nashville, TN. Crescendo em uma família militar, não havia muitas constantes em sua vida, exceto a música. Na tenra idade de 4 anos, ela descobriu seu amor pelo canto e não parou desde então. Aos 13 anos, ela começou a escrever suas próprias músicas e aprendeu a tocar violão pouco depois. Atualmente tem residência no Moxy, na Broadway, em Nashville, TN. Seu primeiro EP foi produzido por Stefan Skarbek, cujo trabalho anterior inclui (Amy Winehouse, as Spice Girls, Eliza Doolittle, Lily Allen, Estelle, e muito mais), e o talentoso jovem produtor, Nabes.

– Qual a temática de “Me Use”? O que há nos versos? Eu estava percorrendo o TikTok quando me deparei com uma história de uma garota que estava sendo usada por um menino que ela gostava. A dor da história me atingiu, então peguei minha guitarra e escrevi “Use Me” na hora.

– Como você define a sonoridade e arranjos do single?Use Me” foi escrita na guitarra e eu a toquei ao vivo com a guitarra. Quando entrei no estúdio para gravar “Use Me“, meu produtor, Stefan Skarbek, sugeriu fazer a música no piano. Ele construiu a música com piano e isso realmente destacou a dor da letra tão bem.

Respostas de Sadie Fine

TwoMinutesHate “fuXmas” – (Noruega) – [MINI ENTREVISTA]

– Qual é o tema do “fuXmas”? Eu escrevi a letra de fuXmas alguns anos atrás, quando eu tinha acabado de voltar para a terapia depois de uma longa pausa e revisitei muitas memórias traumáticas relacionadas às comemorações do Natal na minha adolescência. Quando o escrevi, estava tendo muita dificuldade em controlar minhas emoções em relação a tudo isso e em lidar com o fato de estar de volta ao lugar onde tudo aconteceu e estar cercado por aqueles membros da família, o que levou ao meu pior colapso de Natal em anos. Fiquei semanas sem comer, não conseguia dormir, bebia todos os dias e tinha dificuldade em separar realidade, fantasia e flashbacks, o tempo todo me sentindo desconectado de mim mesmo e do mundo ao meu redor. Então a letra foi escrita com aquele jantar de Natal em mente, passando pelo que estava acontecendo na minha cabeça e no meu corpo o tempo todo.

O que há nos versos? Os versos basicamente resumem exatamente como eu estava me sentindo na época e quais memórias estavam surgindo na minha cabeça. O primeiro verso começa com os sons que me assombram; minha avó quebrando furiosamente seus pratos de jantar, seu namorado atirando em branco na TV para calá-la, o CD de Natal da avó tocando ao fundo, a respiração de seu namorado no meu pescoço e meu próprio silêncio ensurdecedor, durante todo o verso que faz referência às canções de Natal de referido CD. No segundo verso eu me concentro mais no que está acontecendo no meu corpo; o que eu estava sentindo fisicamente enquanto estava sentado lá cercado por todos esses lembretes e essas pessoas que agiam como se não se lembrassem de nada disso.

Como você define o som e os arranjos do single? É definitivamente uma música cheia de contrastes; é otimista e enérgico, mas tematicamente é escuro como breu. Os pré-refrões têm essas harmonias que para mim parecem que poderiam ser cantadas por um coro de igreja, enquanto os vocais principais vão e voltam entre rosnados raivosos e essa vulnerabilidade frenética. As guitarras são muito fortes com uma atitude direta, mas o lick principal é meio melancólico. E há sintetizadores que soam meio celestiais, flutuando ao fundo. Sinto que tudo se relaciona com essa sensação de estar no meio de um colapso enquanto todos ao seu redor comemoram.

É possível traçar uma linha de comparação entre “fuXmas” e a música e cultura da Noruega?  Pessoalmente, não vejo como isso se conecta com a música e a cultura geral da Noruega, mas se olharmos para a cena punk norueguesa, parece representativa disso; sinto que a música punk norueguesa sempre tem muito sabor, mesmo quando é muito pop. É mais áspero na superfície, mais polido, do que muito do pop punk de outros países.  Eu acho, porém, que muitos noruegueses podem reconhecer o sentimento de não serem capazes de se relacionar com toda essa alegria natalina, embora eu ache que muitos nunca expressam isso ou sequer exploram esses sentimentos. Eu realmente espero que algumas pessoas possam ouvir isso e se sentir um pouco menos sozinhas.

Respostas Sama // TwoMinutes Hate

 

Man vs Monkey x Monique Mathis x Flo Fin“Alright” – (Austria) – [MINI ENTREVISTA]

– Primeiramente, apresente a música. Antes de tudo, queremos nos apresentar, Man vs Monkey, porque somos genros perfeitos. Foi em 2019, uma noite maluca tipo “ressaca” na cidade de Viena, na Áustria. Passeando por bares e clubes, nos divertimos muito brincando com uma máscara de macaco em um clube e aprendendo um pouco demais sobre o lado negro da vida naquela noite. Decidimos deixar esta noite ser o ponto de partida de uma nova era: Man vs Monkey nasceu.
Somos compositores, produtores e DJs com raízes no Pop e Rock com mais de 200 músicas escritas, fazendo agora a ponte entre os gêneros pop e dance, deixando suas raízes influenciarem nosso novo estilo. Instrumentos orgânicos “reais” são adicionados ao som eletrônico de Daniel Logar (também conhecido como Dan the Man) e Funky Monkey (o homem incógnito com a máscara de macaco) para dar à nossa música sua base emocional. Liricamente, nossas canções giram em torno do clássico tema preto e branco do Dr. Jekyll e Mr. Hyde. Brincamos com os dois lados da humanidade – o brilhante e animado, assim como o sombrio e sinistro. Man vs Monkey ironicamente coloca no tronco aqueles que se comportam de forma vaidosa e se consideram superiores. A máscara de macaco destaca visualmente nossa história e mostra que, no final das contas, existe um macaco louco esperando para ser desencadeado dentro de cada um de nós.

– Afinal, o que isso nos diz? Qual sua temática? A história da música gira em torno de um tópico com o qual muitos estão familiarizados: separar-se de um ente querido para seguir um caminho diferente – apenas para descobrir que você ainda está amarrado, afinal. A história é gravada como um dueto masculino-feminino de dois artistas promissores: Flo Fin, cuja voz frágil, mas expressiva, combina perfeitamente com a de Monique Mathis. Musicalmente, a música começa bastante sombria e melancólica, mas se torna cada vez mais enérgica. À medida que a música avança, os vocalistas mostram todas as suas habilidades fazendo com que a música termine com uma nota alta, literalmente.

– Como você define o som e os arranjos? O arranjo da música é basicamente baseado em pop rock, mas com composições e sons modernos em mente. Nós realmente gostamos do que os Chainsmokers estavam fazendo alguns anos atrás.

– Como surgiu essa parceria entre Monique Mathis, Flo Fin e Man vs Monkey? Conhecemos Monique desde os 15 anos de idade e ela cantou em um ex-single de Man vs Monkey antes. Essa colaboração funcionou tão bem que pedimos a ela para cantar na nova faixa também. Flo Fin é um dos cantores mais talentosos da Áustria. Apostamos que ele chegará ao pop Olymp, então ficamos muito empolgados por ele ter aceitado quando pedimos a Flo Fin para colaborar conosco.

– Tem alguma história interessante ou curiosidade sobre esse lançamento? Alright” não é apenas um lançamento como qualquer outro para nós. Marca o início de um novo capítulo: o primeiro single do próximo álbum “Monkey Moments”. Começamos a trabalhar neste álbum há dois anos e é ótimo ter a primeira de mais 11 faixas lançadas no mundo.              

Respostas e Man vs Monkey



Cabela and Schmitt – “Wondering” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

 – O que você traz na letra de “Wondering”? A letra de “Wonderin” fala sobre ter uma imaginação livre e deixar seu coração e mente visitarem lugares que normalmente não visitariam. Todo mundo tem sua própria história de relacionamentos… ninguém além de você pode escrever seu roteiro com precisão. Ao longo da vida, os relacionamentos vêm e vão, e todos serão o que devem ser. Ainda assim, nunca vamos parar de nos perguntar de que outra forma a história poderia ter sido escrita.

– Como você define a sonoridade e arranjo? O arranjo e a instrumentação de “Wondering” aconteceram antes de qualquer letra estar pronta. Você pode dizer que a música atraiu o clima para deixar a letra acontecer. É incrível a facilidade com que as coisas podem se encaixar se você se deixar ser livre no momento e apenas deixar a música falar. Este é realmente um grande presente de Deus que recebemos, e vivemos constantemente com corações agradecidos.

– Há alguma história ou curiosidade interessante sobre este lançamento? Quanto às considerações finais sobre “Wondering”, a música é semelhante a outras que lançamos no sentido de que não planejamos ou esperamos que as músicas tenham o mesmo significado para cada ouvinte. Não queremos necessariamente dizer o que as músicas significam para você. Este é o nosso presente para você.

– Por fim, apresente-se aos leitores do Além da BR. Aquele abraço do Brasil! Cabela e Schmitt são dois irmãos, Wayne e Tom Schmitt, e o amigo Rich Cabela. Trabalhamos juntos por mais de 4 décadas e continuamos a ouvir e aprender e deixar nossos corações e mentes recriarem o que acreditamos estar ouvindo. Visite www.cabelaandschmitt.com para obter mais informações.   

– Outra informação: Cabela e Schmitt encerram o ano com uma bela canção sobre reflexão chamada ‘Wondering’. A música é calmante com tons nostálgicos, apoiando ainda mais um tema reflexivo que se funde bem com o refrão melódico e o conteúdo lírico. Gostei das harmonias. Eles têm um tom maravilhosamente agradável em um mundo caótico. Felizmente Cabela e Schmitt estão sempre nos trazendo músicas que nos fazem sentir menos sozinhos. 

Respostas Cabela and Schmitt

Pete Miller – “Hard to Find” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– O que é retratado nas letras? É apenas sobre um cavaleiro solitário, tentando progredir no mundo ouvindo o diabo… E as consequências disso… Talvez, porém, agora seja um bom momento para escrever as letras duradouras, o que eu não fiz fazer, pois eu ficava bagunçando com elas no estúdio (e o tempo não estava do meu lado) … Isso foi uma pena para mim, já que eram minhas letras favoritas de escrever… Fiquei um pouco triste com tudo isso …Pelo menos, então, eles serão publicados em um site online por um tempo (você sabe, antes que um impacto extraterrestre gigante ocorra na Terra) …Claro, posso mudar algumas coisas mais tarde. Eu vejo as loucas lâmpadas alaranjadas e não tenho como ir… eu sei que não mudei, porque mudar eu não sei… florescendo mais uma vez, essa convicção devo beijar, as lágrimas não vão encher o buraco que eu cavei, agora eu devo esquecer… A misericórdia vai me ouvir depois que eu fizer tudo isso? fácil é difícil se você pensa que está acima de tudo… O que é difícil é fácil quando você quer ser alto…, mas, conforme o buraco fica mais fundo, você não fica magicamente pequeno… Estes são meus últimos pensamentos, é tarde demais para perguntar: “Por quê?”…Você me disse que se eu estivesse morto, seria difícil encontrá-lo…

– Como você definiria o som da música? uma música acústica simples, acordes simples…Mais rápida que as minhas outras…Mi Maior (um dos meus favoritos) …

– Descreva o processo de composição da música. Apenas me divertindo com as palavras, suponho… Mais uma vez, fiquei realmente desapontado porque as outras letras não estavam nela… Saí do estúdio me sentindo um pouco como o homem de a música…Apenas tentando seguir em frente, mas falhando mais uma vez…E indo mais fundo no buraco que eu criei para mim…

– Existe alguma história ou curiosidade interessante sobre o single? Eu não diria isso… Alguém disse uma vez, um tempo atrás, depois que eu estava fazendo algo um pouco estúpido: “Ninguém vai conseguir te encontrar lá se você comer a poeira”… Ele não era um amigo meu, mas apenas um cara que conheci por muito pouco tempo… eu ri dele depois que ele disse isso e continuei fazendo o que eu estava fazendo… Então, acho que o único piloto, de certa forma, sou eu mesmo … De qualquer forma, as palavras desse homem sempre ficaram comigo … E, porque eu tinha um pouco de conflito de interesses com ele, tornou-se mais fácil escrever como se ele fosse o próprio diabo (o que eu sabia que ele era não, e que era eu que estava sendo estúpido)…Então, de certa forma, é sobre o diabo dando maus conselhos durante toda a música, exceto o conselho sobre ele morrer onde ninguém poderia encontrar seu cadáver…Mas, Eu não pensei muito nisso até agora… Então, obrigado…

Respostas de Pete Miller

Caroline Parke – “Bargain With The Future” – (Canadá) – [MINI ENTREVISTA]

– O que você traz na letra de “Bargain With The Future”? Na verdade, eu só escrevi 2 linhas e meia dessas músicas. O resto são citações diretas de 12 Regras para a Vida, do Dr. Jordan Peterson. (Usado com permissão)

– Qual foi a origem do single? Eu usei citações dos capítulos chamados Regra # 7: não tenho certeza do que é significativo (n o que é conveniente)

– Qual foi a inspiração? Eu ouvi muitas palestras do Dr. Peterson e também li alguns de seus livros, e estou intrigado com sua capacidade de explicar nosso mundo e a natureza humana, acho que suas ideias fazem sentido e se mais pessoas pudessem ser expostas a elas, o mundo seria um lugar melhor! Então, que melhor método para disseminar informações, do que através da música?

– Como você define a sonoridade e arranjo? Eu definiria sons e arranjos, da mesma forma que vemos o mundo; como uma sinfonia de partes móveis que se juntam para criar este evento, esta experiência incrível.

– Por fim, apresente-se aos leitores do Além da BR. Sou uma pessoa simples, mãe de quatro filhos, esposa de um criador de gado e umacompositora que muitas vezes pode deixar a música controlar meu estado emocional. Eu sou canadense, mas por ter um namorado brasileiro há muitos anos, aprendi que certamente tenho o coração de uma garota brasileira, e uma sede por todas as coisas musicais. Um pedacinho do meu coração estará no Rio Grande de Sol. (Especialmente em dias como hoje, aqui foram 26 graus Celsius!)

Respostas Caroline Parke

Kaso – “Breaking Apart” – (Alemanha) – [MINI ENTREVISTA]

– Apresente-se: Olá, meu nome é Kaso. Sou um artista curdo-alemão e uso uma mistura de   guitarra flamenca e funk para criar meu próprio som. Também fui influenciado pelo estilo de dança Krump, que se manifesta na energia das minhas apresentações ao vivo. Eu uso meu canto, composição e dança como ferramentas para fazer minha música e performances ao vivo se tornarem realidade. Para isso, formei a banda de apoio The A-Teem. Tendo morado em Los Angeles, Califórnia por um ano aos 23 anos, fez seu impacto na minha visão de mundo que transpirou na minha música. Não me encaixo no típico estereótipo alemão nem no típico estereótipo de imigrante curdo na Alemanha. É por isso que eu represento a nova juventude: A geração que ultrapassa os limites dos estereótipos para se encontrar em algum lugar no meio. Através do nosso som Flamenco e Funk que desafia o gênero, damos voz à nossa geração que desafia os limites.

– O que diz a letra da música? A música ” Breaking Apart ” é sobre a sensação perturbadora que você tem quando sabe que o fim de algo está cada vez mais próximo. Para mim, esse algo foi o fim de uma sociedade em funcionamento quando o massacre contra imigrantes de Hanau (Alemanha) e o linchamento de George Floyd aconteceram em 2020. Mas quando escrevi a música, queria que a letra fosse mais relacionável para que os ouvintes pudessem associe essa música ao fim de algo em sua vida pessoal, como o fim de um relacionamento com um ente querido, o fim de uma amizade, o falecimento de um familiar, etc.

– Qual a sua avaliação da sonoridade e arranjo do single? O membro da minha banda Ascan é um incrível guitarrista flamenco, então essa mistura de guitarra flamenca e funk se tornou a base do som de Kaso & The A-Teem. Agora ” Breaking Apart ” é uma música sobre um sentimento muito intenso e perturbador, e é por isso que decidimos que o arranjo precisa refletir a intensidade da letra adicionando uma linha de baixo agressiva e vocais crus. Quando tocamos essa música em nosso último show em Hamburgo (Alemanha), percebi que quero que a versão de estúdio da música continue com a alta energia de nossas apresentações ao vivo e é exatamente isso que ” Breaking Apart” faz: captura a intensidade do momento em que a multidão estava enlouquecendo.

Respostas Kaso

The Mint Freaks – “Dulce Et Decorum Est” – (Finlândia) – [MINI ENTREVISTA]

– Peço que você comente, de uma maneira geral, o que a letra de “Dulce Et Decorum Est” nos diz? Qual sua mensagem? Encontrei este poema há muitos anos, enquanto lia a História da Primeira Guerra Mundial. Os poemas de Wilfred Owens me afetaram profundamente e como eu tinha a estrutura da música pronta, senti que poderia tentar narrar na música. A mensagem que contém é atual até hoje, temos uma guerra sangrenta na Europa, e não serve para nada, principalmente para os indivíduos que terão que lutar e sofrer. Os Mint Freaks dizem “Make Love Not War”!

 – Como você define a sonoridade e arranjos do single? – Há alguma história ou curiosidade interessante sobre este lançamento? Eu costumava fazer músicas pop de 3 minutos em minhas bandas anteriores. Nessa banda temos a ideia de tocar longas jams e solos, o que é muito gratificante. Além disso, o refrão semelhante a um hino combina bem com o tema da letra.

 – Por fim, peço que se apresente aos leitores do Além da BR. O ambicioso power trio The Mint Freaks foi fundado pelo cantor-guitarrista-compositor Timo Pääkkö, cuja história musical abrange uma vasta gama de estilos e que tocou, desde os anos 80, em inúmeras bandas desde Kinsky a Electric Crayon Set, com o denominador comum sendo rock alegre e pop cativante. Desta vez, além desses ingredientes familiares, novas dimensões também são buscadas nas músicas fluentes e mais longas, onde as diversas habilidades solo dos membros são homenageadas. As palavras-chave são psicodelia ao estilo britânico e rock progressivo, e a banda também aborda facilmente o saboroso Glam-rock. Então, uma colocação decente de Retro rock clássico com todas as especiarias está na loja!

A história começou no verão de 2018, quando Timo começou a almejar a ideia de fazer um álbum solo. Um punhado de novas e boas canções já havia nascido. Tudo o que você precisa é de um baterista e outros instrumentos que o próprio Timo tocaria desta vez.

Timo Pääkkö relembra: “Em um carro em algum lugar perto de Juankoski, no caminho de Ilomantsi para Kuopio, tive o capricho de ligar para Kalle Aalto, um baterista cujo estilo de tocar sempre me fascinou.

– E aí, Kalle? Faz muito tempo. Estou me divertindo fazendo um disco solo aqui e pegando um baterista confiável. Você está interessado?

Bem, para que você não coloque os chicotes em …?”

Kalle concorda em entrar e quando em algumas semanas o cara troca idéias novamente, ele diz que conversou sobre isso com seu colega de longa data do Groovector, o multitarefa cultural Teemu Niemelä, que de repente se voluntaria como baixista. Mas espere, ‘Timo deveria tocar as partes do baixo sozinho?’. No entanto, depois de falar com Teemu ao telefone, fica combinado que é este último que virá às sessões, para “levar o Rickenbacker a passear”, como diz o próprio Maestro. Depois que as sessões começam, a decisão acaba sendo correta, e Teemu traz muito mais poder vocal e cuida de todos ospartes de teclado no álbum! Em vez de um disco solo, a sopa passa a ter um sabor mais parecido com uma verdadeira banda de rock, que leva o nome do termo “The Mint Freaks”, familiar a todos os colecionadores de discos.

Os Mint Freaks acabaram de enviar seu primeiro jogador longo para a fábrica de prensagem. O álbum autointitulado provavelmente aparecerá no início de 2023.

A banda lançará a segunda degustação do álbum, uma faixa chamada “Stonehead” como single digital, além de um vídeo, em 19 de agosto de 2022.

Respostas de Timo Pääkkö

Urban Regensburger“Wade in the Water” – (Áustria) – [MINI ENTREVISTA]

– O que é esse single em geral? “Wade in the Water” é uma canção gospel popular da América. Gosto muito da melodia com seu caráter melancólico. Eu a gravei em um estado de espírito relaxado e reservado. O anseio pelo divino, pelo quadro geral, deve se refletir no caráter da improvisação.

– Existe uma ideia temática ou lírica por trás do piano? A ideia lírica da improvisação é criar uma abertura através da livre colocação das notas em rubato, em que se exprima a calma que existe entre as notas. Não há certo ou errado na minha música. O fluxo do momento musical é infinito e, como na vida, muda constantemente.

– Que referências de outros instrumentistas existem em “Wade in the Water”? Meus modelos musicais são Bill Evans, Keith Jarrett e Omar Sosa. Sou particularmente atraído pelo som melancólico do piano de Bill Evans. Admiro particularmente o grande entusiasmo e inventividade musical de Keith Jarrett. O álbum “Calm” de Omar Sosa é outra referência que gosto particularmente pelas suas formas calmas e simples.

– Por fim, apresente-se aos leitores do Além da BR. Meu nome é Urban Regensburger. Toco piano há 32 anos. Sou pianista de jazz desde 1997 e já lancei 60 de minhas próprias composições, padrões de jazz e covers até hoje. Minha música está disponível nas principais plataformas de streaming. Adoro tocar piano e mergulhar na música. Cada improvisação é única. Às vezes é fácil de fazer, como uma brincadeira de criança feliz. Nos outros dias, tudo continua difícil e trabalhoso. A melodia gira em torno de si mesma, permanece incompleta e fragmentária. Ela está se encontrando aos poucos.

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Fundador e editor da Arte Brasileira. Jornalista por formação e amor. Apaixonado pelo Brasil e por seus grandes artistas.