Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.
Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 183ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.
Josh Harris aka DJ Big Feet – “Don’t Give Up On Love – Updated 2024” – [MINI ENTREVISTA]
– O que você diz na música? Embora o amor possa ser doloroso, é essencial para o espírito humano. O amor pode chegar quando você não espera, então esteja preparado.
– Qual é a sua mensagem para o mundo? A música pode unir as pessoas. A música traz unidade à comunidade.
– Como e em que situação surgiu essa música? Meu amigo terminou com a namorada e inspirou a música.
Respostas Josh Harris aka DJ Big Feet
Danny Pynes – “Out of Tune” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– O que é essa música em particular? A música é Out of Tune, um single do meu próximo lançamento!
– O que as letras nos dizem e qual é a mensagem delas para o mundo? A música é multifacetada: por um lado, ela conta a história da ascensão e queda de um jovem talento, mas também é sobre como nós, como sociedade, construímos e depois destruímos nossos ídolos.
– Musicalmente, como você descreve isso? É pop nostálgico com forte influência country americana.
– Quando surgiu a música? Eu escrevi essa música em 2022, e ela meio que ficou por aí até este ano, quando revisei músicas antigas para este novo álbum. Eu sabia que ela tinha que ser revisitada.
– O que esse single diz sobre seu novo álbum? Há muitos tópicos pessoais no novo álbum, sobre saúde mental e sobre luta. Este single é uma parte dessa imagem como um todo. Espero que você goste!
Respostas Danny Pynes
Joss Jaffe – “Water Blessing” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– Em primeiro lugar, qual é a melhor sinopse dessa música? A música começa de forma muito meditativa, apenas com o handpan, um instrumento de percussão de choupo que se parece um pouco com um disco voador. Quando a melodia é introduzida, Jim “Kimo” West começa a bela instrumentação do violão Slack-Key, um tipo de violão dedilhado originário do Havaí. Entra um tambor chamado Kanjira, que é um tambor de estrutura da Índia tocado com os dedos. O som de flexão do tambor evoca o som de gotas de água em um lago claro. À medida que a música progride, a instrumentação se desenvolve com belas harmonias, chegando a um clímax empolgante no final da peça. As camadas de instrumentos de corda criam uma sensação de flutuação, como se você estivesse flutuando na água.
– Ela tem uma mensagem? A música é inspirada na cerimônia balinesa de purificação da água, que celebra a qualidade mágica da água e uma conexão mística com a água e a espiritualidade. As imagens da cerimônia são populares na Internet, mostrando as pessoas em pé em um “templo de água”, uma grande piscina de água com fontes que jorram nela em um cenário tropical exuberante.
– Como e por que essa música surgiu? A música foi construída inicialmente em torno do handpan, que veio da minha prima Kimberly, proprietária de uma empresa popular de roupas de ioga em Los Angeles chamada Onzie. Ela comprou o tambor para se conectar com sua família e compartilhar música com seus dois filhos pequenos. O tambor e suas combinações tonais exclusivas foram a chave para a criação da música, e os outros instrumentos surgiram dessa inspiração. A água é um elemento sagrado em toda a vida e essa música celebra isso.
– O que a arte da capa da música representa? A água é celebrada em todas as tradições e culturas ao redor do mundo de muitas maneiras únicas e especiais. A imagem do Buda na capa do single evoca um sentimento de quietude interior, paz e tranquilidade que geralmente encontramos e experimentamos na presença da água. A imagem do Buda invoca a sabedoria e a gentileza do Zen refletidas em muitas citações bonitas e instigantes sobre a água, como: “Não podemos ver nosso reflexo na água corrente. É somente na água parada que podemos ver.” – Ditado Zen. “A onda é livre quando percebe que é parte do mar.”
Respostas Joss Jaffe
First Umpire – “I’ll Wait” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]
– O que é essa música em particular? Quando me sento para escrever uma música, não tenho um objetivo final específico em mente. Minha filosofia sempre foi gravar o que soa bem para mim no momento. Essa abordagem geralmente resulta em arranjos mais lineares, em vez da estrutura ABAB tradicional. No entanto, isso me permite começar em um lugar e terminar em outro completamente diferente, mantendo a coesão conceitual. Se você começa e termina no mesmo lugar, você realmente aprendeu alguma coisa? “I’m Here, I’ll Wait” é um single de dois lados que se concentra no crescimento e na transição de um estilo de vida para outro.
– O que as letras nos dizem e qual é a mensagem delas para o mundo? “I’m Here, I’ll Wait” foca principalmente nos momentos mais sombrios que vivi quando comecei na indústria musical. Ambas as músicas refletem memórias mais sombrias enquanto comecei na indústria musical. Sentimentos de perda, ressentimento e, finalmente, reconstruir a confiança em si mesmo.
– Quando surgiu a música? 18 de julho de 2024
– Você se considera alguém que inovou, de alguma forma, dentro do gênero musical dessa música? Minha abordagem mais impulsiva para escrever música definitivamente levou a algumas combinações interessantes e não tradicionais de som. A introdução e o final de “I’m Here” são amplamente inspirados por Arthur Verocai, que eu então mesclo com elementos de pós-punk e psych rock. “I’ll Wait” tem alguma influência mais moderna, mas o jazz-head em mim começa a aparecer um pouco também.
Respostas First Umpire
Mathilde Widding – “Spells Me Under” – (Noruega) – [MINI ENTREVISTA]
– O que é essa música em particular? Para mim, a música é uma jornada de reflexão, mas também uma exposição do momento vulnerável.
– O que a letra nos diz e qual é sua mensagem para o mundo? Desejo levar os ouvintes a uma jornada onde a vulnerabilidade, o desespero e a tristeza sejam expostos.
Se você já se sentiu “muito deprimido”, provavelmente reconhecerá o desespero e a dor persistente nessa música.
– Em que ocasião a música surgiu? A letra dessa música nasceu da observação de como momentos difíceis na vida afetam nossa capacidade de lidar com a verdade e cuidar de nós mesmos.
– Você acha que inovou de alguma forma dentro do gênero musical dessa música? Em termos de retro-soul e soul, acho que essa música é inovadora, porque mistura elementos de jazz e tem uma estrutura e um clima mais experimentais.
– Há alguma curiosidade sobre este lançamento que você gostaria de destacar? Spells Me Under é meu sexto lançamento do meu próximo álbum.
Respostas de Mathilde Widding