11 de novembro de 2024
Música

[ENTREVISTA] João Capdeville vai da Música Latina à MPB em disco de estreia

Divulgação

 

João Capdeville viajou por muitos lugares da América do Sul. Nessas viagens, o músico adquiriu uma variedade musical muito grande, o que resultou no seu álbum de estreia, totalmente autoral. Outra curiosidade da parte rítmica do disco, é que o produtor é um baterista, o que trouxe ainda mais variedade.

Nessa entrevista que fizemos com João, ele explica mais detalhes do disco. Veja logo após o vídeo abaixo.

 

 

Esse é o seu primeiro álbum. Como está sendo essa experiência?

A experiência tem sido maravilhosa, desde a parte da pré produção até hoje. Estive/estou trabalhando só com gente que sempre fui fã do trabalho. Isso me motiva a ir além e traçar planos de ação um pouco mais ousados. 

 

O álbum parece ter várias formas rítmicas. Fale um pouco sobre isso.

Esse disco é muito influenciado por uma viagem que fiz pela América do Sul. Estive em contato com muitas referências que, até o momento, eram novas pra mim e a influência de alguns países como a Colômbia foram super importantes na hora de buscar um conceito rítmico pro disco, unindo com toda a bagagem brasileira já de berço e o interesse em potências culturais como Cuba, Porto Rico e Espanha. Além disso, é um disco produzido por um baterista, o que acaba elevando ainda mais a importância da parte rítmica. O Patrick tem um acervo mental gigantesco com ritmos e referências das mais variadas. Isso facilitou tudo.

 

E a parte poética, como é?

No que diz respeito às letras, essa talvez seja a parte mais “fácil” e intuitiva. Tudo que está escrito nas canções é resultado da minha vida e das vivências em cada passo que dei até hoje. O tanto de coisa que vi e vivi até então acaba sendo filtrado e naturalmente quase que cuspido na hora de compor. 

 

 

Por que você compôs música em espanhol para esse álbum?

Como grande fã de música latina e espanhola, acabo escrevendo muitas coisas em espanhol e EL ALMA, logo que surgiu, chamou muito a minha atenção. Não só pelo idioma, mas pela força dela como um todo. É uma das minhas preferidas do disco.

 

Como foram as gravações do álbum? Tem alguma história ou curiosidade interessante que queira nos contar?

Um fato curioso foi o de termos gravado EU AMO VOCÊ no quintal da casa do Patrick. Foi super divertido pois junto ao violão e voz conseguimos captar o som de alguns pássaros ao redor. Só não contávamos que teria uma obra na casa do vizinho no dia. Obra essa que, é claro, acabou vazando no microfone. 

 

Fique à vontade para falar o que quiser.

Queria agradecer a oportunidade de estar falando sobre meu disco aqui e deixar registrado que assim como eu, temos centenas de artistas novos com um potencial altíssimo, vale a pena se ligar no que tá rolando e expandir um pouco mais o olhar. 

 

 

 

 

 

 

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Fundador e editor da Arte Brasileira. Jornalista por formação e amor. Apaixonado pelo Brasil e por seus grandes artistas.