(Foto de Evandro Santos)
Ariane Souza é aquela mulher que não tem medo de aventuras. Natural de Salvador, a atriz enxergou a oportunidade no Rio de Janeiro. Há cinco anos na Cidade Maravilhosa, já acumula um currículo de impressionar como “Velho Chico” e “Segundo Sol”, ambos da Rede Globo.
Este ano promete para Ariane. A atriz estreia como “Joelma” na nova série da TV Globo, “Segunda Chamada”, de Carla Four, Jô Bilac e Julia Spadaccini e com direção de Joana Jabace.
No cinema, a atriz aguarda ansiosa pela estreia dos longa-metragens “Pluft, o Fantasminha” (Direção de Rosane Svartman) e “L.O.C.A” (Direção de Claudia Jouvin).
Na Bahia, ela atua com a dublagem da protagonista da série infantil “Aventuras de Ami”, da TVE Bahia.
Além disso tudo, ainda há espaço para o teatro, na qual Ariane interpreta Madalena, em um roteiro que conta a história de Nelson Motta durante o período que o produtor resolve montar o grupo que foi sucesso no país.
Neste ano, a atriz completa duas décadas de carreira.
A SEGUIR, VOCÊ CONFERE NA ÍNTEGRA UMA ENTREVISTA QUE FIZEMOS COM ARIANE
Quais foram seus primeiros passos na vida artística?
Iniciei minha vida artística aos 3 anos com o ballet clássico, depois comecei com o canto por influência da minha mãe e da minha avó. Então quando tinha por volta dos 10 anos, abriu um curso de Teatro dentro da escola de ballet que eu frequentava, desde então nunca mais deixei os palcos.
E no Rio de Janeiro, como foi para você chegar nessa terra com tantas oportunidades?
Quando entendi que gostaria muito de entrar para o mercado de Teatro musical, coloquei em minha cabeça que deveria ir para o Rio de Janeiro. Mas queria ir com um emprego em vista, e foi o que aconteceu. Fui convidada por um diretor, que já havia trabalhado comigo em Salvador, para integrar o elenco de um infantil no Rio. Aproveitei a oportunidade e me mudei.
O Rio têm sido muito generoso comigo, não posso negar! Além do mercado de Teatro musical, acabei fazendo TV e cinema.
Você pode nos adiantar um pouco sobre esta nova série da TV Globo que você faz parte?
A série se passa numa escola de ensino noturno, abordando o dia a dia e os conflitos de professores e alunos.
E sua personagem, como é? Qual a importância de Joelma dentro da história?
A Joelma é muito popular na escola e meio que se acha a dona da verdade! Ela não se priva de uma boa briga quando acha que tem razão …o que acontece quase sempre! [RISOS].
Ela vai aprontar muito!
Quais são seus outros projetos para este ano?
Esse ano estreio o longa “Pluft, o Fantasminha “, no qual interpretei uma sereia cantora. E tenho mais dois projetos em andamento para o segundo semestre, mas desses eu ainda não posso falar.
Você está completando vinte anos de carreira. O que aconteceu de bom nessas duas décadas?
Nossa…tanta coisa!
Me formei na UFBA, uma das melhores universidades do país. Onde tive a chance de estudar com grandes mestres, que me prepararam tanto artisticamente como eticamente para o meu trabalho.
Fiz muitos espetáculos dos quais me orgulho demais.
A porta para o audiovisual me foi aberta e eu tenho agarrado todas as minhas oportunidades.
Acho que sou muito abençoada, tenho traçado um caminho com lindas conquistas!
E quais foram os desafios?
O maior de todos sempre é ficar longe da minha família!
Acho que o segundo é a instabilidade que a carreira trás. Sou muito ansiosa e pra mim ainda é muito difícil lidar com essa insegurança.
Você tem alguma(s) história(s) ou curiosidade(s) para nos contar?
Fui bailarina durante muitos anos e sempre admirei muito o trabalho as Deborah Colker. Curiosamente, ano passado tive a oportunidade de trabalhar com ela no musical “O Frenético Dancin’Days “, não como bailarina e sim como atriz. Uma dessas surpresas que a vida nos dá!
Fique à vontade para falar algo que eu não perguntei e que você gostaria de ter dito.
Este ano estreei um trabalho do qual me orgulho muito! Dublei a personagem principal de uma série infantil, “Aventuras de Amí”.Uma menininha negra, de sete anos, que apronta muito com seu melhor amigo e o seu cachorrinho. Fico emocionada de saber que crianças negras vão se sentir representadas como eu nunca me senti durante a minha infância! Que alegria!