(Crédito: Beatriz Person)
A ideia de que a dor gera inspiração não é nova. Mas, em meio a pandemia e a vida dos artistas, se torna muito atual. Nessa pegada, o cantor e compositor PEU lançou, no início deste ano, o seu quarto álbum de estúdio. “PEU” é lançado com quatro participações especiais: as bandas Big Up, Adão Negro, e os artistas Rion e Ju Moraes.
No trabalho gravado no aconchego do lar durante o período de distanciamento social, há espaço para oito faixas, sendo a primeira apenas uma introdução falada. Entre as sete que sobram, estão inéditas e canções lançadas em formato de single durante 2020.
O álbum é considerado pelo artista como de extrema importância. O fato de ter surgido em um momento caótico pro mundo e para todos, trouxe algo muito intimista e que representa muito bem a vida e pensamentos de PEU. As canções falam, entre outros assuntos existenciais, sobre positividade, sentimentos, origens.
Além do que foi dito anteriormente, “PEU” registra uma fase mais exploradora na obra do músico. É em “Talvez a Gente Possa Curtir Um Pôr do Sol” ele traz influências do lo-fi, hip hop e do reggae. Em “Tão Beat” (música de trabalho do disco), um afrobeat que intercala entre a música baiana e a música jamaicana. Mas, não é por isso, que ele deixou a sua marca carimbada, o bom e velho reggae good vibes.
Produzido por ele mesmo, “PEU” foi lançado no dia 15 deste mês, distribuído pela Deckdisc e já disponível nas plataformas digitais de música.
Para encerrar esta reportagem, aí vai uma fala do PEU. “Quero fazer um convite pro leitor ir na sua plataforma digital favorita escutar o álbum e depois me contar no Instagram (@oficialpeu) o que achou. Vou adorar saber a opinião do pessoal e trocar uma ideia. E para que eu possa saber que você chegou no meu Instagram por conta dessa entrevista, me diga também por que o picolé de coco é o melhor de todos! (risos)”