Capa do lançamento (Foto de Tiago Paim)
Antes de entrar profissionalmente para o mundo da música aos 18 anos de idade, o então jovem Diego Schaun servia o seminário, preste a se tornar padre. As coisas mudaram, e a música falou mais alto. No entanto, o amor pregado pela religião parece ser o mesmo que Diego nutri em suas canções. Pelo menos é isso que sentimos em “Por Trás do Riso”, seu novo lançamento que foi entregue hoje (11) nas plataformas de streaming como o Spotify e Deezer.
O amor mencionado acima é o que está por trás dos versos desta memorável obra. Em “Por Trás o Riso”, o cantor e compositor baiano expressou duas ideias centrais: o recomeço e o resgate dos sonhos, dois propósitos que unidos sintetizam uma música que serve como o melhor relógio a despertar, aquele que nos dá força para acordar e viver o dia com alegria e otimismo.
“Essa canção é um espelho. Escrevi para poder me lembrar todo dia que eu preciso sair de manhã para dar o ar da minha graça ao mundo. Preciso levantar com o Sol para dar sentido à minha vida. Quem faria isso por mim? Espero que quem escute também sinta a mesma coisa. Que reflita sobre a hora de parar com o que não faz mais sentido e abrir a janela do quarto cedinho, para ter na tez o sol quentinho. Isso muda o mundo.”, comenta Diego.
Do outro lado da face, temos a musicalidade de Diego que em “Por Trás do Riso” não se diferencia muito de seus lançamentos anteriores. No som, o violão de cordas de aço permanece acompanhando o músico no momento da composição até chegar aos arranjos finais. Apesar desse protagonismo, Diego também trouxe na gravação o piano, baixo e pads, além de sua voz marcante. Tudo foi gravado por ele, tendo apenas a participação de um terceiro: Charlies Williams, responsável pela masterização e mixagem.
Para 2021, novas músicas! Em setembro entregará outro single, e até dezembro, um disco de releituras de todos os seus trabalhos autorais, produzidos ao longo dos 12 anos de carreira.
LETRA
Vamos parar por aqui
Não quero parar de sorrir
Pois sempre no final de uma piada
O tempo parece fugir
E a gente parado aqui
No início do final dessa jornada
Tentando se esquivar e olhar pra o nada
No intuito de esquecer que no outro dia
Recomeça assim
Vamos parar por aqui
O plano não era seguir
Sem rumo como o vento pela estrada
Que leva pra qualquer lugar
Mas nunca ninguém quer chegar
Na casa onde moram os seus medos
Que fingem calmaria e segredos
Guardados em piadas como aquelas que contaram pra mim.
Eu quero sair de manhã
Pra ver o céu brilhar por trás do meu sorriso
Eu quero sair de manhã
Pra ver de novo o sol
Eu quero sair de manhã
Pra te mostrar que a liberdade não tem visgo
Eu quero sair de manhã
Pra ver de novo o sol
Vamos parar por aqui
Não quero parar de sorrir
Pois sempre no final de uma piada
O tempo parece fugir
E a gente parado ali
No início do final dessa jornada
Tentando se esquivar e olhar pra o nada
No intuito de esquecer que no outro dia
Recomeça assim
SOBRE O ARTISTA
Formado em História e Letras e prestes a embarcar no curso de licenciatura em música, o baiano Diego Schaun iniciou sua carreira profissionalmente como cantor e compositor aos 18 anos, no disco de estreia “Carpe Diem”, apesar de já tocar em bandas desde o início da adolescência.
Fiel à música folk, sua sonoridade é sempre voltada para a simplicidade, tendo o violão como grande companheiro nos arranjos e nos momentos criativos. “Minhas canções têm uma característica própria. A levada do violão. O jeito como coloco as melodias. A simplicidade…”, acrescenta Diego.
Sua discografia é composta por 3 discos, 1 EP e 4 singles. Nas letras de cada uma dessas canções apresentadas, Schaun se compromete em versar sobre seus questionamentos internos, percepções próprias do dia a dia. “Trago ao mundo sentimentos internos. Minha música é pra dentro, apesar de ser pra fora.”, ressalta.
As influências musicais de Diego vão de artistas brasileiros aos internacionais. No entanto, Humberto Gessinger é, sem dúvidas, seu maior ídolo, e a possibilidade de abrir o show de Gessinger permanece uma das maiores alegrias de Schaun. Ainda no Brasil, o cantor se inspira em grandes nomes da música nordestina como Moraes Moreira, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, entre outros. Já no exterior, ele destaca Elliott Smith, Neil Young, Joni Mitchell, Simon and Garfunkel como fortes referências.