8 de dezembro de 2024
Literatura

“Um Livro repleto de afeto”, diz Bruno Levinson, autor de livro de poesias

 

A literatura chegou cedo na vida do jornalista Bruno Levinson, e é considerada por ele como uma forma de enxergar o mundo e suas questões. Em “DE QUALQUER JEITO QUE SE DIGA PODE SER”, livro que sai pela Editora 7 Letras, o autor reúne 60 poesias que vem sendo escritas desde o começo dos anos 2.000. O livro tem um cunho “lúdico” e “objetivo”, com linguagem “pop” e “despojada”.

“Tudo para mim começou pela poesia. Quando Mario Quintana caiu nas minhas mãos, a vida mudou. Fui trabalhar com música por que escrevi letras para uma banda de amigos. Acho que em tudo que faço tem uma postura, uma visão, um jeito poético de pensar e fazer. Viver de poesia é um estilo de vida”, diz.

 

Abaixo, confira na íntegra uma entrevista que fizemos com o autor.

 

O que você leva da música para este livro de poesias?

Para mim, na minha formação, a música é quase como um gênero literário. Fui mais influenciado por letristas do que por escritores. Sempre li encartes de letras, como fossem Livros.  Dito isto, acho que minha poesia tem um ritmo musical, uma temática do universo pop, frases curtas, uma linguagem coloquial e acho que tudo isto vem muito da música. Fora o fato de alguns poemas jeca terem sido transformados em música e eu ter a expectativa que isto aconteça com outros.

 

Desde quando as poesias vêm sendo escritas? Como foi esse processo para você?

Neste Livro tem poesias desde o ano 2.000 até o início deste ano. Fui escrevendo, escrevendo, escrevendo e quando vi tinha um caminhão de poesias escritas  me veio a vontade de publicar. O processo de seleção foi muito prazeroso e solitário. Fui lendo tudo, escolhendo, separando, agrupando e quando vi achei que tinha um Livro para me representar.

 

Como você definiria o livro?

Um Livro repleto de afeto. Busco sempre ter um olhar compreensivo e afetuoso para os assuntos e pessoas. Tratar a vida, as coisas e as pessoas com afeto, nos dias de hoje é revolucionário. Neste sentido é um Livro panfletário, político!!! Um Livro para ser lido como e quando o leitor quiser. De frente para trás, de trás para frente e que todos fiquem à vontade com os textos e temas. Espero que traga conforto, inspiração e questões para quem ler. Um retrato bem fiel de quem eu sou e de onde estou.

 

Quais são os temas debatidos nas poesias?

Temas cotidianos, mundanos, que permeiam as nossas vidas por aqui. Percebo que na minha poesia, nos meus escritos e questões em geral, o “Tempo” é sempre um tema recorrente.  Esse tempo que nos afirma estarmos só de passagem, o tempo que amalgama, o tempo que nos falta e os nossos desejos do que fazer tendo mais tempo. 

 

O que você pretende passar ao público com o livro? E o que o público pode esperar dele?

Como disse, o que mais quero passar é um olhar afetuoso para com a vida e os meus contemporâneos. Afeto!!!! Gostaria de afirmar sempre para o público que a poesia, mais do que um gênero literário, é uma forma de encarar a vida, uma forma de olhar.  

 

Tem alguma história ou curiosidade interessante que envolva a obra?

Espero que muitas histórias interessantes e curiosas aconteçam agora após o Livro lançado.

 

Fique à vontade para falar o que quiser.

Gostaria de destacar o Leo Marino que fez a capa. Ele é um designer que admiro muito e tenho a felicidade de tê-lo como Amigo e já ter feito alguns trabalhos com ele para a TV. Fera total!!!  Adoro a capa do Livro!!!

 

 

 

 

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Fundador e editor da Arte Brasileira. Jornalista por formação e amor. Apaixonado pelo Brasil e por seus grandes artistas.