Signo da Cidade (2007) – Andrea Costa
O filme mostra as muitas faces de São Paulo, pessoas com historias distintas, mas que estão interligadas de alguma forma.
Teca (Bruna Lombardi) faz o elo entre cada personagem, ela é astróloga e radialista, comanda um programa que vai ao “ar” de madrugada chamado “O signo da cidade”, o que possibilita ao ouvinte ligar e expor a própria vida; os que telefonam contam histórias tristes, desabafos, agradecimentos, outros por vezes apenas, querem conversar para fugir minimamente da solidão e do vazio que a calada da noite traz.
Cada personagem com a própria dor de existir, buscando resistir em São Paulo a “selva de pedra”. Cada história é única…“Teca acaba de reencontrar seu pai, que a abandonou quando era criança e agora está na cama de um hospital. O programa é produzido por Mônica, que está sempre tentando ser esperta. O assistente, Biô, só quer ser feliz com sua namorada, a travesti Josi. Gil acaba de se mudar para o prédio da astróloga com sua mulher, Lydia, que para o marido se faz de vitima enquanto procura aventuras amorosas fora de casa. Já Gabriel, faz tudo para a felicidade de sua mãe.” (guiadasemana).
O Signo da cidade é envolvente com uma trilha sonora que por momentos é ‘poeticamente prazerosa, em outros, poeticamente dolorosa’. Com uma fotografia soturna o filme vai ganhando contornos ‘emocionais’ convidando a quem está assistindo à uma reflexão e se essa foi a intenção dos diretores (?) conseguiram realizar o intento, é como se dissesse: “Essa é a vida de todos nós”.
Direção: Carlos Alberto Riccelli
Roteiro : Bruna Lombardi