13 de maio de 2025

PUPILA CULT – Adoração e fé em cada nota: banda “M.D” e suas mensagens de superação

A banda nomeada como “M.D”, pertencente à Igreja Manancial de Deus, nos trouxe o surgimento de sua história entre gerações. “Estou aqui há 4 anos, menos tempo que o Chrystian (baterista da banda M.D). A história dele dentro da nossa igreja é exemplar não só ao nosso ministério, mas em diversos outros! Quando o mesmo chegou aqui, entrou somente com a intenção de adorar, mas logo foi convidado para ficar na mesa de som. Então veio um interesse ali em aprender a tocar bateria por parte dele e juntamente, aquela barulheira que não gostávamos muito… Hoje, ele recebe convites para tocar em outras igrejas!”, disse um dos baixistas da banda. “A pastora acreditou em mim e passou a pagar aulas de bateria.”, expressou orgulhosamente Chrystian. “Nós já tivemos diversas formações. Entrei na segunda geração da banda, o Chrystian entrou na terceira e a Fernanda (uma das vozes da M.D) entrou na quarta. Eu me lembro muito bem de como a Fer foi chamada. Ela cantou em nossa igreja e a sua voz mexeu com todos. Foi lindo! A pastora gostou e então fez o convite.”, o baixista acrescentou. “Quando ela me fez o convite, fiquei meio incerta de o aceitar. O pastor já havia me chamado também e isso me fez perguntar: “Será que eu vou? Será que eu não vou?”. No final, eu vim! Mas comecei a me sentir um peixe fora d’água pois não tinha credibilidade nenhuma, só quem acreditava em mim era a pastora. Cheguei até a mandar mensagem para ela dizendo que não queria participar mais; que eu achava que estava atrapalhando o ministério e que eu não queria parecer um “fardo” para eles. Ela respondeu que eu não estava lá por ela gostar de mim ou pelo fato de sermos amigas, mas sim porque Deus havia mandado. Mesmo assim, pensei em recuar outras diversas vezes mais. Entretanto, orei para que se aqui fosse o meu lugar, que Deus justificasse isso.”, nos conta a vocalista. “Eu falei para ela que a mesma teve uma evolução muito grande durante essa trajetória, ela tem buscado cantar mais e reconhecer mais, é um exemplo assim como o Chrystian! E agora estamos com essa turma. Vez ou outra recebemos convites para tocar em outras igrejas. Na verdade, essa terceira geração do grupo está se reestruturando no momento. A segunda geração, mesmo com perrengues e desafios assim como qualquer outra banda, também eram muito bons.”, finalizou o baixista. 

  

Quais os temas vocês transmitem através de suas músicas?

Maeldson Rangel (baixista da M.D): “Unicamente, a palavra de Deus.”

  Como vocês veem o significado da música gospel na divulgação das mensagens cristãs?

Fernanda Koike (vocalista da M.D): “Importantíssimo! Eu já consegui trazer pessoas à igreja através de louvores que enviei. Não frequentavam igreja alguma, mas em um momento de desespero na vida delas eu enviei um louvor que tocou os seus corações e a partir dali, essas pessoas passaram a frequentar a igreja. O louvor prepara tudo.”

  Qual a sensação de tocar no mundo Gospel?

Maeldson Rangel: “Ah, não tem coisa igual. Desde que eu comecei a tocar em igreja, eu sempre senti que era aquele meu chamado, tanto que não tenho mais aquela mesma vontade de antes em tocar, mas é diferente… Quando é para Deus você se sente como uma ferramenta; que é algo no qual está sendo útil.”

  Quais conselhos vocês dariam a novas bandas ou novos artistas que desejam seguir esse gênero musical?

Fernanda Koike: “É algo que exerce muito o “querer” pois é preciso renunciar.”

Maeldson Rangel: “A música no espiritual é algo muito acatado, é muita oração e perseverança. As palavras chaves seriam: Oração e renúncia.”

“Você está começando agora no grupo principal, não? Nos conte sobre o que você acha de estar começando nele.”, perguntou Maeldson ao um dos novatos da nova geração da banda. “Isso está me ajudando a adquirir novas experiências ao tocar com outras pessoas e a improvisar em momentos necessários; momentos que às vezes imprevistos acontecem e temos que resolvê-los por conta própria.”, respondeu o novo guitarristas da “M.D” Vitor Munhoz. 

Entrevista: Yasmim Gomes

Transcrição e edição: Stefany Carvalho

Redação e edição: Yasmin Honorato

Fotógrafo: Pedro Kyri

Leia o PUPILA CULT na íntegra

Jornal PUPILA CULT é uma realização da OFIJOR 

A Oficina de Experiência Prática de Jornalismo (OFIJOR) é um projeto social, educativo e profissionalizante desenvolvido pela Revista Arte Brasileira, com coordenação do jornalista andradinense Matheus Luzi. 

A primeira edição aconteceu na Escola Estadual Alice Marques, de Andradina. O objetivo foi apresentar a profissão jornalística e suas nuances aos alunos do ensino médio, que receberam o desafio de produzir um jornal impresso em uma semana. Os jovens, de 16 a 18 anos, produziram todo o conteúdo e se envolveram em boa parte dos processos de uma redação jornalística profissional (fotografias, entrevistas, redações, edições, produção, contatos comerciais, etc). Os alunos tiveram o apoio e a supervisão de profissionais do jornalismo, da publicidade e propaganda e da fotografia.

Os conteúdos produzidos resultaram no PUPILA CULT, que agora chega gratuitamente à população andradinense no formato impresso (mil exemplares, tabloide) e para o público nacional no formato digital (PDF e em publicações no site da Revista Arte Brasileira).

A OFIJOR foi financiada pela PNAB-2024 (Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura), com apoio do Governo de Andradina e realização do Governo Federal por meio do MinC (Ministério da Cultura).

Matheus Luzi, coordenador OFIJOR

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