9 de fevereiro de 2025

Playlist “Além da BR” #34 – Sons do mundo que chegam até nós

além da br

Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.

Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 34ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.

Noah Derksen – “You Got a Hold On Me” – (Canadá) – [MINI ENTREVISTA]

– O que a letra da música nos diz? Qual é o seu conceito? Este álbum representa um instantâneo na minha vida, assim como meus álbuns anteriores. Estes últimos anos foram dominados pelo amor – em sua beleza e em suas dificuldades. Aos 25 anos me apaixonei pela segunda vez na vida, e foi lindo. E foi difícil. Através dos olhos do outro, vemos o melhor e o pior de nós mesmos — a luz que brilha tanto em momentos de êxtase e a escuridão que toma conta da dor.

– Havia algum som que você estava tentando realizar em todo o EP? Essas nove canções apresentam a história de amor do começo ao fim; da rodovia 17 a caminho de casa de Sioux Narrows, para estar devastadoramente sozinho em meu porão no West End dois anos depois. As canções são ordenadas conforme as escrevi e capturam um momento específico ao longo deste arco predestinado de amor. Nós os desenvolvemos e gravamos com a banda na sala de estar de Cody no outono de 2021, rastreamos overdubs na Signpost Music no West End de Winnipeg com algumas chaves adicionadas em Toronto. Gravar este álbum foi a melhor forma de terapia que eu poderia esperar.

– Há alguma história interessante sobre a gravação? Sempre imaginei essa música como um arranjo de banda completa, ouso dizer “uma jam”. Como um compositor que escreve quase exclusivamente no meu porão em puro isolamento, essa foi uma música que se concretizou com a banda completa. Nós nos reunimos na sala de estar de Cody e apenas tocamos até que o ritmo parecesse certo. E então continuamos jogando

Respostas Noah Derksen

Don Brownrigg – “Say” – (Canadá) – [MINI ENTREVISTA]

– O que a letra da música nos diz? A letra da música nos diz que você deve sempre dar tudo o que puder e receber o que precisa com amor. No entanto, o amor vem e vai e seu coração sempre pode ser partido. Então, embora possa soar como uma velha canção de amor, a letra é um tanto triste no geral.

– Como surgiu a música? Era uma melodia country mais antiga com acordes básicos que toquei por anos no violão. Eu escrevi o primeiro verso acima há 12 anos e simplesmente não conseguia descobrir para onde ir com ele, então ficou adormecido. Ofereci a alguns amigos ao longo dos anos, mas ninguém se interessou. Então eu conheci a Terra Spencer e ela gostou e terminamos juntos! Se não fosse por ela, nossa musiquinha ainda estaria em algum lugar no fundo do meu cérebro.

– Como você define o som da música? Macio e macio. É uma valsa de três quartos com um toque de country antigo. Tudo é suave e sutil e pretende fazer o ouvinte absorver e balançar junto. Cada linha lírica pode ser um pouco isolada como um conselho de vida por meio da introspecção.

– Tem alguma história interessante ou curiosidade sobre esse lançamento? Eu apenas comecei a co-escrever músicas! Esta é apenas a minha segunda co-escrita a ser lançada. Eu amo duetos e estou animado para lançar outro no mundo. Terra estourou no cenário musical e estou feliz por fazer essa música com ela – e Sheri Jones e equipe nos dando o impulso e a confiança para fazer as coisas acontecerem!

Respostas Don Brownrigg

Gato Rojo – “Para Loco Para” – (Argentina) – [MINI ENTREVISTA]

– O que a letra da música nos diz? Qual sua mensagem? “Para Loco Para” é uma típica expressão argentina que se usa para tentar acalmar uma pessoa que está muito acelerada. A letra da música toca nessas palavras para fazer a pessoa ver todas as coisas ruins que está fazendo e finalmente mudar seus hábitos.

– Como você pode definir a sonoridade da música?  Acho que a música soa fresca porque foi gravada com instrumentos reais em sua forma mais pura. Percussão, baixo acústico, guitarras e vozes gravadas ao vivo como na velha escola.

– Qual a relação desta música com a cultura e música argentina e sul americana? O ritmo da música é muito parecido com um estilo do Rio de la Plata chamado tango-milonga. Este estilo tem origem no século XIX entre a Argentina, o Uruguai e o sul do Brasil e tem uma grande componente de raízes afro-cubanas, tendo como pais a guajira, o candombe e a havanera.

Respostas Gato Rojo

鈴ノ森守_mamoru_suzunomori – “蛇_SNAKE” – (Japão) – [MINI ENTREVISTA]

O que a letra da música nos diz? Qual sua mensagem? A letra é sobre os pensamentos e sentimentos de lutar com o outro eu que vive na sua mente, sofrendo de preocupações e dor.
A imagem da canção é inspirada pelo anime japonês NARUTO e Jujutsu Kaisen (呪術廻戦).

– Como voc
ê pode definir a sonoridade da música? Há alguma história ou curiosidade interessante sobre este lançamento? Temos sempre dificuldade em misturar e dominar, mas penso que o fizemos melhor do que qualquer uma das nossas canções anteriores. Quero continuar a trabalhar mais e a perseguir melhores canções e melhor qualidade sonora.

– Qual a rela
ção desta música com a cultura e música japonesa? Escrevi a letra desta canção com a imagem de ‘NARUTO’ e ‘Jujutsu Kaisen_Jujutsu Kaisen’. Estou a escrever este texto agora mesmo enquanto vejo ‘Demon Slayer(鬼滅の刃)’.
Espero um dia cantar uma canção de anime.

Respostas 鈴ノ森守_mamoru_suzunomori

The Aurora – Tell Me – “Remix (Remix by The Aurora)” – (Itália) – [MINI ENTREVISTA]

– O que a letra da música nos diz? Qual sua mensagem? Essa música é sobre depressão e vontade de voltar ao jogo, mesmo quando o mundo te testa e você se sente pressionado. A mensagem é manter sempre a cabeça erguida, em uma sociedade que agora está morrendo de si mesma.

Como vocês podem definir a sonoridade da música? Nos inspiramos no período em que o metalcore se encontrava com sonoridades mais hardcore e emocionais. Então para aquelas bandas como: Killswitch Engage, Memphis May Fire, All that Remains, 36 Crazyfists, mas também para bandas mais modernas como Counterparts, The Ghost Inside e muitas outras. O que procuramos é um som de impacto agressivo mas sempre melódico e não exclusivamente extremo.

Há alguma história ou curiosidade interessantes sobre este lançamento? Basicamente esse projeto nasceu durante a pandemia. Nos conhecemos há anos, apesar de termos tocado em bandas e ambientes diferentes, alguns do metal, outros do hardcore e do punk. Estávamos todos trancados em casa e durante esse bloqueio começamos a escrever música e decidimos juntar nossas ideias e criar algo que gostássemos, sem o problema ou necessidade de respeitar certos padrões de som. Tínhamos que tocar nós mesmos e não como outras bandas. Então gravamos tudo em casa e depois Ricky trabalhou na mixagem e masterização.

– Qual o lugar deste lançamento dentro do rock? Com certeza nossos sons vêm do metalcore e por isso dá para sentir que boa parte do nosso som vem de lá. Nosso novo álbum será ainda mais variado e temos certeza que vai agradar muito vocês.

Muito obrigado por este espaço. Siga-nos e compartilhe nossa música.          

Respostas The Aurora

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