Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.
Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 41ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.
Adeline V. Lopez – “If I Knew How to Breathe” – (Estados Unidos)
A cantora e compositora de folk-pop Adeline V. Lopez lançou, recentemente, seu EP de estreia, “Feel Too Much”, com cinco faixas autorais e inéditas. Uma delas, talvez a mais destacada, se chama “If I Knew How to Breathe”, uma canção doce sobre amar alguém que está lutando contra a ansiedade. Escute “Se Eu Soubesse Respirar” (tradução do título), você não irá ter arrependimentos com esta artista norte-americana.
MINI ENTREVISTAS
Benoit Crauste – “17 de Março” – (França/Brasil)
– Em resumo, o que é esta música? “17 de Março” é o primeiro single anunciando o próximo álbum, do saxofonista francês Benoît Crauste que será lançado em 2023, “Enredo”. Composta por o campeão Hermeto Pascoal e tirada do Calendário do Som, a música “17 de Março” teve arranjo do grande Itiberê Zwarg. Foi realizada entre na França e no Brasil em 2022. Benoît Crauste realiza a primeira versão gravada desta composição que, como o nome sugere, foi composta no dia do seu aniversário.
– Comente sobre a sonoridade do single, as referências. A música “17 de Março” é um épico fugaz e rodopiante, uma miniatura em 5 batidas baseada em um motivo rítmico repetitivo e uma harmonia em constante mudança. A música é cheia de energia e impulso e é um manifesto entusiástico e infantil do desejo de vida! Um hino à infância e à maravilha da natureza. O arranjo prestigia o saxofone tenor e as vozes das cantoras francesas Sophie Rakotomalala e Lucille Chriqui. Do lado brasileiro podem ser ouvidos os músicos : Ajurinã Zwarg (bateria e percussão), Beto Correia (fender rhodes) e Ricardo Sá Reston (baixo).
– Há alguma curiosidade ou história interessante sobre este lançamento? Benoît Crauste é músico, saxofonista e produtor sediado em Paris. Ativo no palco há 20 anos, ele se apaixona pelo Brasil. Desde 2012 ele vem estudando com o grande Itibérê Zwarg. Em 2022 ele co-criou com ele a Itiberê Orquestra Família da França. O próximo álbum, do qual “17 de Março” é tirado, é uma viagem initiatica na continuação desta fértil colaboração entre um mestre e seu discípulo. O álbum é co-realizado pelo Coletivo Musicos Online, cujos músicos também cresceram no cadinho criado pelo mestre.
Respostas de Benoit Crauste
Simon Oakley – “Rise up for the People” – (Reino Unido)
– Resumindo, que é esta música? “Rise up for the People” é o terceiro single do próximo EP de Simon Oakley com o mesmo nome. Foi lançado oficialmente na quarta-feira, 1º de março de 2023.
– Qual é a sua mensagem central? Confie no povo, NÃO nas elites e no governo, levante-se pelo povo contra a coerção, a tirania e as mentiras.
– Por que e como nasceu essa música? Esta música (junto com as outras do EP) foi escrita durante os bloqueios pandêmicos no Reino Unido.
– Comentar o som do single, as referências. Continuando com temas semelhantes, esta faixa tem tons de rock alternativo mais góticos e clássicos do que os lançamentos anteriores. Conjurando a majestade de um solo de guitarra que deixaria Slash ou Billy Duffy orgulhosos e com um aceno para The Cure, The Cult e The Mission.
– Existem fatos ou histórias interessantes sobre este lançamento? O produtor do EP, Kevin Jones, era membro de uma banda new wave do Reino Unido dos anos 1980 chamada Two Minds Crack. Eles alcançaram o primeiro lugar na Indonésia.
Respostas de Simon Oakley
The Lovelines – “Make Believe” – (Estados Unidos)
– O que está na letra “Make Believe”? “Make Believe” foi escrito como uma ode ao Maxwell’s Silver Hammer dos Beatles, à ideia de o som de uma música e a letra de uma música serem tons opostos. Então, o som de Make Believe foi escrito para ser sonhador, e as letras foram escritas para serem lúcidas.
– Como vocês podem definir a sonoridade do single? A canção foi gravada usando guitarra lapsteel, para soar “sonhadora” e “descuidada” porque a letra é cantada a partir da perspectiva de alguém que quer viver em uma mentira, ou “fazer acreditar”, em vez de viver na realidade. Aquele que eles amam, não os ama.
– Quais referências encontramos em “Make Believe”? Não consigo ouvir guitarra lapsteel sem pensar em “Sleepwalk”, de Santo e Johnny. Assim, “Make Believe” é um cruzamento entre “Maxwell’s Silver Hammer”, dos Beatles, e “Sleepwalk”, de Santo e Johnny.
Respostas do integrante Todd
Sarantos – “Somethin’ to Believe In” – (Estados Unidos)
– Qual é a mensagem da música? Você está tendo um bom dia hoje? Se não, ouça isso.
– Como você define a sonoridade do single? Parece emocionalmente autêntico e sincero.
– O que você também queria trazer no clipe? Uma história legal.
– Como o vídeo nos ajuda a entender a essência da música? Este vídeo de rock tem uma qualidade assombrosa, pois revela uma história com a qual pais e amantes podem se relacionar. A filmagem feita por si só é bastante simples, mas quando reunida de alguma forma parece se tornar muito mais complexa. Ele irá lembrá-lo de alguns dos dias mais tristes de sua vida, dias cheios de decepção e mágoa, mas a história também espirra a ingenuidade da esperança ao dar a você algo em que acreditar…
– O que “Somethin’ to Believe In” diz sobre sua carreira musical? Acho que é o ponto culminante da minha habilidade ao completar meus primeiros 10 anos! Espero continuar subindo.
Respostas de Sarantos