(Crédito: Duda Monroe)
“Grana Azul” veio pra debater, para falar o que precisa ser dito. É o novo álbum do cantor, compositor e produtor musical Rodrigo Zin, que ganha versão medley pelo projeto Estúdio 172 Sessions.
Ao caminhar entre o alternativo, o pop e a MPB, o músico curitibano versa o atual Brasil, com intensidade e realismo. No vídeo abaixo, você vai ver a interpretação de “Grana Gama & Lana”, “Coroas & Violinos” e “Caroço”.
“Acho que a principal dificuldade de trazer esse clima conceitual do disco para a sessão ao vivo é o lado teatral, de me tornar parte da história e consequentemente, um personagem.”, comentou Rodrigo.
Ele continua o comentário: “Busquei a essência do disco com essas faixas que mostram o pouco de como é a minha performance. Ao apresentar as músicas, pensamos na fluidez e na progressão dos sons”, conta Rodrigo Zin.
SOBRE O ARTISTA
MPB e Trap. Para Rodrigo Zin são elementos que se casam. Apaixonado pelas artes visuais desde a infância e designer por formação, o artista acredita nos dois ritmos para a mudança, e alinhado a sua poesia crítica, fazer toda a diferença.
Foi ainda adolescente, que Rodrigo passou a compor seus primeiros versos, na época, voltado para o rock e o rap. A lyric envolvia histórias criadas por ele mesmo, quando não se inspirava no mundo à sua volta, próximo a ele.
(Crédito: Fusca Azul Fotografia)
O tempo foi passando, e a música falou mais alto, como sempre deve ser. Foi assim que Rodrigo iniciou os estudos de produção musical e vocal, até encontrar a essência de sua voz. Nesse período, integrou a primeira formação da banda Som 172.
Atualmente, já como intérprete de suas próprias composições, Zin trabalha a sonoridade da MPB, versa a poesia do cotidiano, e o toque especial é a influência da brasilidade de Criolo. Tudo isso está refletido no recente álbum lançado, “Grana Azul”.
DISCOGRAFIA
(Crédito: Lívia Rodrigues)
Entre 2013 e 2016, Rodrigo Zin estreou com dois EPs: “Depois de tudo” e “Canções para você”. Porém, o boom de sua carreira brilhou em 2018, quando em apenas um ano, lançou três álbuns, com destaque para “Francisco Oceano” e “Fazendo Grana Pro Meu filme”. Os dois abordaram a história fictícia, mas realista, de um personagem imortal, chamado “Ninguém”, e com ele, explica como o mundo está em colapso com a poluição mental, da alma, e do planeta, causadas pela ganância dos homens.
De volta as gravações, nos últimos meses de 2018, Rodrigo lançou “Fazenda Diamante”, disco em parceria com o produtor Will Diamond. Com o trap como front, foi coroado como Artista Revelação do ano pelo Genius Brasil.