Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.
Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 184ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.
EMM – “EAT MY ACID” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– Como você definiria essa música em geral? Uma obra-prima musical e uma obra de arte.
– Qual é a sua mensagem para o mundo? Este universo é meu e eu o dominarei.
– Como e por que essa música surgiu? A música surgiu em minha linha do tempo. Eu a trouxe para me ajudar em minha busca pela dominação universal.
– Musicalmente, como você descreve isso? Icônico, obra-prima, perfeição, glorioso, impressionante, inefável.
Respostas EMM
Milla Santana – “Me and You” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– O que diz a letra da música? Essa música é sobre uma paixão à longa distância. Quem nunca teve? Frases como, “I would walk an ocean to drown in your arms” que traduz “eu andaria um oceano inteiro para me afogar nos teus braços” demonstra uma pessoa completamente apaixonada e nas nuvens! Tudo o que ela quer, é um momento com esse alguém. Não sabemos se esse sentimento é recíproco. O que sabemos é que a intérprete está 100% investida nesse romance.
– Qual a mensagem dela ao mundo? Nessa canção, eu quis dar voz a esse sentimento universal: desejo.
– Como e por que a música surgiu? Me considero uma contadora de histórias. Quis retratar sobre um momento em que desejamos ter alguém do nosso lado mas por uma razão ou outra isso não é possível.
– Esta música diz algo sobre a cultura e a música do seu país, os EUA? A letra, não necessariamente, mas o ritmo, sim. Eu nasci na Bahia e fui criada em Queens, Nova York. Amo unir influências de R&B, Soul e bossa nova (e outros ritmos Brasileiros) em minhas músicas.
– Há alguma curiosidade sobre o lançamento que você queira destacar? Escrevi e gravei essa música já faz um tempo. Porém, decidi lançá-la só agora depois de ter tido o meu primeiro filho em Janeiro. Nunca me senti tão inspirada para compartilhar música. Me sinto extremamente empoderada desde que me tornei mãe. Em muitos aspectos, foi um renascimento para mim. Se tornar mãe me lembrou dos meus limites, mas acima de tudo, me lembrou de tudo que eu posso. Quero que todas as mulheres me vejam fazendo o que amo e sintam que também podem fazer o mesmo.
Respostas Milla Santana
Machiavellia – “Talk” – (Suécia) – [MINI ENTREVISTA]
– O que diz a letra da música? O texto da música é como um diálogo interno na letra e uma grande realização no refrão. Que as coisas nem sempre são como você pensava.
– Qual é a mensagem dela para o mundo? Minha mensagem é que mesmo que você tenha pessoas ao seu redor que o amam, ninguém fará nada por você, você tem que fazer isso sozinho. E, por favor, faça, realize seu sonho. Você merece! Nada é impossível.
– Como e por que a música surgiu? A música surgiu para mim em um momento em que eu me sentia inútil. A música em si é minha jornada para lançar minha primeira música (é a primeira que terminei de escrever e lançar).
– Há alguma curiosidade sobre o lançamento que você queira destacar? A primeira inspiração para isso veio há seis anos. O verso 1 e o refrão tocaram na minha cabeça. Aprendi a tocar violão no ano passado para terminar de escrever esta música.
Respostas Machiavellia
Serge Bulat – “Vrzka” – (República da Moldova) – [MINI ENTREVISTA]
– Sobre o que é essa música, em particular? “Vrzka” foi inspirada em uma viagem de ônibus de Nicósia para Larnaca, onde a variedade de idiomas e uma súbita onda de saudade despertaram reflexões sobre minha jornada longe de casa. A faixa captura a mistura de emoção e incerteza que vem com a entrada em novos territórios e a exploração de possibilidades infinitas. Com a participação de Theodosii Spassov no kaval, “Vrzka” celebra as conexões que fazemos através da música, unindo diferentes culturas e experiências. É sobre os laços que formamos e a jornada compartilhada em que embarcamos, não importa de onde viemos. A palavra búlgara “Vrzka” significa conexão.
– O que ela nos diz e qual é sua mensagem para o mundo? “Vrzka” destaca a beleza de fazer essas conexões e o poder transformador da criatividade. A música transmite uma mensagem de unidade, celebrando a forma como a música preenche as lacunas culturais e pessoais. É sobre abraçar a emoção e a incerteza dos novos começos e encontrar força e inspiração nas conexões que formamos ao longo do caminho. A faixa encoraja os ouvintes a apreciarem os laços que nos unem e a verem as possibilidades que surgem ao abraçarem novas experiências e perspectivas. Essencialmente, o novo álbum “Omorphita Cornershop” foi minha resposta para lidar com o mundo, e espero que a mensagem de transformação através da criatividade seja ouvida.
– Quais ritmos e referências musicais temos nesta música? “Vrzka” combina ritmos balcânicos e do Mediterrâneo Oriental com elementos eletrônicos modernos, refletindo o rico cenário cultural de Chipre. O kaval de Theodosii Spassov desempenha um papel central na faixa, adicionando uma camada tradicional intensa que complementa as batidas e melodias contemporâneas. Sua abordagem pioneira à música balcânica e suas origens búlgaras trazem uma profundidade autêntica ao som. Meu método de produção entrelaça essas influências diversas, criando um som dinâmico que mostra a diversidade de Chipre e a fusão de estilos.
– O que a capa da música representa? A arte da capa de “Vrzka”, desenhada por Michael Rfdshir, simboliza a interconexão explorada na faixa. Representa os vínculos que formamos por meio de experiências culturais e criatividade. As cores e o design fluido evocam a natureza dinâmica dessas relações, espelhando os temas da música. Concordamos que a arte deve permitir interpretação, para que todos possam se encontrar nela.
– O que essa música diz sobre a música e a cultura do seu país e região?
“Vrzka” incorpora a fusão de influências balcânicas e do Mediterrâneo Oriental, integrando tradição com modernidade. Como um moldavo que se mudou para os EUA, minha música é moldada pela travessia de diversos cenários culturais. Theodosii Spassov, da Bulgária, traz uma perspectiva global, enriquecendo a faixa com seu domínio único. Presente em “Omorphita Cornershop”, que reflete a posição única de Chipre, que fica entre a Ásia e a Europa, “Vrzka” captura a mistura eclética da ilha. Este cruzamento geográfico e cultural impactou profundamente a criação do álbum, mostrando como experiências regionais e pessoais se juntam para criar uma narrativa musical significativa e ressonante.
Respostas Serge Bulat
Gaby Elsol – “Chasing the Echoes” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– Você pode nos contar sobre sua música “Chasing the Echoes”? “Chasing the Echoes” é um hino emocional que mergulha em temas de amor, perda e a busca pela paz. Ele convida os ouvintes a uma jornada reflexiva que é ao mesmo tempo comovente e esperançosa.
– Que mensagem as letras transmitem? As letras incentivam a autorreflexão e a cura. Elas ressoam com qualquer pessoa que tenha enfrentado a perda, oferecendo consolo e esperança por meio de expressões de emoção lindamente elaboradas.
– Como você acredita que contribuiu para o seu gênero musical? Eu me esforço para enriquecer os gêneros reggaeton e trap latino com minha poderosa voz e performances cativantes. Meu foco na profundidade emocional visa inspirar uma nova geração de artistas e conectar-me com o público de maneira profunda.
– O que “Chasing the Echoes” revela sobre você como artista? Esta música reflete minha jornada pessoal de transformação e cura. Ela mostra minha capacidade de canalizar minhas lutas em uma música poderosa que ressoa profundamente com os ouvintes.
– Há algum aspecto interessante da sua jornada que você gostaria de compartilhar? Certamente! Eu fiz uma pausa de 15 anos na música para me concentrar na minha educação em Engenharia Elétrica e Automação. Esse período me permitiu ganhar experiências de vida valiosas, que agora infundo em meu trabalho após meu retorno triunfante à cena musical.
Respostas Gaby Elsol