16 de março de 2025

Clássico dos Mutantes, GLÓRIA AO REI DOS CONFINS DO ALÉM, é regravada em homenagem pelo próprio compositor, Paulo Girão

 

Ainda adolescente, aos 16 anos, na época da eferverscência do tropicalismo em 1968, Paulo Girão compôs GLÓRIA AO REI DOS CONFINS DO ALÉM, especialmente para o “II Festival Estudantil da Música Popular Brasileira”, que depois, viria a ser um dos clássicos dos Mutantes.

A música, que na época, causou “drama” nos conversadores, tanto da música quanto de outros setores da sociedade, é regravada, 50 anos depois, pelo próprio compositor, ao lado da banda Bandalém, cujo músicos se reuniram especialmente para esta regravação. 

Na época, Paulo era um virtuoso participante de festivais e de grupos de compositores, na qual participavam, por exemplo, Belchior e Gonzaguinha, Geraldo Azevedo, entre outros. Quando Paulo viu sua música sendo gravada pelos Mutantes, a emoção foi gigante, tendo Paulo até dito que “Imagine um compositor adolescente inglês sendo gravado pelos Beatles… foi o que aconteceu comigo em relação aos Mutantes!”.

 

 

A música que marcou a vida de Girão, voltou a sua mente quando ouviu uma versão de GLORIA AOS REIS DOS CONFINS DO ALÉM, de Andreia Dias para o álbum PRISIONEIRA DO AMOR, que tem como foco regravar canções de Rita Lee. O músico também chegou a conhecer a versão intimista de Tim Bernardes (O Terno), e notou que havia uma grande possibilidade de regrava-la.

“Descobri que a canção continua atual. A letra fala: ‘se vocês soubessem quanta falsidade que havia ali… Povo de coitados!’. O povo, em geral,  já sabe das falsidades políticas todas, mas elas continuam a fazê-lo de coitado! Só falta acabar com as falsidades, democraticamente e com muita Educação! Fora isso, eu redescobri a grande teatralidade desta canção, uma coisa que muito me interessa, atualmente”, explica ele.

 

 

Abaixo, confira a versão original gravada pelos Mutantes.

 

 

 

 

 

 

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