(Capa do álbum “A Peleja do Diabo com o Dono do Céu” – 1979)
Da geração que invadiu o Brasil inteiro no final da década de 1970, unindo a cultura do Nordeste com a pop universal, Zé Ramalho construiu um legado forte e muito pessoal, como autor e intérprete.
Esse mesmo artista chega aos 70 anos neste ano, e, em comemoração, a equipe do marketing estratégico da Sony Music Brasil, dando prosseguimento ao projeto de digitalização de seu catálogo, restaurando tapes analógicos e projetos gráficos originais de seus antigos vinis, dá mais um grande presente aos fãs da boa música brasileira, especialmente aos fãs do cantor e compositor.
Essa celebração inclui os oito álbuns que estavam faltando (do catálogo da Sony) nas plataformas de streaming, e mais 16 faixas bônus originalmente gravadas em projetos diversos e discos de outros artistas.
Além dos 14 álbuns que já estavam disponibilizados, dos oito que entram agora, cinco reaparecem com ótimas faixas bônus. Para começar, seu álbum de estreia na CBS, “Zé Ramalho” (1978), vem com versões de voz e violão para seus clássicos iniciais “Chão de giz”, a emblemática “Avôhai” e mais “Bicho de 7 cabeças”, “Vila do sossego” e a menos conhecida “Rato do porto”.
Respostas de Igor Mucarbel que lidera o projeto de digitalização do acervo da gravadora
– De onde e como surgiu a ideia de realizar este trabalho de digitalização das obras de Zé Ramalho?
Pensamos em homenagear o Zé Ramalho, grande ícone da nossa música, em seu aniversário de 70 anos (03 de outubro) e também em presentear os fãs da boa música brasileira. Através de pesquisas para o desenvolvimento da ideia, identificamos que a discografia Sony Music do artista em streaming ainda estava incompleta.
Assim, através do projeto chamado PROJETO DE DIGITALIZAÇÃO DO CATÁLOGO, que visa liberar álbuns do catálogo local da gravadora e disponibilizá-los nas plataformas digitais, celebramos os 70 anos do artista e lançamos, no mesmo dia de seu aniversário, os seus oito álbuns que estavam faltando (do catálogo da Sony) nas plataformas de streaming, de forma que sua discografia Sony Music fica, então, completa.
(Disco de estreia de Zé Ramalho, lançado em 1978)
(Álbum “Opus Visionário” de 1986)
– Como um todo, quais foram os registros do compositor nordestino que vocês digitalizaram?
Através do projeto em questão, nós digitalizamos oito álbuns de carreira do Zé Ramalho e mais 16 faixas bônus (distribuídas em 5 álbuns) originalmente gravadas em projetos diversos e discos de outros artistas.
Os álbuns digitalizados foram (em ordem cronológica):
- “Zé Ramalho” (Versão com Faixas Bônus) – 1978
- “A Peleja do Diabo com o Dono do Céu” (Versão com Faixas Bônus) – 1979
- “Orquídea Negra” (Versão com Faixas Bônus) – 1983
- “Por Aquelas Que Foram Bem Amadas” – 1984
- “De Gosto, De Água E De Amigos” (Versão com Faixas Bônus) – 1985
- “Opus Visionário” – 1986
- “Décimas De Um Cantador” – 1987
- “Frevoador” (Versão com Faixas Bônus) – 1992
– O que vocês diriam desses registros raros do Zé Ramalho que foram disponibilizados nas plataformas digitais?
São músicas que precisam estar disponíveis para os fãs do artista e da música brasileira para que possam mergulhar em sua obra musical por completo. São faixas bônus, como desde uma versão fantástica Voz e Violão de “Chão de Giz” até a menos conhecida “Rato do porto”.
(Álbum“Décimas De Um Cantador” de 1987)
(Capa do álbum “Por Aquelas Que Foram Bem Amadas” – 1984)
– Como Zé Ramalho reagiu a esse projeto?
Parafraseando a equipe do artista: “Ele gostou muito! Ele achou importante ter a sua discografia disponibilizada para streaming.”
– Além destes, quais outros materiais que a Sony Music Brasil digitalizou?
Somente nos últimos 12 meses digitalizamos mais de 350 álbuns do nosso catálogo e terminamos de lançar as discografias (da Sony Music) em streaming de inúmeros outros grandes ícones da nossa música. Para citar apenas alguns destes (em ordem de lançamentos):
- Só Pra Contrariar
- Beth Carvalho
- Chico Buarque
- Nelson Gonçalves
- Jackson do Pandeiro
- Fagner
(Álbum “Frevoador” de 1992)
(Álbum “De Gosto, De Água E De Amigos” de 1985)
– E tem outras digitalizações previstas?
Sim. O nosso PROJETO DE DIGITALIZAÇÃO DO CATÁLOGO continua a todo vapor e há outros vários álbuns que serão digitalizados ao longo dos meses, sempre priorizando as liberações de discografias completas.
(Capa do álbum “Orquídea Negra” de 1983)
– Sinta-se a vontade para falar algo que eu não perguntei e que você gostaria de ter dito.
Apenas para explicar melhor, a Sony Music Brasil, sob gerência do Marketing Estratégico, criou um projeto chamado “PROJETO DE DIGITALIZAÇÃO DO CATÁLOGO” que visa liberar álbuns do catálogo local da gravadora e disponibilizá-los nas plataformas digitais de streaming. Este projeto consiste em uma profunda pesquisa de discografias, álbuns e raridades dos nossos arquivos; liberações jurídicas; digitalização/masterização dos áudios originas (em grande parte dos casos, a partir do TAPE original); digitalização/escaneamento e restauração dos materiais gráficos originais; etc. Somente nos últimos 12 meses, lançamos mais de 350 álbuns do nosso catálogo nas plataformas de streaming!
(Edição e entrevista de Matheus Luzi – Textos de introdução da Assessoria de Imprensa)