Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.
Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 95ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.
Bridges Between – “Hot and Cold” – – [MINI ENTREVISTA]
– O que vocês dizem nesta música? Desde muito jovem, sinto-me muito confortável em climas quentes. Essa música é sobre o calor! Nessa faixa, celebro o calor dizendo o quanto ele me atrai e como me faz sentir. Estou triste por perder o calor do verão, mas também pode ser muito gratificante tomar um chá perto da fogueira e queimar sálvia e incenso pela casa.
– Qual sua mensagem? Minha mensagem é positividade e aceitação em todas as coisas, compartilhada através da intensidade do rock eletrônico exagerado. “Hot and Cold” é para dançar, para se movimentar, para celebrar o calor, de onde quer que ele venha. Aproveitando o calor, onde puder.
– O que trouxe de novo essa música dentro do rock? Não tenho certeza do que exatamente me ocorreu, mas me senti estranhamente compelido a começar a escrever músicas inspiradas nas bandas de hardcore que ouvia décadas atrás. Desta forma, compus rock eletrônico forte, completo com batidas violentas e movimentos de tempo duplo. Eu queria que tivesse um sentimento old school, ao mesmo tempo que tivesse um som novo e único.
– Há algo nesta música que você gostaria de destacar? Sim, o refrão para mim é muito significativo e poderoso. “Aquecendo-se perto do fogo, deixe o calor guiá-lo. Aumentando a consciência, o verão ainda está dentro de você.” Elevar a consciência significa fazer um trabalho interno pessoal, para se tornar uma versão melhor de você. Indica que se você estiver fazendo seu trabalho, sempre terá CALOR dentro. Eu sempre quero ter o calor dentro.
Respostas do integrante Andrew Keirns
Tav Laxton – “Pocket in My Waistcoat” – (Reino Unido) – [MINI ENTREVISTA]
– O que é esta música, em resumo? Essa música é uma forma meio engraçada de ver a vida, o bolso é toda a nossa vida. Colocamos tempo nisso, trabalhamos nisso, dinheiro e sonhos nisso e o que acontece é diferente para todos nós, mas espero que o amor e a diversão para a vida saiam em primeiro lugar. Esperamos que você ouça isso e isso coloque um pouco de diversão em sua vida.
– Qual foi sua fonte de inspiração para escrever esta música? Em 1991 ganhei um concurso de composição com a música “Sycamore Tree”. O prêmio foi uma sessão de gravação e algumas transmissões de rádio. Essa música foi escrita nessa época, mas não foi lançada. Então me afastei da indústria musical e a vida atrapalhou, pois fiz todas as coisas normais, comprei uma casa, casei e tive filhos. agora, 30 anos depois, estou de volta e lancei algumas de minhas músicas antigas e algumas novas que virão em um futuro próximo.
Respostas Tav Laxton
Carlos Olivera – “Y Ahora Ve…” – (México) – [MINI ENTREVISTA]
– Qual é essa música, em resumo? O tema fala sobre dúvidas nos relacionamentos, não importa se a pessoa cometeu ou não infidelidade, o fato desse sentimento existir afeta seriamente isso. Fica em aberto se o personagem é culpado ou não.
– Qual foi sua inspiração para escrever essa música? Principalmente meu coautor Abraham Calderón e eu queríamos falar sobre o assunto porque é algo que realmente existe. Existe um filme americano chamado “The Doubt” que serviu de inspiração.
– Em relação ao som, quais são seus comentários? Uma combinação de piano que dá calma nos versos e som de guitarra elétrica para dar intensidade. Também foi importante que a bateria apoiasse sempre, primeiro a narrativa inicial da personagem e depois a afirmação.
– Qual a influência da cultura e da música mexicana neste lançamento? A melodia é inspirada nas grandes baladas, queríamos dar aquela intensidade das músicas dos cantores de antigamente. Poderíamos falar de José José, Luis Miguel, Manuel Mijares, etc.
Respostas Carlos Olivera
Alex Ashley – “Honeychild” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– Resumindo, como você pode apresentar essa música, o que é? Essa música, “Honeychild”, é meu single de estreia – meu primeiro lançamento como artista solo. É uma inauguração há muito esperada; uma mistura poderosa de blues, rock e cultura norte-americana.
– O que você canta na letra, qual a sua mensagem? Liricamente, superficialmente, essa música é um rock de raiz sedento que tem tudo a ver com ir direto ao assunto. Mas há mais significado para mim que pode parecer óbvio. Minhas raízes estão profundas nesta música: inseparavelmente ligada pelo lado materno ao Extremo Sul da América; e, por parte de meu pai, a um rico legado afro-americano sustentado no coração dos Estados Unidos. O título “Honeychild” é um termo crioulo adotado como expressão de carinho no Sul antes da guerra, e sinto que ele une os dois mundos: as raízes sulistas da minha família e a herança negra.
Também é uma declaração. Simboliza minha vontade de me apresentar como artista solo depois de anos de espera. Sinto que as letras refletem, talvez subliminarmente, o que quero que as pessoas saibam. (“Às vezes você tem que testemunhar / Às vezes você tem que brilhar sua luz / E eu não sou nenhum pregador, baby, eu não sou nenhum santo / Mas não estou prestes a contar mentiras.”)
– Que referências rítmicas temos nesta música? ‘Honeychild’ é uma jornada sonora da igreja até a juke joint: arrogância no bolso, harmonias com infusão de gospel, slide guitar atrevido e um Hammond B3 rosnado. abrange e reflete muitas das minhas influências musicais de uma só vez. É um instantâneo decente de quem e o que sou como artista agora, com elementos de música de raiz, soul, blues e até country (se você ouvir atentamente a guitarra só).
– Há alguma história ou fato interessante sobre este lançamento? Atravessei muito terreno aparentemente sem destino, falando figurativamente. Conquistei uma reputação bastante sólida como compositor e músico no noroeste do Pacífico. Tocou em discos de outras pessoas, fez extensas turnês no Ocidente e fez uma série de shows incompreensíveis sem nunca lançar profissionalmente nenhuma música ou vender uma peça de mercadoria. Não totalmente de propósito; é assim que funcionou. Mas está totalmente ao contrário do modelo moderno. Agora, muitos artistas podem criar música online durante anos sem olhar nos olhos do público ou ver o tempo real da estrada.
Além do fato de que este é meu single de estreia como artista solo, também co-produzi este lançamento no Studio Litho, que é um estúdio famoso em Seattle, WA, de propriedade de Stone Gossard do Pearl Jam. Muitos discos excelentes foram feitos lá. É o lar de discos de Pearl Jam, Soundgarden, Dave Matthews, The Head and the Heart e outros.
Respostas Alex Ashley
From the Yonder – “amma terra, ser terra” – (Alemanha) – [MINI ENTREVISTA]
– Em resumo, o que é esta música? Esta música é uma colaboração entre From the yonder, um produtor musical da Alemanha, e Nigama, que é seguidor do mestre indiano Amma e professor de bateria xamânica há muitos anos. A letra da música é sobre devoção ao Mestre, ou devoção à Mãe Terra. Lançaremos mais músicas do mesmo tipo no futuro.
Respostas From the Yonder