17 de maio de 2024
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Marco Muzi lança o EP “Tributo a Sinatra”

Capa do lançamento, com a avó materna de Marco, Nínive Massoni Guimarães, que foi modelo de fotonovela na década de 60.

No momento, o jovem Marco Muzi está imerso no mundo dos vestibulares No entanto, com apenas 17 anos de idade, parece que ele já está graduado em outra área: a música, com especialização no uso da voz.

Em sua casa, Muzi se familiarizou com o ambiente musical, algo, inclusive, que pode explicar o fato dele ser vidrado em algum um tanto incomum para a sua idade, como as lindas e antigas canções de Frank Sinatra.

Afinal, é justamente sobre esse artista que Marco se debruçou recentemente. O resultado dessa aventura em busca de si mesmo como intérprete, está estampado no EP “Tributo a Sinatra”, no qual ele canta quatro músicas do artista estadunidense, sob produção musical do maestro Ney Marques. 

Na missão certeira de entender um pouco da mente de Marco Muzi, nós o entrevistamos. As perguntas e respostas você lê a seguir.

Matheus Luzi – Até que ponto a obra de Frank Sinatra tem impacto na sua musicalidade?

Marco Muzi – O legado de Sinatra impacta meu trabalho como referência. Observo e admiro o controle e a precisão vocal e a personalidade das interpretações.

Matheus Luzi – Dentre tantas canções, você selecionou apenas quatro que integram o seu EP de estreia. Por quê essas escolhas? E mais, além dessas, quais outras de Frank você, de fato, ainda pensa em gravar?

Marco Muzi – A sequência das quatro músicas juntas fez sentido para mim, pois por serem tão diferentes expressam a versatilidade de Sinatra. “You make me feel so yong” é leve e risonha, “Fly me to the moon” é doce e romântica e a letra imaginativa a tornou imortal, “That’s life” é reflexiva e retrata os altos e baixos da vida com precisão. “One for my baby” encera o projeto com uma tensão sofrida, dramática, e rica em possiblidade de interpretação. Ainda pretendo gravar “My way”, “I’ve got you under my skin”. Mpb, bossa nova e jazz.

Matheus Luzi – O ambiente familiar te proporcionou um contato mais íntimo com a música. Afinal, além de Sinatra, o que rolava/rola nos “tocas discos” na sua casa e no seu fone de ouvido? O que você escuta com mais frequência?

Marco Muzi – Acho que todos os gêneros têm seu valor e espaço. Gosto de músicas antigas e acho que elas podem ser revisitadas com arranjos e interpretações que extraiam delas algo novo, mas também ouço e canto as contemporâneas. Gosto de música boa, sem restrições. 

Matheus Luzi – Uma pergunta para refletir: como é gostar de clássicos da canção mundial e brasileira em um mundo no qual os modismos artísticos não param de crescer? Como você enxerga a música brasileira e internacional de hoje?

Marco Muzi – Os gêneros como o funk e o rap retratam aspectos da realidade pela ótica de diferentes manifestações culturais e visões de mundo. Isso conecta a arte com a vida presente e com as demandas sociais. Acho importante, pois aproxima todas as pessoas da música, inclui todos os segmentos, todos se expressam. Mas também creio que haja interesse das pessoas pelos clássicos, pelos standards, pelo romantismo e pela fantasia. A diversidade é importante pois há públicos ansioso por diferentes conteúdos.

Divulgação.

Matheus Luzi – Se você considerar um spoiler desnecessário, me desculpe. Mas, se sentir à vontade, o que o público pode esperar dos próximos lançamentos de sua carreira?

Marco Muzi – Tenho um projeto para bossa nova e estou ansioso para voltar a cantar ao vivo. Nada se compara à energia do público.

Matheus Luzi – O que você consideraria como grandes conquistas a virem dentro da sua carreira artística?

Marco Muzi – Penso sempre em trabalhar para encantar as pessoas, pesquiso repertório e estudo para isso. Para mim é importante me comunicar com leveza, emocionar por meio da música. Isso é o que me move. Dividir a beleza é sempre a maior conquista

Matheus Luzi – Fora a música, o que mais você faz no dia a dia?

Marco Muzi – Estudo para o vestibular. Esse ano está sendo bem difícil para mim, pois tenho esse desafio no horizonte e a pressão é grande. As coisas ficaram bem confusas por conta da pandemia. Mas sou otimista e tenho as melhores expectativas para o futuro.

Matheus Luzi – Fique á vontade para falar o que bem entender.

Marco Muzi – Convido a todos para conhecerem meu trabalho através do canal no Youtube.com/marcomuzi e nas redes sociais – Instagram e TikTok – @marcomuzi 

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Fundador e editor da Arte Brasileira. Jornalista por formação e amor. Apaixonado pelo Brasil e por seus grandes artistas.