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Quando criança, ao iniciar as aulas de violão, Arthur Valladão dizia, frequentemente, que queria ser um “rockstar”, talvez por influência do filme “Escola de Rock”. No entanto, o jovem artista carioca foi para outro lado, num lugar no qual experimentar é um caminho mais interessante
“Transito entre ritmos variados: psicodelia, progressivo, samba, jazz, soul, funk, indie, tudo forma um campo amplo de referências que estão presentes no meu trabalho. Posso dizer que a autenticidade está nas misturas, em como traduzo minhas referências para o público do nosso tempo, que tem uma forma especial de consumir arte.”, explica ele.
Aos 16 anos de idade, Arthur fundou a sua primeira banda, e, em paralelo, passou a trabalhar mais efetivamente em suas composições. Nesse período, as tocadas ao vivo eram estimulantes para ele, já que muitos bons elogios eram ouvidos.
“As pessoas diziam que era muito bom e que queriam poder ouvir aquilo no fone. Com o fim do grupo, eu comecei a pensar o meu próprio projeto e cá estamos nós falando dele.”
A MENSAGEM DE SUAS MÚSICAS
O músico, que também é graduado em Geografia e apaixonado pela Filosofia, gostava, a princípio, de escrever sobre questões amorosas, naquela clássica energia melancólica. Porém, com o tempo, Valladão foi descobrindo a força de escrever aquilo que estava no coração, independente do assunto.
“Hoje já acho que basta ter um sentimento real e o público fará da arte o que bem entender.”, acrescenta.
REFERÊNCIAS
Em suas referências musicais, um caldeirão! À Arte Brasileira, Arthur contou que vai dos brasileiros aos internacionais. “Robert Plant, Jon Anderson, Andrew Latimer, Elton John, Rita Lee, Milton Nascimento, Mu Carvalho, Tim Bernardes, Gustavo Bertoni, Alex Turner, Kevin Parker e Donald Glover, foram as pessoas que mais deixaram marcas em mim.”
PARA ENCERRAR…
Quando nós o perguntamos “o que vem pela frente em sua carreira?”, Arthur nos deu a seguinte resposta:
“Música feita com o coração e, espero eu, dedicar exclusivamente à arte. Sonho em poder ajudar artistas menores, sem condição de tocar o trabalho de forma autônoma. Infelizmente, no nosso país, perdemos talentos todos os dias que nunca tiveram qualquer chance de trabalhar com o que têm de mais único.”