A exposição “Verde, Amarelo, Azul e Preto” tem como objetivo homenagear e destacar a riqueza de personalidades negras brasileiras que deixaram marcas indeléveis em diversas esferas da cultura e da sociedade. Com cerca de 60 pinturas em tinta acrílica sobre papel, a exposição celebra as ricas contribuições dessas personalidades para a cultura brasileira, ao mesmo tempo que busca lembrar a importância das ações antirracistas na sociedade.
A mostra reúne retratos de figuras como Lélia Gonzales, Beatriz Nascimento, Ruth de Souza, Milton Santos, Gilberto Gil, Margareth Menezes, BNegão e muitos outros que moldaram a cultura, política, artes, ciência e esportes no Brasil. Esses retratos visam promover um diálogo sobre o racismo e a luta por igualdade. Por meio da arte, os visitantes são convidados a refletir sobre os legados dessas personalidades e a reconhecer a importância da luta por uma sociedade mais inclusiva e igualitária, combatendo as estruturas, práticas e atitudes que perpetuam a discriminação racial.
A admiração por Abdias Nascimento, Heitor dos Prazeres, Arthur Bispo do Rosário e Marielle Franco, por exemplo, foi o motor inicial para o artista desenvolver essas pinturas, que inicialmente foram intituladas de “O Lado Certo”. Alex Frechette compartilhou vídeos de seu processo de criação no seu canal do YouTube (youtube.com/alexfrechette), mostrando as pinturas sendo feitas de cabeça para baixo e depois colocadas na posição correta, simbolizando a busca pelo lado certo da história.
Onde e quando?
A exposição estará aberta ao público a partir de 1º de julho no Memorial Municipal Getúlio Vargas, na Glória, Rio de Janeiro. A abertura ocorrerá no dia 1º de julho de 2023, entre 13h e 17h, e a visitação poderá ser realizada de quinta a domingo, das 10h às 17h, até 6 de agosto de 2023. O local da exposição é o Memorial Municipal Getúlio Vargas, situado na Praça Luís de Camões, s/nº, Glória, Rio de Janeiro.
É importante ressaltar que o espaço não possui acessibilidade e a classificação da exposição é livre para todos os públicos.
Texto enviado pelo próprio expositor Alex Frechette