Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.
Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 92ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.
Yisey – “Te Quiero Bebé” – (Porto Rico) – [MINI ENTREVISTA]
– Qual é a mensagem dessa música? Essa música tenta transmitir a alegria de duas pessoas apaixonadas. Por algum tempo seus sentimentos foram neutralizados e envoltos em monotonia. Mas em seu último encontro eles redescobriram o amor e sentiram todas as emoções como da primeira vez. I Love You Baby é a expressão de uma festa no coração.
– Como e por que essa música nasceu? Sempre fui um baladeiro, mas toda a minha vida amei o reggae desde que ouvi Bob Marley. Então, um dia, quis explorar a possibilidade de escrever uma música diferente no gênero reggae. Eu queria um tema que fosse otimista com o qual muitas pessoas pudessem se relacionar. Em geral, todos nós temos um amor passado que ao se reencontrar desperta em nós muitas lembranças. Recordar é viver.
– Qual é o propósito musical deste single? O objetivo musical deste single é, em primeiro lugar, trazer música com raízes caribenhas para o mundo. Todo mundo gosta de uma boa vibração tropical, mesmo que você não esteja na praia, no sol e na areia. Então tento trazer alegria e boas energias com essa música.
Por outro lado, estou na produção de um álbum que se chamará “Diversidade”, que terá canções de diversos gêneros musicais como Reggae, Bachata, Balada, Cumbia, Soft Rock, etc. É por isso que este single fará parte do meu álbum que estará disponível no final deste ano de 2023.
– Há alguma história ou curiosidade interessante sobre esse lançamento? Algo muito interessante e curioso sobre esse lançamento foi a produção do vídeo oficial. Foi gravado com todos os voluntários do público. Conhecemos uma linda senhora que sofre de Alzheimer e só se lembra de sua juventude, adora música e dança. Ela estava com a filha na praia quando estávamos fazendo algumas cenas, e elas começaram a dançar. Então nós os convidamos para fazer parte do meu vídeo e eles aceitaram. Foi um momento muito especial.
Respostas Yisey
Dmitry Wild – “Son of a Gun” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– Que música é essa? SON OF A GUN, é uma mistura de garage rock, psych e o que também chamo de Gangsta Jazz.
– Qual é a sua mensagem para o mundo? Para mim, essa música é sobre a aflição eterna da humanidade com a violência. Desde a idade medieval, lutamos pela terra e hoje não mudou muita coisa. Justamente quando pensamos que os limites estão traçados, há uma nova guerra, mais pessoas são mortas e sacrificadas no altar do ódio e da violência. Estou dizendo que há outra maneira. Houve um faraó egípcio Akhenaton que queria que todo o Egito acreditasse no Sol. Apenas um deus acima de todos os outros. Ele removeu todas as estátuas de Rah e outros, mas as massas não quiseram ouvir isso, eles o removeram do poder já naquela época. Minha mensagem é: se não nos lembrarmos da tal da humanidade, então iremos nos esgotar. Estou essencialmente apelando aos poderes superiores para nos guiarem para o próximo nível de evolução.
E sobre o som, o que você fez? Essa música originalmente tinha mais guitarras na parte psicológica, mas quando eu estava gravando Justin Burk em saxofones, percebi que queria adotar uma abordagem diferente e realmente desenvolver o som majestoso de trompa daquele saxofone múltiplo de Fela Kuti. Basicamente, criei psicodelia com saxofones que se transformaram no maior mantra budista. Om mani me pad hum. Na bateria Tommy Love mantém uma batida britânica dos anos 60 e também gravei o baixo dessa música.
Como o vídeo ajuda na compreensão da música? O vídeo, que começou como um simples vídeo com letras e recursos visuais adicionados, começou a contar sua própria história. Neste caso em particular, eu queria que as pessoas realmente entendessem a letra e qual é o conteúdo do que estou tentando dizer. Eventualmente, ficou realmente poderoso quando se transformou em monges budistas cantando junto com os cânticos.
Qual é a relação entre essa música e a cultura americana? Pergunta interessante, acho que já que essa música tem aquele jazz gangster dos anos 70, que é um tipo de música de fundo americana de atirador de armas, pense em Harrison Ford, Chuck Norris e assim por diante, e então, há o aspecto psicodélico que é bem anos 60 no caminho, que também é o núcleo do movimento amoroso que tentou realmente combater a máquina de guerra americana em seu próprio tempo.
Respostas Dmitry Wild
Brian Cammina – “whiskey jingle” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– Qual é essa música, em resumo? ‘whiskey jingle’ é uma versão clássica do tipo “lado 1, faixa 1”, do meu próximo álbum ‘dirty little boomtown’. Foi gravado, mixado e masterizado em meu estúdio caseiro, e a gravação pretende parecer um portal analógico do tempo de volta aos anos 90. A letra do refrão – “uísque e cunilíngua” – é intencionalmente um pouco cafona, para trair a luta interna do narrador. Ouça com mais atenção e você verá que esta é uma exploração séria e cuidadosa da masculinidade e da masculinidade em um mundo movido pelo lucro.
– Qual foi sua fonte de inspiração para escrever essa música? Tive um dia particularmente horrível no trabalho – a inspiração para uma espécie de ‘pequena cidade suja e próspera’, falando livremente – e brinquei que realmente precisava de uma dose de uísque e uma boa foda. Logo depois de dizer isso, percebi que poderia ser uma música divertida com tema de blues, então acabei transformando-a em ‘uísque e cunilíngua’ e comecei a escrever versos que tinham esses duplos significados divertidos e sedutores. Então, na ponte, eu meio que baixei um pouco a guarda com letras que são mais literais do que sarcásticas; isso é uma espécie de tema em minhas composições, baixar a guarda na ponte.
– Em relação ao som, quais são os seus comentários? Como a maioria das minhas gravações, Whisky Jingle começou com o violão e a bateria – a espinha dorsal da música – em uma única e honesta tomada. Sem faixas de clique, sem MIDI… todos instrumentos reais aqui. O resto da instrumentação é então sobreposto por meio de overdubs. A maioria delas são tomadas únicas; toda a minha filosofia aqui é que um desempenho honesto é melhor que um desempenho perfeito. Porém, existem algumas peças complexas – em particular, o riff após a linha “appeaseany” (cerca de 2:03) apresenta 4 guitarras e 2 gaitas tocando harmonias, o que foi TÃO DIFÍCIL de acertar. Mas eu amo isto; é um contrapeso tão divertido e alegre para a letra que aumenta a impressão de que o narrador está em um estado de negação.
Ao mixar isso, apoiei-me fortemente no plug-in “Virtual Tape Machine” do Slate para simular o efeito da gravação de cada faixa em uma fita de 16 faixas e, em seguida, mixar em 2 faixas durante cada mixagem subsequente, como seria feito em uma fita antiga. estúdio analógico. Demorou um pouco para acertar, mas acho que finalmente tivemos sucesso na introdução de um pouco de granulação e harmônicos para aquecer a mixagem. Apresso-me em salientar que a potência do processador e os plug-ins avançaram ao ponto em que isso só foi possível em um home studio nos últimos anos, então ainda não há muitos artistas independentes vindo para cá.
– Existe alguma história ou curiosidade sobre esse lançamento? Estou muito emocionado por lançar minha música para o mundo! Eu lancei um monte de músicas e álbuns com várias bandas ao longo dos anos, incluindo muitas que escrevi. Mas este é meu primeiro lançamento em meu próprio nome como artista solo, e eu realmente coloquei meu coração e alma em cada aspecto do álbum, desde a composição, às performances, à produção, à arte do álbum. É uma autenticidade que não ocorre mais com muita frequência na música, e espero que o público perceba e aprecie isso. Certamente foi muito divertido de fazer!
Respostas brian cammina
Ósk – “Sunflower” – (noruega) – [MINI ENTREVISTA]
– Resumindo, que música é essa? É uma expressão de desespero, dúvida e esperança.
– Deve ter sido muito curioso como nasceu essa música, seu início. Estávamos gravando demos para o novo EP em uma cabana nas montanhas norueguesas. A música era originalmente mais animada e não tinha letra. Durante a gravação recebi algumas notícias dramáticas e a letra veio toda de uma vez, criando uma música mais emocionante do que o planejado.
– Reflita sobre o tema da música e como essa reflexão se encaixa na música. É sobre tentar existir em um relacionamento rompido. Ele sobreviverá e crescerá? Quando você está com alguém há muito tempo, é difícil se ver sem a outra pessoa em sua vida, quem é você sem ela?
– Comente sobre o som do single. Usamos um piano Rhodes antigo, ele tem esse som de solidão perfeito que precisávamos para contar essa história. Alguns sintetizadores distorcidos, para representar como nossas mentes às vezes ficam distorcidas em tempos de desespero. E à medida que a música se desenvolve, ela floresce em um amplo arranjo de pedal steel, percussão e coro, uma interpretação musical do girassol em flor.
Respostas Ósk
Trueblood – “Studio Sick Sick Six (Bobby Troup Cover)” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– O que é esta música? STUDIO SICK SICK 6 é uma paródia inspirada em “Route 66″, que ficou famosa por Chuck Berry e escrita por Bobby Troup.
– O que ela nos diz? A letra é sobre um estúdio de gravação que tem coisas assustadoras acontecendo e pretende ser uma música alegre de Natal para o Halloween.
– Fale mais sobre. Escrito e gravado em nosso quarto, ela come em casa com Cameron no cajon, Ethan no baixo, Dylan na guitarra e Mason nos vocais.
Respostas Trueblood