24 de maio de 2025

Playlist “Além da BR” #177 – Sons do mundo que chegam até nós

Além da BR

Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.

Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 177ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.

Maite Iriarte – “Sola Con(Mi)Tigo” – (Espanha) –[MINI ENTREVISTA]

Como você definiria esta música de uma maneira geral? Nunca segui um estilo específico, quando crio uma letra com melodia, geralmente o estilo da música já vem incluído, certamente influenciado por toda a música que me acompanha. Neste caso parece que saiu uma música do tipo jazz dos anos 1920, aquele piano de Scott Joplin.

Qual sua mensagem ao mundo? Sou psicóloga e também cantora e conto histórias pessoais que procuro ajudar outras pessoas a passarem por suas dores, neste caso estou falando de um rompimento que terminou em fantasma, foi muito difícil para mim aceitar e em no final eu dei uma reviravolta, tornando esse um tema engraçado com o qual as pessoas se divertem muito. Pessoas AO VIVO me ajudam, fazemos uma espécie de catarse e gritam “covarde! você não sabe o que está perdendo! é muito engraçado

– Como e por que esta música surgiu? Como disse antes, tudo que canto são experiências pessoais, reflexões sobre a vida que me ajudam a enfrentar tudo, aos poucos fui descobrindo que ajudam outras pessoas e isso me dá combustível para continuar quando o carro para, o que acredite. parar; O mundo da música é difícil e você tem que trabalhar muito, às vezes até não ver os resultados que gostaria.

O que esta música diz sobre a música e a cultura espanhola? Eu não saberia responder essa pergunta, desde pequeno sou influenciado pela música e pela cultura de onde moro, obviamente, mas tenho muita influência do jazz, da música latina (boleros, mexicana… ) e também muita Bossa Nova. Eu amo Jobim. No final todas as culturas se misturaram, somos crioulos e ecléticos.

Há alguma curiosidade sobre este lançamento que você queira destacar? Esta é a primeira música daquele que será meu segundo EP, de 12 de julho a 6 de setembro serão lançadas todas as músicas de “Sentiente. Segundo Acto”. Continuo gravando músicas para aquele que será meu primeiro álbum físico no futuro.

Respostas Maite Iriarte

Between Cities – “Hide & Seek” – (Holanda) – [MINI ENTREVISTA]

Que música é essa, em especial? “Hide & Seek” explora o tema de esconder emoções e o confronto inevitável com esses sentimentos. A letra reflete a luta de tentar escapar de suas emoções, apenas para descobrir que elas continuam a persegui-lo.

O que essa música diz ao mundo? Espero que as pessoas que passam por isso saibam que é algo normal de se fazer e que elas não estão sozinhas. Certamente não é sempre útil, mas se conscientizar é um passo na direção certa:)

O que representa a capa do single? A capa da música é basicamente uma Íris gigante (parte do meio do olho) em uma paleta de cores com tema espacial que é consistente para o nosso primeiro EP. Ela representa o sentimento de que não importa o quanto você tente esconder seus sentimentos… eles sempre vão te encontrar.

Respostas Between Cities

Watermelon Boy – “Gbona” – (Austrália) – [MINI ENTREVISTA]

Como você definiria essa música de uma forma geral? “Gbona” ​​é a segunda colaboração entre Watermelon Boy e Green Baker.
 É uma faixa suave e romântica de afrobeats com baixo moderno e percussão rápida.

Qual é a sua mensagem para o mundo?  Gostaríamos de lembrar a todos que a colaboração é a chave para fazer boa música e muitas coisas boas podem ser feitas reunindo uma variedade de influências.
 
Como e por que surgiu essa música? Inicialmente, nos conhecemos em um site de colaboração chamado Soundbetter e então, quando eu estava visitando Gana em 2019, Green Baker viajou da Nigéria para me encontrar e sair. Nós colaboramos em uma faixa chamada “Kibaye” em 2020 e foi uma das melhores faixas que já lancei, então eu estava muito ansioso para trabalhar com Green Baker novamente.

Como foi gravada a música entre artistas da Austrália e da Nigéria? Green Baker e eu somos bons em colaborar agora, pois é algo que fazíamos antes de  eu enviar a ele a ideia da batida e ele me retornou com um vocal muito legal para ela. Continuamos a polir por e-mail até que a versão final estivesse pronta.

Respostas Watermelon Boy

Alma Rei – “You Hear My Cry” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

Em resumo, o que é esta música? A música “You Hear My Cry” é uma canção de adoração única. Ela é destinada a todo seguidor de Jesus que chora, busca descanso e atravessa uma temporada de anseio. “You Hear My Cry” está repleta de perguntas, mas também traz a declaração de que Deus ainda ouve nossos clamores, e talvez isso seja suficiente.

O que esta música diz ao mundo? Esta música transmite a mensagem de que, mesmo em meio ao sofrimento e à dor, podemos confiar que Deus ouve nossos clamores. É um convite para confiar em Deus, apesar da falta de explicações claras para nosso sofrimento.

Como e por que a música surgiu? A música surgiu da reflexão sobre o sofrimento e a falta de respostas que muitas vezes enfrentamos. Inspirada na história de Jó e em várias experiências pessoais, “You Hear My Cry” aborda o tema bíblico de confiar em Deus em meio à dor inexplicável. Ela nasceu como uma expressão da nossa própria jornada de fé e da necessidade de encontrar descanso em Deus.

O que esta música traz da música cristã? “You Hear My Cry” traz elementos da música cristã ao abordar temas como a confiança em Deus, a busca por Sua presença e a honestidade diante do sofrimento. A música se conecta com a tradição cristã de expressar fé e esperança através da adoração, mesmo em tempos difíceis.

Há alguma curiosidade que você queira destacar? Uma curiosidade interessante é que a banda Alma Rei mistura influências brasileiras e indie em sua música, criando um som único e cativante. Além disso, “You Hear My Cry” é parte do nosso álbum de estreia “Back to the Garden”, que será lançado ainda este ano e promete levar os ouvintes a uma jornada de fé e renovação espiritual.

Respostas Alma Rei

Slow Code – “Ships in the Daylight” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

Como você definiria essa música em geral? Ships in the Daylight é sobre a ideia de que somos todos impotentes para controlar nossos relacionamentos e a direção que eles tomam. Às vezes parece que estamos apenas viajando no oceano e a corrente pode nos mover de muitas maneiras ao longo de nossas vidas – ela pode nos unir, nos mover na mesma direção ou pode nos levar em direções diferentes e nos separar. A ideia é que também vejamos isso acontecendo, mas às vezes não há nada que possamos fazer para controlá-lo, e só temos que escolher aguentar ou não.

Qual é a sua mensagem para o mundo? Acho que a mensagem da maioria das minhas músicas é que as pessoas sentem essas coisas, e às vezes elas têm nuances, são complexas e talvez até o oposto da lógica, mas eu adoraria que as pessoas, ou até mesmo apenas uma outra pessoa, talvez pudesse compartilhar esses sentimentos através da música.

Como e por que essa música surgiu? É uma questão pessoal de experiência real que eu meio que precisava divulgar. Não é verdade que escrever música é sempre uma terapia, mas às vezes sim, é mesmo.

Há alguma curiosidade sobre esse lançamento que você gostaria de destacar? Acho que esta é provavelmente a minha faixa mais vulnerável até agora. É difícil para mim ouvi-lo novamente porque está bastante exposto, mas espero que as pessoas possam encontrar alguma conexão com suas próprias experiências nele, e talvez isso possa ajudar de alguma forma.

Respostas Slow Code

Danilo Martire exercita o uso saudável da IA Generativa ao gravar single com Kate, cantora

“Eu canto a beleza de ver minha filha dormindo na mais perfeita harmonia”, é esta a fala de Danilo Martire.

LEIA MAIS

CONTO: A ansiedade do vovô na hora que o cometa passou (Gil Silva Freires)

Seo Leonel tinha nascido em 1911, um ano depois da primeira passagem do cometa de Halley neste século vigésimo. Dessa.

LEIA MAIS

Bárbara Silva: mais um caminho para compreender a Nova MPB

Recentemente, nós publicamos sobre “o que é, afinal, a Nova MPB?”. A matéria que pode ser acessada aqui nos traz.

LEIA MAIS

A luta da mulher e a importância de obras que contribui nessa jornada

Não tem uma receita básica, não nascemos prontas. Aprendemos com a vida. Diariamente temos que lutar para se afirmar. Porque.

LEIA MAIS

Podcast Investiga: Quem foi o poeta Roberto Piva (com Jhonata Lucena)

O 10º episódio do Investiga se debruça sobre vida e obra de Roberto Piva, poeta experimental que viveu intensamente a.

LEIA MAIS

Curso Completo de História da Arte

Se você está pesquisando por algum curso sobre história da arte, chegou no lugar certo! Aqui nós te apresentaremos o.

LEIA MAIS

LIVE BRASILEIRA #17 – O “Espaço Tempo” de Natália Masih e os anjos camaradas de

No dia 27 de outubro de 2022, o jornalista Matheus Luzi conversou com os cantores e compositores Gabriel Deoli e.

LEIA MAIS

A bossa elegante e original do jovem Will Santt

No período escolar do ensino médio, nasceu o princípio do pseudônimo “Wll Santt”. As roupas retrô e o cabelo black.

LEIA MAIS

Com a IA, o que sobrará da literatura?

Dá para fazer livros razoáveis com Inteligência Artificial. Há casos de autores com centenas de livros já publicados com a.

LEIA MAIS

O Ventania e suas ventanias – A irreverência do hippie

(Todas as imagens são reproduções de arquivos da internet) A ventania derruba árvores, derruba telhas, derruba vidas. Mas a verdade.

LEIA MAIS