14 de dezembro de 2024
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Timothy James: “O Brasil tem sido um grande apoiador das minhas músicas”

Você, amantes do country americano, saiba que há um novo nome na pista: Timothy James. Nascido nos anos 1980, o cantor e compositor nascido em Weymouth, Massachusetts, estreou oficialmente no final de 2023, quando apresentou o single “Whole World”. O tiro foi certeiro: milhares de ouvintes o deram atenção, número difícil de ser alcançado em uma estreia de um até então “desconhecido”.

“Eu lancei 6 faixas e está indo muito bem. Muito melhor do que eu esperava. Desde o lançamento do meu primeiro single há apenas 9 meses; mais de 60.000 seguidores nas redes sociais foram construídos. Além disso, comecei uma banda e estamos agendando shows para nos apresentar.”, contou Timothy, que atualmente vive em Holbrook, outra cidade de Massachusetts.

Também neste primeiro lançamento, Timothy James já mostrou que sua arte é diferente. O artista se diferencia ao juntar brilhantemente as raízes do country com toque de modernidade. Ele contou à Arte Brasileira que suas principais referências vêm dos grandes artistas do passado, em especial dos anos 50 e 60.

Ele nomeia os principais: “Eu diria que como compositor tenho Buddy Holly como inspiração e como gênio musical eu elegeria Django Reinhardt. Já em relação aos artistas country certamente seria Merle Haggard, Johnny Cash, George Strait, Conway Twitty e George Jones.”

Neste quase um ano de atividades artística profissional, talvez um dos pontos mais altos foi quando ele e sua banda participaram de um programa da rádio 102.5, a maior estação de rádio do país. “Eu estive no rádio aqui em Boston, Massachusetts, que tem mais de 1 milhão de ouvintes diários. E nós também fizemos um programa de rádio e tocamos ao vivo para os ouvintes, o que foi muito divertido. Eu me senti muito confortável e poderia me ver fazendo isso novamente e apresentando como DJ convidado.”

Ao falar conosco, uma revista brasileira, o músico lembrou e enfatizou a relevância do Brasil na audiência de suas músicas. “O Brasil tem sido um grande apoiador das minhas músicas até agora. Na verdade, meu novo single está indo melhor no Brasil do que nos EUA. Talvez tenhamos que fazer uma turnê lá algum dia. No geral, tivemos sucesso com cada música no seu país.”

“Planejamos fazer turnês e tocar em muitos festivais no ano que vem. Como artista, estou sempre crescendo e também crescendo em mim mesmo. Estou muito animado para ver o que Deus tem reservado para minha carreira. Quero que todos saibam que estarei lançando um novo single original a cada 40 dias, junto com videoclipes para cada música. Mal posso esperar para compartilhar mais música com o mundo e com o Brasil, meu atual top ouvinte.”

É assim, com votos de esperança e, inclusive, de amor e respeito ao nosso Brasil, que nos despedimos deste incrível cantautor. Sucesso para ele e estamos na torcida para novos lançamentos e uma carreira de vida longa! Mas antes de você ir para outro local da web, escute o novo single dele, e deixamos logo abaixo uma pequena entrevista sobre este lançamento, entrevista esta que foi publicada originalmente na edição 189 do ALÉM DA BR, nossa coletânea de lançamentos internacionais.

Timothy James responde perguntas essenciais sobre “More Than You Did”, seu novo single

– Como você definiria essa música em geral? A música captura a profunda tristeza e complexidade de um casamento se desintegrando sob o peso do vício e da turbulência emocional. Ela narra o amor profundo e inabalável do marido por sua esposa, cuja luta contra o alcoolismo leva a um comportamento destrutivo e ciclos de abuso. A letra pungente transmite seus sentimentos de desamparo e desgosto enquanto ele luta com as memórias de tempos melhores. No final das contas, percebendo que o amor sozinho não pode curar as feridas infligidas pelo vício dela. A melodia assombrosa ressalta a dor de deixar ir enquanto ainda anseia pela mulher que ele uma vez adorou.

– Qual é o seu tema e qual é a sua mensagem? O tema da música gira em torno da luta agridoce do amor versus autopreservação; capturando o conflito emocional de um marido dividido entre sua profunda afeição por sua esposa alcoólatra e, finalmente, transmitindo a mensagem de que o amor às vezes pode significar escolher deixar ir.

– Como e por que essa música surgiu? A música surgiu quando eu estava na minha hora mais sombria depois que minha esposa foi embora e eu pedi o divórcio. No silêncio da minha casa agora vazia, cheguei a um ponto em que me sinto perdido e vazio. Peguei meu violão e escrevi meus sentimentos, que se tornaram a música que você ouve.

– O que essa música diz sobre a cultura e a música do seu país? A música reflete um aspecto profundamente arraigado da cultura americana que lida com as complexidades do amor, vício e saúde mental. Em um cenário de influências country e blues, ela ressoa com ouvintes que vivenciaram lutas semelhantes em seus próprios relacionamentos. A narrativa destaca o estigma em torno do vício e as conversas frequentemente tabu sobre abuso doméstico, encorajando um diálogo que desafia as normas sociais. Ao retratar as palavras “Mais do que você fez” no sentido de quanto de si mesmo foi dado a outra pessoa, era incrivelmente vulnerável. A turbulência emocional e a pressão social para manter uma fachada de um casamento perfeito; a música serve tanto como uma liberação catártica para os afetados quanto como um lembrete pungente da importância de buscar ajuda e priorizar o bem-estar de cada um. Seu impacto está em sua capacidade de promover empatia e compreensão; tornando-se um hino poderoso para aqueles que navegam nas dolorosas interseções de amor e perda.

– Tem alguma curiosidade sobre este lançamento que você gostaria de destacar? A curiosidade em torno do lançamento desta música está em sua honestidade crua e vulnerabilidade. Ela convida os ouvintes a confrontar verdades desconfortáveis ​​sobre amor e dependência. Ao desafiar narrativas tradicionais de romance, esta música encoraja a reflexão sobre as complexidades dos relacionamentos e a expansão de limites ao lançar luz sobre questões frequentemente mantidas nas sombras. Espero que minha história mova as pessoas e ressoe com elas quando elas ouvirem a música e assistirem ao videoclipe que a acompanha.

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Fundador e editor da Arte Brasileira. Jornalista por formação e amor. Apaixonado pelo Brasil e por seus grandes artistas.