Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.
Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 88ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.
Honey Muzzle – “Stained” – (Irlanda) – [MINI ENTREVISTA]
– Que música é essa, resumindo? ‘Stained‘ é o segundo lançamento da banda Honey Muzzle, de Dublin. É uma música sobre ruptura de relacionamentos e auto-exame.
– Qual foi sua fonte de inspiração para escrever essa música? Nossa inspiração foi aquela sensação incomum e um pouco suja de prazer que você sente quando ganha uma discussão em um relacionamento. Você sabe que é errado comemorar o sucesso em algo tão triste e mesquinho, mas não consegue evitar uma sensação furtiva de vitória, por mais vazia que seja.
– Em relação ao som, quais são os seus comentários? Para ‘Stained’ combinamos elementos de rock, blues e pop. Seu arranjo e produção são tão contundentes e crus quanto as letras.
– Existe alguma história ou curiosidade sobre esse lançamento? ‘Stained’ foi escrito remotamente entre Londres e Dublin durante a pandemia. O guitarrista Cormac Breslin e o vocalista Josh Dunford nunca se conheceram pessoalmente quando escreveram essa música juntos e a banda só ensaiou uma vez antes de gravá-la. Somos uma equipe eficiente!
Respostas Honey Muzzle
Chidiya Ohiagu – “Already Blessed (Acoustic Version)” (feat. Carissa M.) – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– Que música é essa, enfim? “Already Blessed acoustic version” é uma canção sobre ser grato pelos dons de Deus hoje no presente, em vez de focar no que desejamos que Ele faça. Esta versão acústica foi feita para fornecer uma versão descontraída e descontraída da música que seria perfeita para uma playlist de adoração suave. As cordas aliadas aos belos vocais, diferenciam isso do original no bom sentido.
– Qual foi sua fonte de inspiração para escrever essa música? Essa música foi inspirada na gratidão. É fácil tomar como certas as muitas bênçãos de Deus porque estamos olhando para o que Ele ainda não fez. Esta música tem o objetivo de encorajar os ouvintes a refletir sobre suas vidas e contar suas muitas bênçãos.
– Quanto ao som, quais são os seus comentários? Esta música é perfeita para um ambiente suave e relaxante, especialmente agora nos meses mais frios. É o tipo de música que se pode adormecer.
– Existem histórias ou fatos divertidos sobre este lançamento? A versão original de “Already Blessed” foi transmitida mais de 710,000 vezes em 136 países!
Respostas Chidiya Ohiagu
Barrington Levy – “MONEY IS THE DRUG” – (Jamaica)
Este, que é o 28º single da carreira solo do cantor e compositor jamaicano Barrington Levy, coloca o dinheiro em posição de droga, igualmente nociva como cigarro, álcool e drogas ilícitas/farmacêuticas. Na música, que é um reggae valioso, o artista não aponta o dedo para ninguém, não incrimina ninguém, mas sim a humanidade como um todo. Indicado ao Grammy, Barrington diz também com esta música que o dinheiro muitas vezes se confunde com poder pessoal, tendo nossas autoestimas vinculadas às nossas contas bancárias.
Confira… porque certamente você concordará com Levy!
Allen Dobb – “All Costs” – (Canadá) – [MINI ENTREIVSTA]
– O que tem na letra dessa música? A letra incorpora diversas metáforas para descrever o relacionamento de longo prazo de um casal que trabalha duro para viver da terra. Por exemplo, os dois primeiros versos da música “O que você vê é mais do que o tempo, o sol gravou linhas profundas em meu rosto” implica que a situação não aconteceu apenas hoje, ela vem se construindo ao longo de dias, meses e anos. Os versos do segundo verso, “Duas folhas flutuando no rio, tão sem esforço” e “enquanto nossas duas vidas seguiam sua própria gravidade” contrastam algo que está encontrando seu caminho tão facilmente na natureza, com o relacionamento deste casal, que não vai tão bem agora e não é o que era no início.
– Qual é a sua mensagem para o mundo? Não creio que pretendesse transmitir qualquer mensagem subjacente específica, mas os desafios de estar num relacionamento de longo prazo são provavelmente universais.
– Em que situação e como surgiu essa música? Eu gravei essa ideia musical apenas com meu violão, e isso me lembrou de algumas das músicas country clássicas que eu ouvia enquanto crescia… como uma das primeiras músicas de Willie Nelson… algo nesse sentido. Eu sabia que tinha que encontrar a letra certa para combinar com a emoção e o clima da melodia. Conseguir a letra certa exigiu algumas páginas do meu caderno. A música começou a funcionar para mim quando coloquei o relacionamento desse casal em uma fazenda às margens do rio Fraser, no interior da Colúmbia Britânica, lugar onde passei muito tempo trabalhando nos últimos 10 anos ou mais. Eu também estava lendo o romance “The Double Hook”, de Shiela Watson, que se passava na mesma área. A narrativa desse romance é muitas vezes ilusória, e a frase “desaparecemos nas palavras que nunca poderíamos dizer” talvez tenha um pouco dessa qualidade.
– Quais são suas considerações sobre o som? Foi interessante como a melodia e a sensação dessa música realmente ditaram a produção desde o início. Na primeira gravação demo que fiz com meu irmão Cameron Dobb, que produziu “All Costs”, e no restante das faixas do meu novo álbum, era óbvio que violão, lap steel, piano, baixo e bateria eram tudo o que essa música precisava. ganhar vida. Eu também sabia que queria ter uma segunda voz, uma voz feminina, para trazer essa energia para a música. Então, convidei minha amiga Katrina Kadoski para gravar um vocal de harmonia. Não foi um grande papel, mas Katrina traz uma cor linda e terna nos momentos certos da música. Cam e eu debatemos se deveríamos adicionar a seção de cordas, mas ambos sentimos que isso levaria a produção a um nível superior. Cam fez um ótimo trabalho organizando as partes das cordas e estou muito satisfeito com a produção final.
– Qual a relação deste single com a cultura e música canadense? Não tenho certeza sobre esse relacionamento. Cam e eu crescemos em uma fazenda em uma área remota. Tenho alguma compreensão da cultura rural canadense, mas talvez menos da cultura canadense dominante. Alguns escritores musicais sugeriram que a grande extensão da paisagem canadense encontra seu caminho na música dos compositores canadenses. Sei que quase sempre acabo olhando para a terra e a natureza para entender o que estou escrevendo, e “Todos os Custos” se enquadra nessa categoria.
– O que essa faixa diz sobre o seu novo álbum? Acho que “All Costs” é uma boa prévia do que esperar do restante das músicas do novo álbum “Alone Together” em termos de som, estilo e produção. São quatro ou cinco canções que abordam relacionamentos e amor, e depois há outro conjunto de canções que abordam outros assuntos… três delas têm uma perspectiva histórica, com narrativas que estão mais enraizadas num estilo de composição musical folclórica.
Respostas Allen Dobb
The Orange Blossoms Sessions featuring Alexandra Jack – “All That You Dream” (Linda Ronstadt Cover) – [MINI ENTREVISTA]
– Que música é essa, na sua opinião? Escrita por Paul Barrère e Bill Payne, “All That You Dream” é uma música lançada em 1975 pela Little Feat. Linda Rondstat participou da música original e também gravou sua própria versão solo em 1978, que ganhou disco de platina. Liricamente, “All That You Dream” discute os altos e baixos do que significa ser humano, mas os historiadores da música sugerem que a letra sugere tensões dentro da banda, Little Feat.
– Por que você decidiu gravá-lo? Nós (o produtor/baterista Geoff Davis e a produtora/vocalista Alexandra Jack) iniciamos o Orange Blossoms Sessions para prestar homenagem a algumas de nossas músicas e artistas favoritos. Convidamos diferentes membros da nossa talentosa comunidade musical para se apresentarem em cada faixa. Essa música, em particular, é algo que Geoff queria gravar há muito tempo. Alex cresceu ouvindo Linda Rondstadt, então foi uma escolha natural para nosso lançamento de estreia.
– Sonoramente, como o som difere do original? Mantendo-nos fiéis à vibração original da música, optamos por uma abordagem mais moderna em termos de produção. Sons de bateria amplos e espaçosos, camadas de saturação e compressão, tudo feito digitalmente. Apesar disso, ainda foi elaborado à imagem do original, com a intenção de manter a mesma qualidade tonal quente e quase áspera que as gravações em fita nos trouxeram no passado.
– Existe alguma história ou curiosidade sobre esse lançamento? Nós nos conhecemos no cenário musical de Orange County, CA há muitos anos e estamos entusiasmados em unir forças para criar novas oportunidades de tocar música.
Respostas The Orange Blossoms Sessions featuring Alexandra Jack