Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.
Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 186ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.
Isaac Sloane & The Sound Brigade – “Blow Your Cover” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– Como você definiria essa música? Eu descreveria essa melodia como um rocker movido a riffs inspirado por bandas como Aerosmith e ZZ Top. Quando criança, bandas como eles, assim como The Who, Beatles, Cream, Hendrix e Zeppelin eram tudo o que eu ouvia enquanto crescia, então escrever músicas movidas a riffs parecia natural. Estou muito orgulhoso de como essa ficou!
– Qual é o tema e a mensagem? O tema e a mensagem são, para encurtar a história, não minta haha. Seja quem você realmente é, e não se esconda atrás de tentar ser algo que você ACHA que as pessoas querem ver. Seja único e totalmente original.
– Como surgiu a música? Na verdade, eu já tinha o riff escrito, mas precisava de algumas letras para escrevê-lo e eu estava falando com uma garota naquela época que secretamente tinha outro namorado que eu não tinha ideia. A letra veio bem rápido depois disso e o resto é história, como dizem! Eu era genuíno em meus sentimentos, mas ela estava apenas me usando para chamar a atenção, então foi daí que surgiu o verso “e o ouro não vale nada quando todos lidam com sujeira”.
– Qual é o lugar dessa música no rock? Não tenho certeza de como é a cena de blues no Brasil atualmente, mas nos EUA estamos tendo um grande ressurgimento da música instrumental real novamente. As pessoas querem ver bandas e ouvir música que não seja feita apenas com computadores agora. Acho que essa música se enquadra na categoria Blues Rock/Americana dentro do rock. Ela tem elementos do som analógico clássico e impactante dos anos 1970, mas com uma abordagem moderna ao arranjo e à instrumentação.
Respostas Isaac Sloane & The Sound Brigade
Icarus Phoenix – “Doctor! Doctor!” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– Como você definiria essa música em termos gerais? Coração na manga. Entrada de diário. Rock triste de pai. Emo. Vulnerável. Indie pop rock.
– Qual é o seu tema e sua mensagem? Não tem problema sofrer. Não tem problema ficar triste. Não tem problema se sentir sozinho. Todos nós já sentimos isso.
– Como e por que essa música surgiu? Falei com um médico sobre não sentir vontade de viver e coloquei a conversa que tivemos em prática.
– Há algo interessante sobre este lançamento que você gostaria de destacar? Este lançamento mudará sua vida se você abrir seu coração e ouvidos. Há uma profundidade de humanidade que está esperando para ser ouvida por qualquer um que esteja aberto a ouvir.
Respostas Icarus Phoenix
Ben Barbic – “Everything is Fine” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– O que diz a letra da música? “Everything Fine” é uma celebração de superação de desafios e abraçar a jornada da vida com otimismo. A faixa encoraja os ouvintes a permanecerem focados, seguir em frente e ignorar a negatividade. Com seu ritmo contagiante e letras edificantes, a música reflete uma jornada de autodescoberta e determinação.
– Qual é a sua mensagem para o mundo? “Everything Fine” é um chamado à ação para qualquer um que esteja enfrentando dificuldades. Ele nos lembra que, apesar dos desafios da vida, manter uma perspectiva positiva e permanecer comprometido com nossa missão pode levar ao sucesso e à realização.
– Tem alguma curiosidade sobre o lançamento que você gostaria de destacar? Na faixa, Barbic canta confiantemente sobre superar obstáculos e permanecer fiel a si mesmo. O mantra recorrente, “Tudo bem”, reforça uma mentalidade positiva e um comprometimento com o progresso pessoal. A letra captura a essência de romper com a negatividade, encontrar paz interior e perseguir os próprios objetivos apesar das dificuldades.
A produção de Mellies aprimora a faixa com uma fusão de elementos de reggae e hip-hop, criando um som que é refrescante e motivacional. O ritmo otimista e as batidas envolventes da música estão prontos para ressoar com fãs de ambos os gêneros, tornando-a uma adição de destaque à discografia de Barbic.
Respostas Ben Barbic
Stephen Jaymes – “Last Predictable Summer” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– O que a letra nos diz e qual é sua mensagem para o mundo? A mensagem da música é que o mundo está acabando, não podemos desfazer o que foi feito com a Terra e ninguém poderoso está sequer tentando. A maioria das pessoas está em negação sobre isso. A música o convida a olhar claramente para a verdade, mas nunca pare de dançar. O que você faria se amanhã fosse o seu último dia? Bem, agora é.
– Quando a música surgiu? Enquanto trabalhava em meu álbum, que será lançado em 27 de setembro, tive a sensação de que precisava terminar as músicas enquanto ainda existia um mundo mais ou menos normal. Essa sensação de emergência se transformou em Last Predictable Summer.
– Você se considera inovador, de alguma forma, dentro do gênero musical dessa música? Sim, acho que atualizei a canção de protesto americana. Ela mistura elementos de rock, folk e country, tudo isso enquanto fala uma verdade que ninguém quer ouvir.
– O que essa música diz sobre a música e a cultura dos EUA? A maior parte da música popular americana está completamente divorciada da realidade no momento. As pessoas querem se perder na fantasia. Este ano tem sido muito parecido com 1968, mas enquanto a música de 1968 estava repleta de eventos atuais, a música de 2024 está repleta de mundos imaginários selvagens. Acho que a música americana, em sua maior parte, não está olhando para o que está acontecendo. O que não quer dizer que não haja música excelente sendo feita, mas ela está sendo feita principalmente de costas.
Respostas Stephen Jaymes
Karin Fransson – “Leave It Alone” – (Reino Unido) – [MINI ENTREVISTA]
– Resumindo, o que é essa música? O que a letra diz e qual é a sua mensagem? Eu escrevi essa música saindo da pandemia e então ela carrega muito desejo de voltar para o mundo e para coisas que você não pode ter.m/ter o suficiente. Tocar música com pessoas, ter conexões com pessoas. Mídias sociais tentando substituir conexões reais, mas falhando e definindo padrões irrealistas para a vida que você deveria ter.
– O que essa música diz sobre você como artista? São letras pensativas com as quais as pessoas podem se identificar, o que torna fácil se identificar comigo como artista. É uma emoção crua que estou compartilhando e espero que haja confiança suficiente em um bom resultado para inspirar as pessoas e fazê-las se sentirem bem.
– Tem alguma curiosidade que você gostaria de destacar? Espero que essa música deixe as pessoas curiosas o suficiente para conferir o resto das minhas músicas e meu novo EP “Commuter Diaries, Vol. 3”, que tem essa música.
Respostas Karin Fransson