8 de dezembro de 2024
Além da BR Listas de lançamentos

Playlist “Além da BR” #90 – Sons do mundo que chegam até nós

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Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.

Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 90ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.

Zack Miranowic “Cryin’ Out” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Qual é essa música, em resumo?Cryin’ Out’ foi uma música que comecei a escrever em abril de 2023. Eu estava refletindo sobre o quão longe cheguei na minha vida e tudo o que conquistei até agora. Há apenas alguns anos, eu sentia que não tinha poder para fazer nada que realmente quisesse. Eu senti que não tinha nada a dizer sobre como estava indo a trajetória da minha vida, senti que ninguém respeitava ou ouvia minhas opiniões, e foi muito deprimente para mim viver assim por tanto tempo.

– Qual foi sua fonte de inspiração para escrever essa música? Minha fonte de inspiração para essa música foi escrever sobre me sentir impotente. É estranho para mim agora, considerando o quanto fiz e conquistei desde que me senti assim, mas ainda sinto crises de vez em quando. É realmente uma música para se conectar com qualquer pessoa que esteja se sentindo assim e que existem maneiras de sair dessa mentalidade. Leva tempo e você se recompõe, mesmo quando parece impossível naquele momento.

– Em relação ao som, quais são seus comentários? Para essa música, eu queria escrever algo mais descontraído e bonito. Sou um grande fã de músicas do tipo folk/rock e baladas dos anos 70. Até agora, eu realmente não lancei nada parecido como artista solo.

– Existe alguma história ou curiosidade sobre esse lançamento? Para este EP, eu queria tentar algo diferente. Eu realmente queria explorar outros caminhos e ver o que funcionava. Quando ouço alguns dos meus artistas favoritos, os melhores sempre tentam algo novo. Você nunca quer se classificar em nenhum gênero. Pode ser chato e criar expectativas irrealistas sobre o artista em questão.

Respostas Zack Miranowic

Lorenzo Armando Aldo Bazzoni – “Castlevania II Dwelling Of Doom” (Konami Cover) – [MINI ENTREVISTA]

– Como você pode definir esta música, em resumo? minha música é um cruzamento entre uma música progrock pesada adaptada para uma orquestra. Você pode ouvir violinos rodopiantes em algumas músicas que parecem licks de guitarra. Mas costumo fazer músicas ainda mais neoclássicas e o estranho é: nunca fui um grande fã de música clássica (ouvia apenas as mais conhecidas). Não ouço muita música no momento, mas alguém especializado em um blog disse que existem pouquíssimos compositores/bandas fazendo músicas parecidas com a minha por aí.

– Qual foi sua fonte de inspiração para compor? meu foco principal na música era tocar progrock/metal há muito tempo, mas eu só estava “fixado” nas bandas mais avançadas e melódicas (Dream Theater, Symphony X, Planet X). Eu também tinha uma banda de jazz/fusion. Meu espectro é muito amplo. Também produzi ótimas músicas de techno progressivo, você pode encontrá-las no repertório do YouTube.

– O que você fez nesta música que considera de novidade? Não tenho certeza se isso pode ser considerado uma novidade, mas não sei quantos compositores por aí se especializam nesse gênero. De qualquer forma, posso dizer que muitos amigos e pessoas da cena consideram minha música muito original e nada mainstream. E isso às vezes me deixa orgulhoso.

– Há alguma história ou curiosidade sobre este lançamento? Na verdade. Eu só queria pegar a peça mais poderosa de Castlevania e aumentá-la para um nível muito mais alto. Enfim, na minha infância, há 30 anos, eu jogava esse videogame e depois dessa época finalmente o reproduzi com as mãos.

Respostas Lorenzo Armando Aldo Bazzoni

Julian Taylor – “Long Time Ago” – (Canadá) – [MINI ENTREVISTA]

– Qual é essa música, em resumo? “Long Time Ago” é uma música que escrevi anos atrás com meu amigo Robert Priest. Ela transmite temas de impacto duradouro, continuidade e influência de ações passadas. Quer essas ações tenham sido positivas ou negativas, todas elas têm um efeito duradouro.

– Qual foi sua fonte de inspiração para escrever essa música? Escrevo muito sobre desgosto e amor. Tento escrever principalmente sobre a condição humana, porque acho que esse é o meu trabalho.

Tenho tendência a me concentrar na maneira certa de expressar as coisas, especialmente quando estou escrevendo refrões. Escolher apenas uma palavra errada – mesmo que seja uma palavra como ‘aquilo’ ou ‘isto‘ – pode alterar a maneira como as pessoas a ouvem e veem.

Acho que acertar o fraseado é mais importante do que cantar, entende o que quero dizer?

– Em relação ao som, quais são seus comentários? O que é interessante sobre essas gravações da banda é que eu tive que trabalhar duro para equilibrar o que a banda precisava ouvir e o que eu precisava ouvir deles”, observa ele. “Essas músicas, e aquela banda, soavam do jeito que nós soávamos porque – embora eu fosse quem lhes apresentava as músicas que havia escrito no violão ou no piano – assim que eles as pegassem, eles queriam que as músicas fossem bateu forte. Os arranjos mudaram, então tive que cantá-los para refletir isso. E isso significava que eu realmente tinha que cantar

– Existe alguma história ou curiosidade sobre esse lançamento? Às vezes, apenas ser honesto é o mais importante. O que realmente se destaca na minha carreira – do lado musical e até mesmo do lado comercial, já que tenho gerenciado a mim mesmo e a minha carreira há mais de duas décadas – é que sou autêntica e exclusivamente Julian Taylor.

Respostas Julian Taylor

Paul Jonah “Going Home” – (Holanda) – [MINI ENTREVISTA]

– O que é essa música? Going Home meu novo single como parte do meu repertório de Cantor-Compositor.

– Qual é a sua mensagem para o mundo? A mensagem da música é não apenas focar para fora e para frente em busca de sua felicidade, mas também perceber que tudo que você sempre precisou, você já tem.

– Em que contexto surgiu? Esta faixa é inspirada em Bruce Hornsby.

– E sobre a sonoridade? A parte do piano é tocada pelo lendário pianista “Jeff Franzel” (acompanhado por Frank Sinatra, Sammy Davis Jr e muitos mais).

Respostas Paul Jonah

K Folks – “friday morning” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– O que há nos versos desta música? Os versos dessa música são o encerramento perfeito para meu mais novo álbum chamado “just normal Folks “. O álbum leva você a uma espécie de “estado de sonho” e, com esse final, sou eu acordando do ‘pesadelo’.

– Em que situação surgiu essa música? Então essa foi na verdade a última música que fiz para o álbum. Eu estava lutando para terminar este projeto e sabia que precisava enviar o conceito geral e o enredo da melhor maneira possível. Foi assim que acabei e estou muito orgulhoso do produto dessa música e do álbum como um todo.

– Qual é a descrição do som deste single? Eu a descreveria como uma música mais “radio-pop gelada”, mas também é uma faixa muito edificante e muito boa para motivar outras pessoas, e espero que as pessoas que a ouvem também ouçam isso.

– O que essa música diz sobre sua carreira? Acho que essa música mostra o potencial que meu som futuro tem. Não quero que uma única música englobe minha imagem em oposição à minha progressão e trabalho como um todo. Mas este é definitivamente um vislumbre incrível do que o futuro reserva para K Folks! Fique ligado para mais músicas no próximo ano!

(Todas as perguntas respondidas por K Folks)

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Fundador e editor da Arte Brasileira. Jornalista por formação e amor. Apaixonado pelo Brasil e por seus grandes artistas.