Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.
Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.
Aaron Goodhew – “He Calls Me Friend” – (Austrália)
Ao traduzir o título da música, chegamos em “Ele me chama de amigo”. O amigo em questão é Cristo. Aaron Goodhew escreveu essa música após uma revelação íntima de amizade com Jesus.
A partir de então, o artista australiano sentiu que Deus está próximo, e não distante. Segundo suas próprias palavras, “He Calls Me Friend” celebra essa realidade vivenciada por ele e tantos outros.
Mass Experience – “Pleasure And Purge” – (Austrália)
Desde que lançou seu primeiro single solo em 2021, a artista australiana Mass Experience clareou muito seus ideias enquanto musicista e letrista. Mass é do tipo que inova, e não tem medo de grudar gêneros musicais, com o eletrônico e o pop como pontos de referências. Essa estética é continuada em seu segundo álbum, “Pleasure And Purge”.
O trabalho de nove faixas lançado recentemente está disponível nas plataformas de streaming.
Alexandre Canola – “Été, Amours et Nostalgie” – (França)
O cantor e compositor francês Alexandre Canola, em paralelo a um outro projeto que totaliza 4 discos em inglês, apresentou recentemente um EP de cinco faixas em sua língua nativa e autorais. As canções revelam um artista voltado para o indie rock e folk. Com isso, ele se inspira no cinema italiano e francês dos anos 1960 e 1970, além da música sul-americana clássica e contemporânea.
Segundo ele, o EP surgiu como uma fuga, enquanto vivia o isolamento social, tendo o brasileiro Rodrigo Amarante como playlist principal.
Sofia Lainovic – “Spring” – (Alemanha)
“Spring” é o retrato do sonho de uma garota apaixonada, a própria autora, Sofia Lainovic. Durante a composição, ela imaginou e idealizou uma cena de felicidade com o rapaz pela qual é apaixonada há anos. Veja o que ela mesmo tem a dizer sobre:
“Eu nos vi em uma noite quente de verão. Eu nos vi ouvindo Nirvana e cantando alto durante uma viagem juntos. Eu podia nos ver, dividindo um cigarro, nos abrigando da chuva da primavera sob um dossel. Imaginei-nos correndo nus, de mãos dadas, em um lago frio. Como um filme independente. É assim que a primavera deve soar.”
A música é o sexto single de sua carreira, que vem acontecendo desde 2019. Além deles, ela tem disponível dois EPs.
Neil Nathan – “Be Still My Ever Beaten Heart” – (Estados Unidos)
Escrita durante uma viagem pela Inglaterra há alguns anos, “Be Still My Ever Beaten Heart” é melancólica no sentido amplo (musical e poético). Na letra, o estadunidense Neil Nathan versa sobre um momento de insegurança, com o qual convivemos ao conhecer alguém, confiar e abraçar com medo uma possível tragédia afetiva.
Esse é o segundo single do próximo álbum do artista, que coleciona elogios da mídia especializada e invejável catálogo digital, iniciado em 2007 com EP de estreia. Desde então, já entregou várias canções, incluindo dois discos.
Leif Shively – “Band We Were In Love” – (Estados Unidos)
Uma pergunta dolorosa e instrospectiva deu origem a essa música. Em seu canto de melancolia, Leif Shively questionou: “Como teria sido se eu tivesse ficado?” A questão é a respeito do seu primeiro amor, com o qual tem uma relação eterna, sem importar quantas primaveras passem. Ainda assim, a letra se estende também para a sua pequena cidade natal.
“Nós Estávamos Apaixonados” (tradução do título) é o terceiro single do artista, que iniciou sua carreira solo oficialmente em 2021 com a canção “When Doves Cry”.
Greg Hunting – “Magic” – (Alemanha)
Greg Hunting é um artista que diz não ser apenas “um músico e compositor, mas também alguém que busca entender a vida em todas as suas profundezas”, essas são as palavras do comunicado enviado a imprensa. Dessa busca surgiu seu entendimento sobre as paixões, em especial, aquelas que proporciona conhecermos as magias e poderes do amor.
Veja o que ele tem a dizer: “A composição é uma ode ao poder do amor, à leveza da vida e à alegria de descobrir o mundo com uma mulher maravilhosa ao seu lado. Eleva e leva você para longe, enquanto lhe proporciona um clima ensolarado. Borboletas se desenvolvem dentro de seu estômago e paixão enche seu coração.”
“Magic” é o quarto single de sua carreira, que se iniciou nas plataformas em 2021, data que marca oficialmente a sua entrega definitivamente para o mundo da música, seu ambicioso sonho de vida.
Parallel – “Drench” – (Estados Unidos)
A banda Parallel nasceu em 2019, mas gravou seu álbum de estreia em abril deste ano. É Inspirada na psicodelia pós-punk de bandas como The Chameleons, Sad Lovers & Giants, entre outros, e também no minimalismo de Slowdive, Wire e Low. Deste mix, os integrantes alcançaram o pop e sonoridade que desejavam. Recentemente, o grupo estadunidense lançou o single “Drench” em abril, e em maio realizaram uma turnê em Vancouver e Rijuana.
Em palavras de síntese, a Parallel é uma alternativa saudável para todos nós. Confira!
Zardee – “Profile” – (Reino Unido)
A carreira solo de Zardee é baseada essencialmente no R&B, soul, pitadas de jazz e música pop. Esse mix o proporciona explorar muito o seu estilo, tornando-se único e destacado no seu nicho. Recentemente, o cara lançou o single “Profile”, um som para ouvir durante uma paixão “graciosa e mal-humorada, doce e teimosa” como ele mesmo diz. “Mas quando você junta tudo, torna-se uma obra-prima… minha Monalisa”, completa Zardee.
The Biffers – “Mary Jane” – (Austrália)
O trio australiano The Biffers formado em 2020 tem no blues e no rock as suas bases musicais. Desde o seu primeiro single, “Sugar Mama”, a banda colocou no mundo a sua digital, um mix de sua própria personalidade com o clássico e o moderno. Agora, eles apresentaram a pesada canção “Mary Jane”, uma peça importante do álbum de estreia, “Reefer Madness”, previsto para agosto.
Tales Of A Liquid Dawn – “The Mask Slips” – (Reino Unido)
A agressividade musical de “The Mask Slips” está de acordo com a sua temática. A letra relata a história fictícia de um personagem crente de que a humanidade é inútil e idiota. Assim, decide livrar-se de sua dar, detonando-se e também aqueles que o atormentam. Posteriormente, segue para sua aldeia natal e comete um massacre de todos que ali estavam.
É bom dizer que esta musica não deve ser interpretada ao pé da letra, mas sim vista por vários ângulos e até como uma sábia metáfora. Uma música inteligente e aquém da realidade poética e musical.
Michaela Betts – “Ripe Fruit” – (Reino Unido)
Apesar da longa carreira como cantora, compositora e produtora teatral, Michaela Betts lançou sua carreira solo neste ano, com um EP de cinco canções folclóricas e cinematográficas, como ela mesmo define e como realmente é. As músicas, de teor autobiográficas, foram gravadas no estúdio caseiro da própria artista, o que não atrapalhou na qualidade das gravações.
Uma das músicas, a faixa “Troca Íntima” (tradução do título) foi a que Michaela sugeriu para nós como pauta, e nós gostamos. É uma canção especial, delicada, mas descontraída, ao mesmo tempo. A letra relata a história dela com seu parceiro Jon. Eles iniciaram a relação sem pretensões de tornar-se um amor para toda vida. No entanto, com o passar dos ponteiros, o quadro mudou, se apaixonaram e casaram.
Pode ser que essa seja um bom começo para você leitor se aventurar nas outras faixas. Esperamos que seja uma boa ideia!
Jocelyn Amneris – “De Ti” – (Porto Rico)
Com apenas voz-e-piano, a cantora-compositora porto-riquenha Jocely Amneris levou adiante a sua homenagem às mulheres. A música é autoral, com produção da própria artista, que também é quem toca o instrumento de teclas. Essa estética simplista, intimista e profunda é o que caracteriza sua carreira, que conta agora com dois singles nas plataformas, canções suas gravadas por outros cantores e muitos projetos futuros.
Stefan Benz – “Lights Out” – (África do Sul)
Aparentemente, essa canção é inspirada em um noite de amor, ao qual o eu lírico “pagaria qualquer cifra” para fazer a companheira feliz, mas a boa interpretação não fica só no financeiro. O quarto mais caro, bebida refinada, luxo. São essas citações que aparecem na letra, que, em síntese, tem um personagem que diz “tudo o que você quer e precisa, eu posso te dar”.
Ofili – “Rise” – (Nigério-Grécia)
Depois de iniciar a carreira em 2020 e lançado oito singles, o rapper nigeriano Ofili apresentou recentemente seu álbum de estreia, intitulado “Rise”. A faixa de abertura e homônima é a que aparentemente tem mais reconhecimento, uma vez que fará parte da trilha sonora da Disney no filme também chamado “Rise”, que será lançado em breve.
Atualmente baseado em Atenas (Grécia), o artista tem muito o que dizer, suas temáticas estão expostas neste primeiro disco. Confira!
Francis Daniel – “Celebrate The Teacher” – (Estados Unidos)
Sem delongas, digo simplesmente que essa música lançada em 2020 é uma homenagem a importância do papel que os professores do mundo têm no desenvolvimento de todos nós. Uma linda canção para uma belíssima profissão. Confira!
Rainlights – “When My Phone Dies” – (Estados Unidos)
Certamente quando o seu celular descarrega, bate o desespero e imediatamente procura a primeira tomada. Essa situação do século XXI teve outro efeito para a cantora e compositora norte americana Rainlights. Numa noite deitada na cama, quando seu smartphone apagou, ela parou e encoberta pelo silêncio, passou a refletir sem o “inimigo” eletrônico. Acontece que neste período ela estava em Londres já há um tempo, e distante de seus familiares e amigos.
“Se eu dissesse que te amo com um papel e uma caneta, pareceria mais real do que essa mensagem azul neon? Essa é a pergunta com a qual me sentei quando meu telefone morreu.”, explica ela.
“When My Phone Dies” é de profunda sinceridade, uma mensagem verdadeira, de quem realmente sentiu o que nela foi escrito.
Le Jank – “Staying Tuned” – (Canadá-Estados Unidos)
Três gêneros musicais são a essência do duo Le Jank: celta, pop e reggae. Da união dos três com o minimalismo e letras que vão de encontro ao âmago humano, surgiu a sonoridade e poesia ímpares que permeia seus lançamentos. O mesmo acontece com o single recém lançado, “Fique Atento” (tradução do título).
Na canção, uma mensagem existencial. Ao contrário do pessimismo, no entanto, os dois músicos se concentram no que aprenderam da vida: de que os grandiosos momentos de nossas vidas acontecem em situações de auto reflexão, que nos elevam ao entendimento da arte de viver.
Herman Martin – “Cool 80” – (Bélgica)
O britânico Herman Martin é um jazzista que parece entender o que o público quer. O jazz é, muitas vezes, recebido como algo erudito, de difícil alcance popular. No entanto, é o que não sentimos nesta música. Com elementos tropicais, quentes, experimentais e populares, “Cool 80” é um pedaço do álbum “Pretensions of a Stranger In a Strange Land”, lançado pelo compositor e instrumentista em 2011.
A discografia do artista ainda tem outros dois singles. Desejamos que conheça Harman e seu fantástico mundo de jazz século XXI.
Calum Scott – “Boys in the Street” – (Reino Unido)
Desde sua estreia, em 2018, com o disco “Only Human”, o britânico Calum Scott coleciona bons comentários na mídia especializada, assim como certificações/prêmios e boas colocações nas plataformas, totalizando bilhões de streams e mais de 3 milhões de vendas no Itunes. Esses números e comentários positivos são os reflexos de um artista inteligente musicalmente. Suas habilidades enquanto intérprete está visível em sua versão para “Boys in the Street”, canção lançada originalmente em 2015 pelo artista escocês Greg Holden.
O single, lançado acompanhado de clipe e com apenas piano no arranjo, é um fragmento do disco “Bridges”, que Calum lançará no dia 17 de junho.
Szymon Skoneczny – “Clocks” – (Polônia)
Não sabemos ao certo qual mensagem estaria por trás desta música instrumental, apesar de que o título traduzido dá em “Relógios”. Mesmo assim, sua sonoridade/arranjo já é o necessário para que os olhos sensíveis sintam algumas gotas a sairem deles. É isso que eu senti em “Clocks”.
O som é de poder emocional, principalmente quando a sinfonia entra em jogo. Nela, sentimos influências da música clássica, mas é popular no sentido de que todos serão afetados por sua magia.
Cory Br0wn, Barri B – “Harvest In Provence (Breathe)” – (Estados Unidos)
O próximo álbum do rapper Cory Brown é uma conversa com as obras de Van Gogh. A primeira faixa já disponível é “Harvest in Provence”, que, assim como as demais canções do disco, traz o nome de uma das obras do pintor.
“Harvest in Provence” é descrita sobre “encontrar a paz no meio da tempestade”. O músico explica que os traços de Van Gogh combinam com a letra deste rap, assim como também a inspirou.
Aqui um diálogo multi artístico e temporal que merece o seu tempo, então, aperte o play.
Binker Golding – “(Take Me To The) Wide Open Lows” – (Reino Unido)
Esta música instrumental é de caráter pessoal, foi escrita ao Binker Golding, um homem de “trinta e poucos anos”, refletir sobre acontecimentos recentes de sua vida, como a perda do pai, e sua relação com as pessoas, consigo mesmo e com o mundo.
Entre os pensamentos expressos em ondas sonoras neste single, está o de que ele precisaria remover e adicionar certas características para ter uma vida mais feliz.
O interessante deste bom jazz é que Binker o entende como uma música a serviço de todos.
Lo Artiz – “11:11” – (Estados Unidos)
Em um momento agudo de crise depressiva, Lo Artiz encontrou na criação musical um alívio. Assim, surgiu “11:11”, um pop para nos lembrar do que viemos fazer no Planeta Terra: viver a vida, o amor, a felicidade. A autora ainda diz que “11:11” é para os que estão lutando contra si próprios, como um lembrete de que é possível sair do abismo.
Parham Gharavaisi – “Forlon” – (Irã)
Essa música é melancólica e existencial em termos poéticos, mas frenética quanto a sonoridade, pois carrega o hard rock em sua essência. As outras faixas do álbum ao qual ela faz parte já é dito como de Death/Doom.
Confira a letra de “Forlon” precariamente traduzida:
Anton Commissaris – “Have You Ever” – (Estados Unidos)
O norte americano Anton Commissaris faz uma experimento de gênio em seu novo single, “Have You Ever”, faixa importante do recém lançado álbum “Awakening Sounds”. A genialidade está na totalidade da obra. Na letra, o cantor-compositor se depara com uma amizade de infância que se tornou amor na vida adulta. A sonoridade, por sua vez, une jazz, ritmos afro-cubanos, chá-chá-chá, solos quase psíquicos de trompetes e piano elétrico.
Por fim, Anton soube transmitir emoção, alegria, boas vibrações, qualidade musical, experimentalismo e poesia dentro desta linda (muito linda) canção.
Unicorn – “Circus” – (Estados Unidos)
O quarteto australiano Unicorn nasceu recentemente, em 2020. O single de estreia, no entanto, chegou em maio de 2022. É o primeiro do grupo, mas um lançamento assertivo, sem queixas da minha parte. Por falar em reclamações, é isso uma das questões o que aparenta a música trabalhar em sua letra. As constantes marés que nos tiram do mar podem ser encaradas pela coragem, dedicação e determinação em seguir em frente, ter fé no futuro, aquele que tanto almejamos.
A integrante Jenna Hardie, compositora da música, traz algumas palavras para maior entendimento sobre “Circus”: “Foi realmente uma carta de amor para mim mesma. Um lembrete para continuar. Continue escrevendo. Construir em minhas experiências. E, ao mesmo tempo, um lembrete de que todos precisamos uns dos outros. Nós estamos todos juntos nisso.’
MisterWives – “Where Do We Go From Here?” – (Estados Unidos)
O novo single da banda MisterWives, “Where Do We Go From Here?”, é um canção de massas, um pop que deve aumentar significativamente os 500 milhões de streams que o grupo já coleciona. Veja o que os integrantes dizem sobre a música: “é o que acontece quando a confiança é quebrada e, em vez de fugir da raiva, do medo e do ciúme que vem com isso, fizemos uma trilha sonora de 4 minutos para essas emoções complexas e desconfortáveis”.
Jocelyn & Chris – “Run Away” – (Estados Unidos)
Desde o ponto de partida do duo de roqueiros Jocelyn & Chris Arndt com o álbum “Strangers in Fairyland”, em 2014, os elogios são frequentes, não à toa, claro. Além de vários singles e EPs, a discografia da dupla chega a cinco discos, muito bem trabalhados, apesar de um espaço de tempo consideravelmente curto. Todos esses trabalhos são empenhados em “não deixar o rock morrer”.
Mais do que isso, sentimos que os irmãos Jocelyn e Chris querem renová-lo, representando uma alternativa para as rádios, para as mídias sociais, a fim de que haja espaço, algo não muito comum para o rock mundial nos dias atuais.
Com essa visão de resguardo, eles eles lançarão um novo disco este ano, que impulsionará uma turnê. Antes, no entanto, apresentaram uma faixa importante do trabalho, talvez a que seja a mais radiofônica. Se trata de “Run Away”, que, segundo eles, é um “pop rock alternativo”.
Vamos apoiar o projeto deles? Não é muito difícil. Se você gosta de rock, apoiá-los com o seu view será fácil, muito fácil.
Mardeee – “Overboard” – (Canadá)
Natural de Zimbábue (África), Mardee faz do seu novo single, “Overboard”, um local de crítica aos relacionamentos tóxicos, mas também de coragem para abandonar aquilo que causa sofrimento. A letra trata-se desse assunto, e é inspirada na próxima vivência do cantor e compositor.
No comunicado à imprensa, Mardee cita que é necessário atitude e coragem para deixar esse tipo de relacionamento, uma vez que isso não acontece facilmente, já que sentimos uma sensação de conforto, mesmo perante a dor.
Essa é mais uma da discografia recente do músico, que não tem receio de experimentar novo estilos e gêneros, assim como explorar várias temáticas.
Don Data The Bard – “Face Hell” (Estados Unidos)
O jovem rapper californiano Don Data the Bard é um artista que une estética musical lenta-agressiva, beats afiados, ideias boas e introspecção. Essa abordagem está explícita em seu novo single, “Face Hell”. Nele, estão versos sobre duas interpretações a respeito da perseguição. 1) os artistas estão sendo perseguidos desde sempre 2) os demônios que nos perseguem diariamente, contra nossa luta em seguir em frente em paz.
O cara nos dá um conselho no comunicado à imprensa: “A vida vai ficar louca, então é melhor você se preparar”.
Rick Denzien – “I Don’t Need Nobody” – (Estados Unidos)
A música tem vários elementos sonoros, como o blues, o rock, e até a música pop. Deste mix, podemos dizer que o fruto é o som singular do norte americano Rick Denzien. Composta totalmente no violão, a canção é sobre a finitude de relacionamentos vazios. Segundo o cantor e compositor, a letra é sobre relações que acabam a partir da discordância, em termos amplos da palavra. “Em vez de nos unirmos, nos encontramos presos em campos opostos, como fizeram as antigas potências coloniais.”
A gravação conta com bateria, baixo, guitarra, órgão e vocal de apoio, e une um time de músicos de peso. Confira!
Jthurston – “Seven Days” – (Estados Unidos)
Em “Seven Days”, o rapper norte americano Jthurston denuncia a relação do ser humano com o trabalho. Mais do que isso, este rap diz que devemos amar mais a vida, sem perdê-la para os exagerados esforços trabalhistas, muitas vezes que nos acompanha no lar. Em verdade, “Sete Dias” (tradução do título) é um hino para os que acreditam em seus sonhos.
Dezvelkito – “U make me wanna cry” – (Estados Unidos)
Para Dezvelkito, o reggae é uma fonte de alegria, ainda que para enviar mensagens dolorosas, tornando-as mais leves. No caso deste lançamento, o norte americano de Nova Jersey canta um relacionamento findado, mas com o eu lírico que confiava plenamente em sua noiva, sem atritos na relação, mas que acabou sendo traído pelo amante.
Por fim, podemos dizer que a canção é uma aceitação de que muitos amores se acabam, deixando a apenas o desejo de chorar.