(Crédito: Johnny Moraes)
Muitas vezes o novo e o tradicional se encontram. Essa pode ser uma das sínteses do novo álbum da cantora Flavia K.. Sob forte influência do Jazz, da Bossa Nova e de estilos contemporâneos, o disco “Janelas Imprevisíveis” presenteia o público brasileiro – entorpecido pela carência – com dez faixas que fazem jus a essência da música nacional do século passado.
Pianista e cantora por formação, Flavia está bem acompanhada. Um dos destaques do disco é Roberto Menescal, que não economiza elogios para a jovem musicista. Seu talento já encantou artistas como Ed Motta, Simoninha, Ivan Lins, Erasmo Carlos, Seu Jorge e muitos outros.
Em uma leitura mais técnica, porém não mais sofisticada, nota-se riqueza na produção musical e na execução dos arranjos presentes nas faixas. Isso porque participaram das gravações renomados músicos da cidade de São Paulo, o que torna peculiar o trabalho como um todo.
Tamanho fascínio não poderia passar despercebido aos nossos olhos. Por isso, realizamos uma entrevista escrita com a artista. Confira!
Haveria de alguma forma, uma definição poética e musical do álbum?
O conceito geral do álbum é que cada faixa seja uma janela que leve o ouvinte a uma experiência nova, diferente e imprevisível. Desde a infância até a fase adulta, me apaixonei por diversos estilos e tive várias fases musicais, então o álbum é o resultado de todos esses anos.
Até onde você acha que a bossa nova está presente nas faixas do álbum?
Eu escuto bossa nova desde pequena em casa, durante a adolescência me aprofundei mais neste movimento que tanto amo. Acredito que ela não esteja tão marcada claramente nas faixas do disco, somente na “Canção do Sol” ela fica mais presente, em que conto com a colaboração de Roberto Menescal. Mas, de qualquer forma, nas harmonias das composições e nas linhas melódicas em geral há muita influência da bossa nova.
O que você diz nos versos das canções? Quais são suas temáticas?
Escolhi temáticas que falam da vida; das relações pessoais, amores, desamores, reflexões sobre o mundo e a existência, e também de diferentes visões da vida através de personagens.
(Crédito: Johnny Moraes)
“Janelas Imprevisíveis” é resultado de quais inspirações artísticas?
Nas composições me inspirei muito em músicos como Stevie Wonder, Tom Jobim, Esperanza Spalding, João Donato e outros. Já na parte de arranjos e produção musical, tive a influência de artistas e bandas como Corinne Bailey Rae, Hiatus Kaiyote, Azymuth, D’Angelo, Marcos Valle, dentre outros.
Como você enxerga o reconhecimento deste trabalho?
O álbum teve o reconhecimento de pessoas de grande importância na música brasileira, como Filó Machado e Roberto Menescal, o que é muito gratificante.
Quais são seus planos para o futuro próximo e distante?
Estou dedicada aos shows do álbum e também já estou produzindo novas músicas para lançar em breve. Sempre continuarei fazendo música e buscando novos sons, novas janelas.
Sinta-se a vontade para falar algo que eu não perguntei e que você gostaria de ter dito.
Gostaria de deixar minhas redes sociais e anunciar meus shows do mês de novembro:
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Agenda: 08/11 – Casa Tavares – São Paulo – SP
22/11 – Casamarela – São Bernardo do Campo – SP
Reportagem e entrevista realizadas por Matheus Luzi