Com apenas 19 anos de idade, a araçatubense Amanda Bittes vem cantando o melhor do rock nacional e internacional, além de suas composições cada vez mais maduras e complexas. Sua história na música começa cedo, ainda no útero de sua mãe quando a mesma ouvia alguns sons.
Ouça a música autoral “Stuck In The Time”.
Com o interesse pela música desde muito jovem, Amanda passou a ter aulas de canto com o professor multi-instrumentista e produtor musical Allan Arcanjo que viria, mais tarde, a ser seu parceiro na música. O estilo musical escolhido por Amanda foi o Rock N Roll e suas inspirações passam por Avril Lavigne, Evanescence, bandas brasileiras, etc.
Os sonhos da jovem são altos. Atualmente, ela trabalha em um projeto musical para casamentos e, em paralelo a isso, Amanda colabora com o fomento do Rock N Roll em sua cidade, nos pubs que abrem espaço para apresentações de música alternativa. Sobre seus lançamentos, em breve, a cantora lança um EP com músicas autorais.
Matheus Luzi – Amanda, obrigado por topar essa pequena entrevista. Primeiramente, acho legal você falar um pouco de quem é Amanda Bittes, e em seguida, falar como entrou no mundo da arte.
Amanda – Eu que agradeço pela oportunidade! Bom, vamos lá! Eu me chamo Amanda Dos Santos Bittes, tenho 20 anos e sou do interior de SP, Araçatuba. Sou uma pessoa bem tímida e extrovertida ao mesmo tempo, ansiosa, criativa e musical. Eu tive o contato com a arte desde pequena na escola e em casa através do meu pai, meu tio e avô materno. Meu pai sempre alugava karaokê e eu ficava cantando em casa quando tinha churrasco ou alguma data especial. Meu avô e tio tocam piano, então quando era criança adorava ficar brincando no teclado fingindo que sabia tocar. Conforme fui crescendo comecei a fazer aulas de canto e a partir de 2016 trabalhar como cantora profissional em eventos.
Matheus Luzi – O seu som, a sua arte é inspirada no Rock N Roll, certo?
Amanda – Sim! Eu sou muito fã do Rock N’ Roll e me inspiro muito no estilo. Acredito que o meu som é um POP/ROCK ou PUNK/ROCK, não sei ao certo como defini-lo, mas sempre tento trazer o rock como a base das minhas artes. Tenho como minhas principais inspirações: Evanescence, Avril Lavigne, The Cramberries, Roxette, Bon Jovi, Alanis Morissette, Three Days Grace, Starset, JotaQuest, NX Zero, Pitty e CPM22.
Matheus Luzi – Você é de Araçatuba-SP, localizada na região oeste do estado. Nesse sentido, como você enxerga a sua arte nessa parte do nosso Brasil e como você enxerga o cenário da música nessa região?
Amanda – O cenário musical hoje em dia no geral está dominado pelo Funk, Sertanejo e Eletrônica e acredito que em Araçatuba não seja muito diferente, porém com a ajuda dos pubs que também fornecem um espaço para os artistas do rock, percebo que a cultura local relacionada ao Rock acaba sendo alimentada. Existem também vários outros artistas de Araçatuba e região que adotam esse estilo, o que favorece muito para manter essa pegada “viva”. Acredito que em Araçatuba há uma abertura para minha arte e nos outros lugares onde não houver, vamos lutar para ter!
“Quando eu estou passando por um momento difícil no qual eu não vejo uma saída, compor sempre acaba ajudando muito. Com certeza nunca vou parar de criar músicas e poemas novos.”
Matheus Luzi – Você canta músicas de outros artistas, mas também é compositora. Como funciona esse seu lado criativo? Quem é a Amanda compositora?
Amanda – Sim! Eu faço covers de Evanescence, Avril Lavigne, Roxette e The Cranberries mas também tenho minhas próprias composições. Eu comecei a compor desde os meus 11 anos. Minha primeira música se chamava “24 horas” e era bem bobinha, falava sobre amor sendo que eu nem sabia direito o que era isso. Conforme fui crescendo e amadurecendo, minhas composições foram ficando cada vez mais complexas. Comecei a compor a maior parte em Inglês, por algum motivo eu me sinto mais confortável. Minhas músicas tem como inspirações minhas experiências de vida, o mundo a minha volta, as experiências alheias e acontecimentos externos. De um tempo para cá comecei a compor mais em português, mas ainda sim tenho um pouco de dificuldade. Quando eu estou passando por um momento difícil no qual eu não vejo uma saída, compor sempre acaba ajudando muito. Com certeza nunca vou parar de criar músicas e poemas novos.
Matheus Luzi – Li que sua mãe apresentou à você a música ainda quando você ainda estava no útero. Você acredita que isso tenha influenciado na sua formação artística?
Amanda – Minha mãe e meu pai sempre colocavam músicas para eu ouvir e acredito que é possível pois já nasci cantando! Brincadeira, [haha], mas creio que possa ter gerado uma certa familiaridade com a música em geral.
Matheus Luzi – Você pode nos contar como está sua carreira no momento e o que almeja para o futuro próximo?
Amanda – No momento os shows e ensaios presenciais estão adiados, porém eu continuo realizando reuniões com meu produtor musical Allan Arcanjo e agora após o lançamento do meu single “Stuck In The Time” estamos finalizando um EP que contém músicas tanto em inglês quanto em português. No futuro próximo eu espero que tudo volte ao normal e que a rotina de ensaios e apresentações presenciais possam acontecer.
Matheus Luzi – Você tem alguma(s) história(s) ou curiosidade(s) para nos contar?
Amanda – Uma curiosidade sobre mim é que toda vez antes de um show eu sempre fico muito ansiosa e tenho dor de barriga! Uma vez em um show eu estava usando uma blusa bem apertada e o local era fechado, abafado e ainda ligaram a fumaça de gelo seco. Comecei a passar muito mal mas continuei no palco. Depois que cantei “My Heart Is Broken” (Evanescence) o meu coração quebrou, avisei a galera da banda que teria que dar uma pausa e fui para o camarim. Não deu outra, cheguei no camarim e desmaiei. A última coisa que me lembro é de que o Allan me carregou pelas escadas e todo mundo ficou olhando. Quando acordei já estava no hospital e infelizmente não consegui acabar o show por inteiro. Aprendi que nunca mais posso cantar de corpete.
Matheus Luzi – Fique a vontade para falar o que quiser.
Amanda – Gostaria de agradecer pela oportunidade e dizer que fico muito feliz pela revista dar essa abertura para nós artistas do Rock!