Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.
Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 4ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.
AUTORHYTHM – “Hand-Eye Coordination” – (Suécia)
No próprio conceito do músico Joakim Forsgren (o homem por trás do AUTORHYTHM) esta música é “incompreensível”. O mesmo pensamento dialoga com o meu. “Hand-Ey Coordination” é realmente aquele tipo de som que não enquadraos em nada, uma obra “solta no ar que não pode ser identificada”.
Porém, esses comentários são acompanhantes da afirmação de que o experimentalismo e a liberdade musical são dois pontos que diferenciam “Hand-Eye Coordination” daquilo que é esperado. Joakim e suas invenções artísticas são, portanto, aquém dos modismos do mundo. Assim, resta dizer: “Experimente isso , eu recomendo!”
Skinny Dippers – “Home” – (Estaods Unidos)
Do Brooklyn, Skinny Dippers lançou seu novo single, o sétimo de sua carreira fonográfica iniciada em 2020. Intitulada “Home”, a música é “sobre empacotar suas coisas e deixar tudo para trás, mas olhar para trás com carinho e perceber que talvez nunca mais tenha algo tão bom”, como dizem as próprias palavras do artista.
De estética praiana e good vibes, a canção é uma homenagem de Ryan Gross (o lidero do projeto) para seus amigos de infância, amores perdidos e seu passado como um todo.
Ben Barbic – “Unreal” – (Estados Unidos)
A gratidão é a palavra que mais define essa música, que é um mix de afro-beat, dancehall e reggaeton. A letra é sobre “entender que temos tudo o que precisamos”. A proposta é reforçar a ideia de ser grato pelo o que já se tem, e valorizar aqueles que estão ao nosso lado, como familiares e amigos, assim como a saúde, lazer, cultura, música… enfim, uma canção para celebrar os presentes da vida muitas vezes esquecidos.
Chapell – “God Is Great” – (Estados Unidos)
Chapell herdou o evangelho de sua avó, quando ainda era criança. Portanto, a letra de “Deus é Grande” é baseada na ideia cristã, porém, seu direcionamento é para os amigos do artista que não foram bem-aventurados na vida. É uma poesia que toca a alma, mas que nos coloca diante de algumas importantes reflexões humanas. A letra precariamente traduzida você confere a seguir:
“Você se lembra de quando você era jovem e ousado?
Recém-chegado da faculdade, você tinha uma história para ser contada.
Agora que você tem um emprego sem saída, as contas nunca são pagas.
Promessas e chavões, você está perdido e com medo.
Você está sozinho, se sentindo inseguro?
Sua mente está correndo, como se você não pudesse ignorar
Tente encontrar a religião, para que possa bater na porta do céu.
E você só pode fazer isso, se você pudesse querer mais
Todo o meu amor, tudo em que acredito
toda a minha vida eu sei que já vi o suficiente
Deus é ótimo, eu só queria que ele viesse mais aqui
É depois da meia-noite, você está se comportando mal
Você tem mais de quarenta e você não tem nada salvo
Não há seguro de saúde para cobrir todas as pílulas que você precisa
Agora você vê a redenção como uma rua de mão única.
Todo o meu amor, tudo em que acredito
toda a minha vida eu sei que já vi o suficiente
Deus é ótimo, eu só queria que ele viesse mais aqui
Deus é ótimo, eu só queria que ele viesse mais aqui”
Sly Johnson – “Trust Me (Instrumental)” – (França)
Nascido nos anos 1970, o francês Sly Johnson é consagrado com uma carreira plural e de longa estrada. Suas habilidades são como vocalista, compositor, beatboxer e produtor musical, verves disponíveis em seu catálogo digital enquanto carreira solo que totaliza cinco discos e vários singles e EPs.
O mais recente álbum é “55.4 (instrumental)”, com o qual Sly expressou um projeto de liberdade e experimento musical. As doze faixas são autorais e escritas, produzidas e e gravadas durante a crise pandêmica e que trazem o mix de soul music e hip-hop, as melhores artimanhas do artista.
M. Lockwood Porter – “While We’re Here” – (Estados Unidos)
Grandes acontecimentos sugerem mudanças drásticas. Foi o que aconteceu com M. Lockwood Porter ao perder o seu pai, no final de 2020, o que forçou a refletir sobre sua vida e, como consequência de um artista reflexivo, questionar a relação do ser humano com a vida e o com o tempo. Ele se perguntou: “É fácil supor que você sempre terá tempo de sobra, mas o que a vida planejou para nós quando esse relógio invisível finalmente acabar?”. Esta frase representa a síntese desta canção.
““Também me fez refletir sobre a importância que eu dava a tantas preocupações e rotinas diárias – minhas ambições e ansiedades em torno da minha carreira e todo tipo de coisa que consumia tanto dos meus pensamentos acordados”, continua ele. “Eu quase podia ouvir meu pai me dizendo: ‘Estou do outro lado agora, eu te amo, e posso te dizer com certeza que nenhuma dessas besteiras importa’. Eu escrevi essa música como o outro lado dessa conversa.”
A linda “While We’re here” é a sequência de sua carreira iniciada em 2013 com com o álbum “Judah’s Gone”. A partir de então, lançou outros 3 discos, 2 singles duplos e 7 singles, totalizando uma rica discografia, demasiadamente elogiada pelos fãs e pela mídia especializada.
King Mar – “Good Time” – (Estados Unidos)
Enquanto muitos vêm o passado como fonte de agonias e queixas, o norte americano King Mar prefere enxergar os bons momentos vividos ao lado da amada, mesmo que o relacionamento tenha sofrido o fim. Por fim, “Good Time” é um lembrete de que a vida pode ser boa ou ruim, o que depende muito do para onde olhamos.
Phillip LaRue – “Colors” – (Estados Unidos)
Recém contratado pela gravadora Nettwerk, o cantor, compositor e produtor de Nashville, Phillip LaRue lança em breve seu novo EP, chamado “Colors”. Antes, ele apresenta a faixa-título, uma canção leve, delicada, mas muito pop, e essa sonoridade é a ferramenta de disseminação de um sentimento afetivo do artista. Confira o que o próprio Phillip diz sobre:
“Eu me apaixonei, e foi diferente do que eu esperava. ‘Colors’ tenta capturar o momento de paixão e queda. Estou totalmente perdido no sentimento, mas também sou encontrado nele. É a memória quando um pôr do sol tira o fôlego. É como me sinto em relação à minha esposa. Tentei engarrafar a emoção e colocá-la em uma música.”
Patrick Zelinski – “Watercolor” – (Canadá)
No caso desta peça instrumental, há uma explicação que se dada, ela ganha outros contornos e emoções. Patrick Zelinski, o autor, escreveu-a após a morte de seu pai, que era artista artista plástico.
No meio familiar, devido a isso, Patrick cresceu rodeado pela veia artística do pai, que pintava em aquarela, ouvindo música, e livre de estruturas ou padrões. É com essas lembranças e saudade, que nasce essa linda música.
Halfspeed – “sweet” – (Estados Unidos)
Sobre “Doce” (tradução do título), resolvemos não comentar muito. É interessante deixar que você navegue por este hip hop instrumental, embriagado por grooves. É uma daquelas músicas que não necessita de descrições. Portanto, desejo apenas uma boa viagem!
Tziona Achishena – “HaMatzav” – (Israel)
Em abril de 2021, Israel chorou após o pisoteamento no Monte Meron, desastre que deixou ao menos 45 mortes e centenas de feridos. O acontecimento abalou o povo isrealense, incluindo a cantora e compositora regional Tziona Achishena. Assim, ela escreveu “HaMatzav”, uma canção em solidariedade ao um ano do ocorrido. A ideia é que a música sirva de consolo aos corações dos israelenses de todas as origens, mas originalmente foi composta para acalmar o próprio espírito da artista.
A mensagem é simples, mas intensa, assim como seu arranjo, que tem apenas a participação do violão acústico, clássico e violão de 12 cordas, todos executados de acordo com o folk israelense.
Confira esse hino!
Dom Champ – “slow” – (Reino Unido)
O rapper Dom Champ tem, em seus últimos anos, a alegria de dizer o quanto progrediu na música e na vida. No entanto, ele ainda traz companheiros: as suas sombras e demônios que ainda o querem depressivo. E é essa a áurea de “Slow”. Uma música de vozes mal feitoras que o levam a um progresso lento. É, portanto, um rap dualista: de um lado o caminho certo, e do outro, as barreiras para este caminho se romper.
Fior – “YOYO” – (Estados Unidos)
Apesar da sua carreira fonográfica ter iniciado neste ano com o single “Let Me Go”, Fior já foi listada pela Revista People entre indicações “emergentes”. O título bem recebido, seguido pelos mais de 15 mil seguidores satisfeitos do seu perfil do instagram, abriram espaço para a chegada da canção “YOYO”, um pop que carrega as influências do R&B, rock, trap e soul, ritmos presentes na ideologia musical da cantora.
Inspirada centralmente em nomes como Billy Joel, Amy Winehouse, Adele e Michael Jacksonm, “YOYO” tem uma estética de coragem, diversão e boas energias. Confira essa boa novidade!
Jean Feier – “Destiny” – (Alemanha)
O quarto single da cantora e compositora alemã Jean Feier tem uma mensagem forte, que merece um pouco da sua atenção. O que se vê na letra, que é acompanhada por uma sonoridade afro-pop, é “A música é sobre escolher a si mesmo, lutar por seus sonhos e encontrar força após decepção e traição.”, como diz a própria artista, que iniciou sua carreira fonográfica em 2019 com a canção “You Are.” Confira!
Raging Embers – “My God Is the Sun” – (Estados Unidos)
Neste ano, o compositor e músico nova-iorquino Steven Winiarz iniciou nas plataformas digitais seu projeto solo, o Raging Embers, com o álbum “Dive into the Dark”. A ideia do artista é reler canções clássicas do rock por meio de um olhar orquestral, isento de letras. A faixa que relê “My God Is the Sun”, da banda Queens of the Stone Age, é um dos destaques.
Depois desta estreia, o artista lançou dois singles: “Basket Case” e “Separate Ways (Worlds Apart)”. A nossa expectativa é de que Steven continue fazendo seus milagres.
Frygian – “Left Behind” – (Suécia)
Dividindo opiniões, a pandemia teve seus efeitos no mundo e na vida das pessoas, algumas dizem que positivamente e outras não. No caso das mudanças positivas, diz-se sobre o amadurecimento diante da existência, tendo em vista o isolamento social, as perdas humanas, o desespero generalizado.
Foi neste empasse experimentado mundialmente, que surgiu esta canção, que tem seu título precariamente traduzido para o português como “Deixado para Trás”. Isso sugere que algumas coisas na vida do autor e intérprete da música, o sueco Frygian, tomaram outros rumos, depois de reflexões sobre seus caminhos, atitudes e visões.
O artista pontua que ao ouvir esta obra, é interessante imagina-lo “com uma xícara de café, refletindo sobre sua vida, do fundo do coração e sem filtros.”
Mick Mullin – “Trust Fund Troubadour” – (Estados Unidos)
Mick Mullin é um cantor-compositor norte americano que faz a sua música baseada nas tradições country e gospel. Natural e atualmente residente de Nashville, tem na canção “Trust Fund Troubadour” o seu mais recente exemplo de sua poesia, sonoridade, atitude e origens evangélicas e rurais. Simples, mas emocionante. É assim que vejo a performance artística de Mick.
Torn Chorus – “The Meaning of Light/Rhythm of Sound” – (Nova Zelândia)
Torn Chorus é artista de via dupla, atua como fotógrafo e músico. Para ele, ambas as artes o trazem um olhar único sobre o mundo. É essa a ideia de enxergar a vida por meio do som e da imagem que explica “O Significado da Luz/Ritmo do Som” (tradução do título da canção).
Torn acrescenta: “O poder da luz também traz calor ao nosso mundo e nos conecta à internet através de fibra óptica, entregando conhecimento na velocidade da luz, junto com a batida rítmica de nossa música.”
Deserto Parallax e Adaya – “Song Of Fortune” – (Suíça)
Para a banda suíça Deserto Parallax e para a cantora Adaya faz todo sentido acumular fortuna. No entanto, se referem a riqueza que é viver em paz, com liberdade e justiça.
Essa maneira assertiva de pensamento é o fio condutor de “Song Of Fortune”, canção que os artistas lançaram recentemente, e cuja a ideia é “reunir as pessoas nas ruas, todas confiantes de um mundo melhor para a presente e futuras gerações”.
A letra, que é uma belíssima indireta a atual guerra na Ucrânia, é acompanhada por uma sonoridade com áurea da música cigana e do folk. Confira!
Johnny Ray Daniels – “God Is Able” – (Estados Unidos)
Neste hino evangélico, Johnny afirma que “Deus é capaz”. Apesar de consciente disso, essa frase se fez mais intensa do que nunca quando ele sofreu um acidente, o que afetou seu rim.
Neste processo doloroso, Johnny se rendeu e em oração pediu a cura. Ele disse: “Senhor, se você curar meu rim, eu te servirei até o dia da minha morte”. A cura veio, e então o artista decidiu servir a Deus para sempre.
É essa á áurea e a explicação para essa deliciosa e dançante canção.
Sammie King – “OTM” – (Estados Unidos)
Baseado na fé cristã, o rapper Sammie King faz do seu primeiro single de 2022 uma exposição de suas ideias em relação à acontecimentos não muito saudáveis de sua vida. Em “OTM”, o artista de Nova York relembra sua vida no interior e, portanto, o papel da fé em sua caminhada.
“Às vezes tentamos esconder quem somos ou de onde viemos para sermos aceitos, mas na realidade, temos que ser capazes de aceitar que o que aconteceu em nosso passado, nos fez ser quem somos no presente. E isso nos capacitará a caminhar em nosso futuro”, diz King.
Miguel Lopes & Julian Scott – “Tennessee Kiss” – (Alemanha)
“Tenesse Kiss” é uma música instrumental que tem muito a dizer, principalmente para a alma. Definido como um blues melódico, o arranjo muito bem produzido tem na guitarra o instrumento de choque, uma pancada que nos adormece, e uma passagem a um mundo paralelo, de maravilhas musicais.
Dirty Flamenco – “Desperado’s Shade” – (Estados Unidos)
Gary Meyers é um compositor e violonista norte americano que adotou para o si o ritmo flamenco. Dessa forma, circulou grandemente nos palcos e na mídia. “O Flamenco é a música irmã do blues da América do Norte – ambos vêm de pessoas oprimidas. A paixão do flamenco é como a dos artistas originais do blues e, quando a ouvi pela primeira vez, tocou minha alma. Há muita luta e dor nessa música, e isso nos une”, diz Meyers.
Neste 2022, o instrumentista apresentou seu primeiro registro fonográfico. O disco intitulado “Desperado’s Shade” é uma coletânea de das primeiras composições do artista que, juntas, totalizam mais de 44 minutos de gravação. Confira!
u-sayn, Nacho Martin – “Tiempo” – (Suíça)
A musicalidade de U-sayn, artista atualmente baseado na Suíça, é um mix de vários gêneros: R&B, soul, pop, jazz e funk. No entanto, seu DNA musical não permite clichês e prisões, o que torna um cantor, compositor e produtor de liberdade e criatividade.
Essa verve foi apresentada inicialmente em 2019 com single duplo. Desde então, lançou dois EPs e três singles. O mais recente é “Tiempo”, um feat com Nacho Martin.
José Tornada – “Haiku” – (Portugal)
O significado de ‘haikai” em japonês é “poesia”. Se a música nos transcende para algum canto como uma linguagem poética poderosa, podemos dizer que esta peça de piano e violino de José Tornada é uma música sem letra, mas totalmente poética. Para além do sentimento da música, José explica que é uma homenagem a sua ascendência japonesa. Emocione-se!
MADDU – “NOW” – (Reino Unido)
“Now” é descrita por seu ator e intérprete, MADDU, como uma canção que serve de “declaração pessoal para o mundo”. Leve, pop e melódica, a canção tem como intuito apresentar ao mundo o dia ideal para viver: o AGORA. Assim, tendo essa consciência, fica mais fácil amar e apreciar a si mesmo, assim como as pessoas que você tanto ama.
É essa a singela, poderosa e profunda mensagem deste artista do Reino Unido.
The Reflections – “River Road” – (Estados Unidos)
Refugiados no interior de Nova York, os integrantes do duo norte americano The Reflections escreveram esta singela canção. Nela, os artistas buscaram no rio Delaware e sua fluidez a inspiração, algo que certamente aconteceu de forma orgânica, tendo a natureza como a que ditou as regras dos versos e melodia.
A música é sobre a natureza da vida, as estações, o tempo… um som para refletir, enfim.
Nick Teale – “Limbo” – (Estados Unidos)
“Limbo” é a faixa-título do próximo álbum de Nick Teale. Nela, o artista se inspira musicalmente no jazz latino, e poeticamente em suas tentativas de seguir em frente, tendo um relacionamento fracassado como oposição. A música tem o seu teor pop, letra profunda e arranjos diferenciados. Um mix adaptado ao século XXI. Confira!
About:Blank – “Lost Child” – (Itália)
“Lost Child” é uma canção para adultos repensarem a criança que há neles. Descrita como uma poesia que “coloca em conflito a criança interior e a realidade cotidiana”, a música é um convite existencial, que posiciona nossa criança interna como um dos caminhos para alcançarmos a felicidade genuína.
SHELLEY JENNINGS – “LOSING MY BEST FRIEND” – (Estados Unidos)
Essa é uma música para “guardar seu amigo debaixo de sete chaves, mesmo que você esteja perdendo-o”. Uma canção melódica-de-arrepiar de um amor verdadeiro, de duas alma gêmeas em despedida dolorosa.
Hudson Elm – “First Dance” – (Estados Unidos)
Este lançamento dito como “rock popular” tem em sua letra uma narrativa diferenciada, aquém do comum. A história começa quando Hudson e sua esposa estavam no momento pré-casamento. Ela tinha medo de que todo o tempo e dinheiro investido tivesse um final trágico, ou seja, que a união poderia não vingar definitivamente.
Assim, Hudson pensou “Por que não escrever uma música para que o nosso casamento dure para sempre?”. Essa é a explicação para essa joia rara chamada “Primeira Dança” (título traduzido).
ENTREVISTA -> The Independent Sound – “I Feel Like I’m Missing” – (Canadá-Estados Unidos)
Revista – O que você traz na letra?
The Independent Sound – O letrista prolÌfico Jared Matthew Weiss, do grupo The OBC, escreveu a histûria dessa música. O OBC foi um duo musical ativo na primeira dècada do sèculo. O OBC foi criado quando Jared conheceu a outra metade dos The OBC, o compositor Steve Douglas (tambèm conhecido como The Independent Sound), na Universidade da Flûrida. Steve teve uma carreira musical desde sua infância e viajou internacionalmente com grandes artistas por quase 2 dècadas antes de conhecer Jared. Jared estava procurando um meio para comunicar sua mensagem e decidiu que a música era o poderoso canal de comunicação que ele precisava.
Depois que um amigo em comum familiarizado com a carreira musical de Steve sugeriu que ele poderia ajudar Jared a se desenvolver musicalmente, Jared abordou Steve por sua perícia, orientação e habilidades de composição. Steve forneceu a infraestrutura das melodias vocais compondo percursos melûdicos baseados no ritmo, incluindo pontuação e fonètica, no seu estilo caracterìstico. Em seguida, instruiu Jared sobre como fazer corresponder esses elementos com palavras a letra final que se alinhava com a estrutura sûnica.
A mensagem de Jared e sua necessidade de expressar emoáıes chegaram no corações e mente das pessoas atravès das composiáıes musicais únicas de The Independent Sound. A letra de I Feel Like I’m Missing è o resultado desse processo.
2 – O que dizer da sonoridade?
The Independent Sound – The Independent Sound è um percussionista de 4º geração. Ele criou a sonoridade de I Feel Like I’m Missing com base em padrıes de percussão trabalhados em composiáıes de bateria personalizadas. Ele adiciona solos percussivos em cada instrumento, mas, acima de tudo, na guitarra. As composiáıes de The Independent Sound são únicas em sua aplicaáão de padrıes de bateria em instrumentos sem percussão e no uso de intrincadas partes de guitarra que funcionam tanto como percussão como melodia para impulsionar a música. Suas partes de guitarra não são apenas rìtmicas, elas encontram tambèm uma sìntese entre melodia e percussão que se baseia nas composiáıes de bateria.
O que torna sua sonoridade única è a sìntese entre legato e staccato e elementos polirrítmicos que criam uma sonoridade única que transcende os gíneros tradicionais. Daì deriva o Jank (um subgínero de pop criado por The Independent Sound).
Os estilos usados em I Feel Like I’m Missing combinam reggae, jazz fusion e pop. Ele escolheu instintivamente essa combinaáão durante a composiáão de músicas. “Não è consciente, mas sim baseado no que ressoa comigo naquele momento. Gravo o som à medida que ele me chega, tal como escreveria uma nota no papel”, disse.
As influíncias de The Independent Sound são vastìssimas. Ele comeáou a tocar música aos 2 anos e aos 7 anos foi apelidado de “prodìgio musical” pela imprensa internacional. Ele morou em 4 paìses e viajou para realizar espetáculos de música em 174 paìses antes dos 25 anos. A profundidade de seu portfûlio de experiíncias è muito mais diversificada do que atè mesmo a pessoa mais viajada. Suas credenciais únicas como cidadão do mundo e a exposiáão extensiva que teve a culturas, música e pessoas em todo o mundo antes da Internet moldou sua distinta sonoridade. Sua imersão internacional lhe permitiu fomentar muitos relacionamentos interpessoais profundos com pessoas dos 7 continentes. Tambèm lhe permitiu experimentar culturas, incluindo a do Brasil, fora da Internet e antes de o mundo se tornar muito mais conectado. Isso lhe deu uma perspectiva única sobre cada paÌs e suas culturas, especialmente em termos de arte.
3 – Qual o conceito da música?
The Independent Sound – A missão do gínero Jank è capturar a sonoridade dos sentimentos na música. I Feel Like I’m Missing è sobre sentimentos, algo que todas as músicas de The Independent Sound promove. Não se trata simplesmente de felicidade, mas de transcender a felicidade para alcanáar a experiíncia rica e diversificada de cada sentimento. Por vezes, è subtil. Por vezes, è violento. Por vezes, as variaáıes convergem para algo que nos impulsiona e faz avanáar ou nos prende e mantèm por perto. Essa música contèm todas as memûrias de seu passado e mesmo algumas para seu futuro. A din‚mica flui em ciclos que podem ser reconfortantes, emocionantes, perturbadores e pacìficos – assim como a vida.
Skinny Dippers – “Boat On The Water” – (Estados Unidos)
Em agosto, a banda Skinny Dippers lançará seu disco de estreia. Antes, no entanto, lançaram um single que do álbum faz parte e que antecipa a estética e energia que podemos aguardar.
Nesta canção, o grupo aborda os relacionamentos a distância. É interessante citar que eles usam os barcos em meio às ondas marítimas como metáfora. Na letra, os barcos são atraídos e separados pelas correntes, o que descreve os altos e baixos de estar separado da pessoa amada.
Apesar dessa temática pesada, melancólica e triste, garantimos que a sonoridade desta música é leve, uma delícia. Confira!
Quiet Sonias – (Dinamarca)
Direto de Copenhague (Dinamarca), a banda Quiet Sonias é dedicada a um som experimental de várias facetas musicais e aquém do esperado. Inspirados primordialmente no folk do cantor e compositor Nikolaj Bruus, os integrantes fazem bom uso dos instrumentos clássicos do rock, mas agrega a essa estética o violino e piano acústico.
Você pode conhecer o grupo por meio de três singles lançados, os únicos da carreira do grupo iniciada neste ano.
Mikael Mani – “Birthday” – (Islândia)
A música “Birthday”, lançada em 1988 pela banda islandesa The Sugarcubes, a primeira do país a ganhar projeção global, é o alvo instrumental do conterrâneo Mikael Mani e seus parceiros também da Islândia..
A releitura tem arranjo rico, sútil e de balançar almas. Na gravação, realizada ao vivo, o guitarrista Mikael é acompanhado por Ingibjörg Elsa Turchi (baixo elétrico), Magnús Trygvason Elíassen (bateria), Lilja María Ásmundsdóttir (metalfone) e Sölvi Kolbeinsson (saxofone).
Patrick R. Smith – “The Digital Clown” – (Estados Unidos)
Desde 2017, quando estreou com o álbum “For The Mosk Part”, Patrick e seu rock alternativo cravaram uma boa ideia de sua musicalidade e poesia. O exemplo mais recente é o single “O Palhaço Digital” (tradução do título), uma canção de utilidade pública e urgente. A letra é sobre nossa dependência digital. Veja o que o artista tem a dizer sobre:
“Essa música é principalmente sobre a constante distração dos dispositivos móveis em nossas vidas diárias e os perigos de ser absorvido pelas mídias sociais, que é um problema que todos enfrentamos e está se tornando cada vez mais aparente. “O Palhaço Digital” refere-se às várias formas de entretenimento digital insípido que estão constantemente ao nosso alcance.”
O som é um fragmento importante do disco que Patrick deve lançar ainda este ano.
Burn The Louvre – “Lost With You” – (Canadá)
O início de um relacionamento costuma ser de magia e felicidade irreal. Neste quadro, há aqueles dias quem que saímos de mãos dadas por aí, num dia divertido e alegre, onde tudo é perfeito. É exatamente essa a fotografia da nova canção da banda canadense Burn The Louvre. “A música celebra o amor em sua forma mais despreocupada, onde se perder na floresta não soa tão ruim, desde que vocês estejam perdidos juntos.”, explica o vocalista e compositor.
Se você gostou da estética sonora e poética deste single, indicamos que conheça o catálogo digital do grupo. Atualmente, eles tem dois EPs, lançados entre 2014 e 2017. Tudo indica que “Lost With You” fará parte de um próximo trabalho completo, já que é a sequência de outro quatro singles lançados a partir deste ano, todos com a mesma capa.
Desejamos uma boa aventura no mundo da Burn!