16 de março de 2025

Aberta as inscrições para a mostra competitiva do Festival de Cinema Pan-Amazônico

Estão abertas até o dia 10 de setembro as inscrições de filmes de ficção e documentários para a mostra competitiva da 10ª edição do AMAZÔNIA (FI)DOC – Festival Pan-Amazônico de Cinema. O edital de convocatória e a ficha de inscrição podem ser encontrados no site do festival (amazoniadoc.com.br) e na plataforma Filmfreeway. O festival será realizado em Belém (PA) de 18 a 27 de novembro.

A chamada para as inscrições de filmes e documentários foi anunciada na quinta-feira (23), em Belém, em evento no Cine Líbero Luxardo, do Centur. Além da curadoria seletiva, o 10º AMAZÔNIA FI(DOC), o Festival Pan-Amazonico de Cinema agrega outros dois festivais: o Festival “As Amazonas do Cinema ” e o Festival Curta Escolas que incentiva e premia com troféus os jovens cineastas de escolas públicas e comunidades periféricas. Este ano, pela segunda vez, o Curta Escolas será realizado em agosto numa Itinerância por três municípios do Marajó.

A diretora do Festival, Zienhe Castro, afirma que os quatro meses de convocatória para inscrições permitem a ampliação do alcance do festival nos países pan-amazônicos. “Queremos expandir nossa rede, nosso intercâmbio com as cinematografias das diversas Amazônias”, afirmou “Este é o edital de convocatória internacional, para as inscrições de filmes de ficção e documentários nos formatos de curtas, médias e longas-metragens, produzidos nos oito países pan-amazônicos (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela) e na Guiana Francesa, a partir de 1º de janeiro de 2022”, informou a cineasta.

O lançamento do 10º AMAZÔNIA FI(DOC) teve a exibição do filme “A invenção do outro”, longa documentário do cineasta pernambucano Bruno Jorge. O filme narra a última expedição do indigenista Bruno Pereira na Amazônia, em 2019. Em 2022, Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Philips foram assassinados durante viagem pelo Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas. O cineasta Bruno Jorge participou de um bate-papo com o público sobre a produção e a viagem.

Segundo Zienhe Castro, o festival nasceu em 2009 para debater as diversas Amazônias por meio da cinematografia produzida nesse imenso território. “Naquele ano, já tínhamos urgências, muito a fazer, muito para debater, muito pra trocar. Essas urgências permanecem. E precisamos avançar em muitas outras questões”, afirmou.
Para Zienhe, o festival é um marco simbólico que revela toda a potência da cinematografia amazônida. O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo (mostras e festivais) e tem o patrocínio oficial do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Felipe Pamplona, diretor artístico e coordenador de programação, destaca duas iniciativas inéditas do AMAZÔNIA (FI)DOC: a homenagem à cultura e à filmografia de um país da região pan-amazônica, a Colômbia, e um laboratório de aperfeiçoamento de projetos de longa-metragem e série. “O formato de Lab consiste em um acompanhamento profissional aos realizadores para que o projeto ganhe consistência técnica e poética”, destacou.

Nessa décima edição, o festival vai oferecer premiação em dinheiro aos vencedores. Além disso, há o troféu principal do festival que foi criado em 2009 e é assinado pelo artista visual/ceramista Ronaldo Guedes. Neste ano, a artista visual Lise Lobato assinará o design do Troféu da segunda edição do festival ” As Amazonas do Cinema” que premia e incentiva a filmes dirigidos e roteirizados por mulheres da Pan-amazônia.

Serviço

AMAZÔNIA (FI)DOC – Festival Pan-Amazônico de Cinema.
Inscrições nos sites amazoniadoc.com.br e filmfreeway.com
Período: 24 de maio a 10 de setembro.

Crédito da imagem de capa da publicação: Jader Paes (imagem da abertura do festival deste ano)

Diante do novo, “O que Pe Lu faz?”

Sucesso teen da década passada com a Restart e referência no eletrônico nacional com o duo Selva, Pe Lu agora.

LEIA MAIS

SP/RJ: Bloco dos Dubladores se manifesta contra o uso indiscriminado da inteligência artificial no enredo

O carnaval deste 2024 nas metrópoles Rio de Janeiro e São Paulo também questiona o uso indiscriminado das Inteligências Artificiais.

LEIA MAIS

Bersote é filosoficamente complexo e musicalmente indefinido em “Na Curva a Me Esperar”

A existência é pauta carimbada na música brasileira, como apontamos nesta reportagem de Jean Fronho (“Tom Zé já dizia: todo.

LEIA MAIS

Vá e Veja ou Mate Hitler

Falas do filme: Homem #1: “Você é um otimista desesperado.” Homem #2: “Ele deveria ser curado disso.” Eu particularmente considero.

LEIA MAIS

Podcast Investiga: A arte como resistência política e social (com Gilmar Ribeiro)

Se a arte é censurada e incomoda poderosos do capital, juízes, políticos de todas as naturezas, chefões do crime organizado,.

LEIA MAIS

JORGE BEN – Jornalista Kamille Viola lança livro sobre o emblemático disco “África Brasil”

Representante de peso da música popular brasileira, Jorge Ben é um artista que, em todos os seus segundos, valorizou sua.

LEIA MAIS

LITERATURA DO RAP, por Luiz Castelões

O rap é o mais importante gênero musical-literário do final do séc. XX.Assim como o post de rede social é.

LEIA MAIS

Tropicalismo: o movimento que revolucionou a arte brasileira

  A designação de Tropicália para o movimento que mudou os rumos da cultura brasileira em meados e fim dos.

LEIA MAIS

O Ventania e suas ventanias – A irreverência do hippie

(Todas as imagens são reproduções de arquivos da internet) A ventania derruba árvores, derruba telhas, derruba vidas. Mas a verdade.

LEIA MAIS

CONTO: O Flagrante No Suposto Amante (Gil Silva Freires)

Eleutério andava desconfiado da mulher. Ultimamente a Cinara andava de cochichos no telefone e isso e deixava com uma pulga.

LEIA MAIS