12 de fevereiro de 2025

Playlist “Além da BR” #38 – Sons do mundo que chegam até nós

além da br

Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.

Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 38ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.

Benjamin Charles“Tell Me” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Resumindo, que música é essa? A música se chama “Tell Me” e é a quarta faixa do meu álbum de estreia “Before the Fire”.

– O que a letra nos diz? As letras têm energia angelical. Eles falam sobre essa consciência interior da verdade e da mentira, e o dom da força naquilo que pode ser compartilhado diante do grande medo do mundo. As palavras são gentis, amorosas, receptivas e diretas, como aquelas que você pode dizer a si mesmo no espelho quando está sozinho e cansado de todas as neuroses e paranóias.

– Como você pode definir o som da música? O som é natural, despojado, apenas guitarra e vocais com algumas harmonias e um gancho cativante, então se transforma em um som de órgão de igreja quente e etéreo no final, como uma voz lá de cima.

– Tem alguma história interessante ou curiosidade sobre esse lançamento? Eu estava parado nos gramados verdes da velha Hollywood do lado de fora do meu apartamento, este Charlie Chaplin dos anos 1930 construiu um dormitório para estrelinhas, exalando fumaça e tive uma sensação estranha. Subo as escadas, sento com meu violão e canto a primeira coisa que me ocorre – foi essa música “Tell Me”

Respostas de Benjamin Charles

Mark Sutton – “Returning Home” – (Reino Unido) – [MINI ENTREVISTA]

– Resumindo, que música é essa? Madil Hardis: ‘Returning Home’ é uma combinação de piano pacífico e emotivo de Mark Sutton e vocais etéreos de Madil Hardis. Para mim, a música descreve a sensação de voltar para casa depois de uma longa ausência ou viagem. Há partes de nós que só fazem sentido quando estamos ‘em casa’ – seja em um lugar, com um ente querido ou quando estamos mais sincronizados com nós mesmos. Quando a estrada era difícil e os dias eram longos, podemos voltar mudados, talvez até quebrados. Mas o lar sempre será o lar.

– Como você pode definir o som da música? Mark Sutton: ‘Returning Home’ foi criado em um piano de feltro com os vocais suaves de Madil Hardis. A música é tão expressiva. Ele pode transmitir uma mensagem sem o uso de palavras. ‘Returning Home’ é uma mistura de nossas energias canalizadas naquele momento de criatividade para trazer uma história que Madil descreveu lindamente.

– Tem alguma história ou curiosidade interessante sobre esse lançamento? Madil Hardis: Mark e eu inicialmente nos conectamos há dois anos e decidimos que gostaríamos de gravar uma música juntos. Como as coisas vão, nós dois nos revezamos em estar ocupados com outros projetos, então demoramos um pouco para finalmente fazer isso acontecer. Espero (e acredito) que estaremos trabalhando juntos novamente em breve.

Main Street Revival – “Easy Way Out” – (Noruega) – [MINI ENTREVISTA]

– Que música é essa? Essa música se chama “Easy Way Out” e foi escrita e produzida pelo Main Street Revival. O texto ou a história, se preferir, trata da mensagem dos problemas financeiros que muitas pessoas podem ter. Tudo, por exemplo, contas que não são pagas, desperdiçar seu dinheiro no pôquer, fazer empréstimos em vez de pagar o que deve. Muitas pessoas na sociedade de hoje lutam exatamente com isso, e é por isso que escolhemos criar um texto baseado nisso para que ele chegue à luz do dia.

– O que o texto nos diz? O texto é sobre uma pessoa que tem dificuldades financeiras no dia a dia. Lutando para pagar e, em vez disso, escolhe o caminho mais fácil e pula o pagamento de suas contas.

– Como você pode definir o som da música? O som da música foi gravado em um estúdio de primeira qualidade aqui na Noruega. A música é do gênero Rock e vai atingir o ouvinte com uma boa dose de baixo e uma bela bateria, elementos de guitarra que promovem uma mensagem importante no texto. Os vocais têm uma letra fantástica e muita empatia para passar a mensagem.

– Existe alguma história interessante neste lançamento. A história do texto é contada nas questões 1 e 2. A história por trás da música vem de um conhecido próximo que luta com o que a letra fala.

Respostas Mats Haugskott (vocalista)

Jason Chatwin – “A Long Way From Home” – (Reino Unido) – [MINI ENTREVISTA]

– Em Resumo – O que é essa música? Esta música foi escrita originalmente para um filme ambientado no final dos anos 1950 sobre um casal que não tinha permissão para ficar junto porque eram de raça e tradições diferentes. Eles foram separados por suas famílias, mas conseguiram superar seu amor um pelo outro.

– O que as letras nos dizem? A letra conta a história de uma perspectiva – a pessoa que foi mandada embora não consegue se contentar sem o amor do outro e com o tempo começa a duvidar de seu vínculo. Uma carta é enviada e a resposta os aproxima.

– Como você pode definir o som da música? O estilo desta música é baseado em um som pop dos anos 1950 – doo-wop, rhythm & blues, etc.

– Existe alguma história interessante ou curiosidade sobre isso? Enquanto escrevia essa música, estava trabalhando fora de casa e tive a inspiração para o segundo verso e o segundo refrão quando me sentei em um café que costumava frequentar quando era mais jovem com meu primeiro amor! Trouxe boas lembranças.

Respostas de Jason Chatwin

Angela Petrilli“The Voices” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– O que a letra da música nos diz? A letra de “The Voices” é uma conversa entre o otimista e o pessimista. Todos nós temos aqueles momentos em que nosso diálogo interno vai e volta, nos dizendo uma coisa e depois dizendo outra. É o anjo e o diabo em cada ombro. A letra ilustra um ambiente que parece estável em um momento e desconfortável no seguinte.

– Conte-nos sobre seu arranjo musical e quaisquer influências que aparecem na música. A letra de “The Voices” leva você a uma montanha-russa na conversa entre o otimista e o pessimista. Eu queria que a música fizesse a mesma coisa. Os picos e vales, indo de quieto e pensativo, depois para alto e caótico, foram elementos importantes para dar vida às letras e à narrativa. A música tem apenas quatro acordes. Eu queria que a letra e aquele momento de conversa fossem a joia da coroa da música. O groove e a dinâmica do arranjo musical dão vida à letra e à história contada.

– Existe alguma história ou curiosidade interessante com essa música? The Voices foi gravado ao vivo no Studio 2 no Sunset Sound. Os únicos overdubs foram meus vocais, vocais de fundo, percussão e uma pequena linha de guitarra no final do solo. Foi a terceira música que gravamos no Sunset durante nossa sessão para o EP. A chamada e a resposta entre Matt Lomeo (gaita) e eu foram inspiradas desde a primeira execução que fizemos da música. Aconteceu tão natural e organicamente. Nem sempre gravo nossos ensaios, mas estou muito feliz por ter gravado esse!

Respostas de Angela Petrilli

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