(Divulgação)
Sob o pseudônimo Wesley Poison, o escritor Wesley ataca os corações com seu trabalho poético. Com versos afiados e demasiadamente melancólicos, o artista revela sua poesia, também, em forma de clipe, na qual aparece em meio à várias paisagens muito bem selecionadas e, é nelas, que versa suas ideias.
É nessa intenção, que Wesley lançou, recentemente, a primeira parte de uma trilogia poética audiovisual composta pelos poemas “Cor[Ação]”, “Re[Novo]” e “Ar[Riscado]”. Assim, sua arte se torna mais acessível a todos. Para os próximos meses, ele irá entregar a segunda parte deste projeto e, então, irá divulgar o nome e data de lançamento do seu novo livro.
Assista “Cor[Ação]”
A inovação e profundidade de Wesley Poison nos chamou a atenção. É por isso que eu, Matheus Luzi, o entrevistei. A entrevista, você confere a seguir.
Matheus Luzi – Para iniciar essa entrevista, seria legal você nos contar como entrou para o mundo da arte. Afinal, quem é o artista Wesley Poison?
Wesley Poison – A arte, de forma geral, sempre esteve presente na minha vida, como apreciação, desde minhas primeiras lembranças quando criança. A origem do processo de criação surgiu naturalmente quando, por meio de inicialmente desenhar, conseguia aos meus olhos desenvolver um mundo de possibilidades. O tempo passa, e seguimos o curso de cada etapa de nossas vidas, as quais visões novas são acrescidas, como também surgem novas formas de expressar e a poesia, assim como a música em minha vida, são provenientes da necessidade de abrir as comportas da mente e do coração e desaguar a torrente da alma. Estar na Terra, é também não estar isento de todos tipos de acontecimentos inesperados, tais como os que exalam sentimentos de, por exemplo, amor, ira, dor e prazer; distintas naturezas condicionadas ao ser humano, que quando equacionados soam como elementos que compõem um veneno, o qual metaforicamente pode te matar, e te dar vida por fazer você refletir a respeito e achar uma maneira de se sobressair, sendo então o antídoto. Daí surgiu meu pseudônimo “Wesley Poison” (Poison = Veneno). Destaco que crescer não é sinônimo de agradável e como artista, eu não quero ser livrado de sentir e de expressar, fazendo ruptura nas barreiras da criatividade em contínuos passos pelo aprendizado e em nome da arte, que para mim faz a vida valer a pena.
Matheus Luzi – De uma maneira geral, o que é esta trilogia que você está começando a lançar?
Wesley Poison – Esse trabalho é primeira parte de uma saga audiovisual, que quando for liberada completamente, anunciarei os detalhes oficiais do lançamento do meu livro de poesias o qual ela integra.
Matheus Luzi – Não dá pra negar que foi uma ideia genial expressar sua poesia por meio de produções audiovisuais.
Wesley Poison – Fico agradecido! As poesias são muito visuais pra mim quando as escrevo, e flertar com nuances distintas desses elementos me dá mais liberdade para explorar a imaginação e unir esses mundos que se complementam. É uma maneira de trazer mais contraste em como é reportada a história, de modo que não se precise deixar o significado apenas na escrita.
Matheus Luzi – Nada mais justo que você explicar a mensagem de cada um dos poemas que dá vida a primeira parte desta trilogia.
Wesley Poison – Sobre o primeiro poema, a combinação das ações em suas diversas nuances e tons do sentir, formam “Cor[Ação]” como uma equação, adicionada ao coeficiente de melancolia e poesia. É uma jornada sobre reportar questionamentos, em meio às histórias costuradas no apaixonar, mas narrando especificamente a sua ressaca, ou seja, o após. A oscilação da narrativa se compõe sobre quando o coração se parte e tenta entender tudo aquilo, fazendo uma dissecação de toda a situação por meio de escrever a respeito, despindo-se emocionalmente e sem camadas. Uma das partes favoritas para mim é: “E quando mais nada sobrar, potencializaria a equação do verbo amar?” que trazem também mais uma referência da junção das ciências exatas e humanas presentes poeticamente.
Já em “Re[Novo]” é sobre ficar maior do que a liquidez que te afoga. Às vezes você perde a percepção de determinadas realidades, não dependentes das suas ações, em um mundo líquido que acaba enchendo sobre você até que você se afoga esquecendo de quem foi, de quem é e do que almejou se tornar. No entanto, uma força de vida desperta em seu interior e se realiza pela potencialização equacionada no ato de, quantas vezes for preciso, renascer. Assim é dada a essência desse poema, que faz uma viagem de auto resgate em rotas de cada estágio de fase vivida, simbolizando uma busca de reencontro consigo. Dessa forma, é como se permitir acertar as contas com partes que auto negava, as cremando metaforicamente e libertando-as, com gratidão pelo aprendizado, e seguindo de mãos dadas com o melhor que já foi. A colisão desses mundos cronológicos, então, possibilita um ascendente respirar sobre as águas em uma nova versão renovada e suprida da essência que sempre te deu vida.
“Ar[Riscado]” fecha esse ciclo trazendo a analogia de riscar os traços da própria história e respirar o ar do tal arriscar. Sua mensagem ressoa disco de trilha sonora da própria vida, que faz uma viagem pelas vivências passadas e anseios sobre o futuro, a fim de conscientizar em viver cada segundo do agora, validando os momentos, sejam bons ou ruins. Diante da jornada passageira, é sobre não ter a vida sendo passada aos olhos como um flash apenas no final da mesma, mas sim aproveitar dia a dia criando sua melodia em ter a mente livre para voar e te fazer perdurar como alguém que esteve aqui e deu seu recado de vida.
Assista “Re[Novo]”
Matheus Luzi – Em breve, você vai lançar a parte dois desse projeto e, em seguida, o seu novo livro.
Wesley Poison – Exato. Serão 2 trilogias correlacionadas, fechando a saga desse projeto audiovisual para então divulgar o nome do livro, seu tema geral e a data de lançamento.
Matheus Luzi – Se for colocar tudo em poucas palavras, qual a sua intenção com este projeto?
Wesley Poison – Diante das vivências as quais me inspiraram em compor esse projeto, ele me faz levantar questionamentos e me traz reflexão. Espero instigar as pessoas com essa ideia.
Matheus Luzi – Você tem alguma história ou curiosidade interessante para contar? Se tiver mais de uma, fique à vontade para dizer.
Wesley Poison – Antes da criação desse projeto de poesias em específico, seria lançada uma música autoral a qual eu tive produção em estúdio. A mesma já havia sido finalizada e masterizada, contendo também roteiro pronto para gravação de clipe. Eu decidi não ter lançado ela na época, por se tratar de uma música romântica, a qual o romance havia sido rompido e eu estava em um momento o qual cantar sobre aquele sentimento não condizia com o que de fato eu estava sentindo. Então nasceu “Cor[Ação]”, e no decorrer dos meses continuei escrevendo mais poemas de diversos assuntos e vivências. Eis que naturalmente foi surgindo o eixo temático, o qual as sequências das escritas foram casando, e o livro deu-se mediante esse processo.
Assista “Ar[Riscado]”
Matheus Luzi – Agora deixo você livre para expressar o que quiser.
Wesley Poison – Primeiramente, venho demonstrar gratidão para com a Revista Arte Brasileira pela oportunidade dada de poder falar mais sobre esse trabalho para as pessoas, e gostaria de destacar a sua suma importância em incentivar e divulgar os artistas brasileiros.
Convido a todos(as) para conhecerem minha arte, e será um prazer ter vocês em minhas redes sociais e saber o que têm achado! Cordial e fraterno abraço!