23 de abril de 2025

Playlist “Além da BR” #79 – Sons do mundo que chegam até nós

além da br

Somos uma revista de arte nacional, sim! No entanto, em respeito à inúmeras e valiosas sugestões que recebemos de artistas de diversas partes do mundo, criamos uma playlist chamada “Além da BR”.

Como uma forma de estende-la, nasceu essa publicação no site, que agora chega a sua 79ª edição. Neste espaço, iremos abordar alguns dos lançamentos mais interessantes da playlist.

Herr K und die Verstärkung – “Badinerie” – (Alemanha) – [MINI ENTREVISTA]

Em resumo, o que é esta música? Badinerie é um arranjo de uma conhecida música de mesmo nome de JSBach para uma banda de Rockabilly. Tomamos nossas liberdades, obviamente. O violão é o instrumento principal.

Quais experimentos musicais você realizou? Existem várias peças de música clássica (ou neste caso: barroca), das quais naturalmente ouvi versões rock na minha cabeça. Alla Turca de Mozart ( https://open.spotify.com/ intl-de/track/ 5mwHC3K88b3ULG7q6z2nOg?si= 107135775bd14187 ) é outra. O início de Alla Turca sempre soou como uma lambida de Chuck Berry para mim.

Há algo na música que você queira destacar? Eu adoraria dar continuidade a esta série de músicas clássicas, vestidas como peças de Rock’n’Roll. É extravagante, mas é divertido! Espero encontrar tempo logo.

O que esta música representa na sua carreira? Os instrumentais da minha pequena banda de Rockabilly “Herr K und die Verstärkung“ sempre foram bem recebidos na América do Sul. Essas coisas parecem ressoar naquela parte do mundo ( https://music.amazon.com.mx/podcasts/d41a5cde-32cd-49e0- 9316-8f360a352b79 /episodes/ 5737df88-2af3-41da-bdd7- 1cad1709c903/indie- gente- indie-gente-11-de-agosto-2023? fbclid=IwAR2esbPjhp5 _03IaEYt44Eo15x6kBf1eKwGkm5pTx1 1P5EzHXZ3xJzLrT48 ).

Respostas Herr K und die Verstärkung

NOBRO – “Where My Girls At” – (Canadá) – [MINI ENTREVISTA]

NOBRO, projeto canadense liderado pela vocalista/baixista Kathryn McCaughey, terá muito em breve um novo disco, chamado “Set Your Pussy”. Antes do lançamento, que será no dia 27 de outubro pela Dine Alone Records, a NOBRO entregou a faixa “Where My Girls At”. A música é uma resposta contrária a decisão da Suprema Corte dos EUA que derrubou o direito ao aborto. A mensagem chega por meio de uma sonoridade ácida, com o rock n roll mostrando as caras! Confira!

Three Cords “Anthem Song” (feat. Ian Holmes) – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

O que você diz nessa música? Não se deixe enganar por este mundo, concentre-se no Rei.

Como e por que essa música nasceu? Trabalho com muitas pessoas talentosas na minha comunidade, na igreja onde trabalho. Apresenta uma batida forte, um violinista de Singapura com formação clássica, um coro talentoso, um artista de rap habilidoso e inteligente, e é destacado por um vocalista que foi indicado ao Grammy. O refrão épico é inspirador e energizante, levando a uma bela ponte com uma vocalista feminina etérea.

Qual a sua descrição do som desse single? Energético! Esta canção extraordinária transmite não apenas sonoramente, mas também intelectualmente, ao mesmo tempo em que emana uma vibração comemorativa.

O que essa música diz sobre sua carreira? Estou progredindo como artista e me divertindo sendo criativo!

Respostas Three Cords

Arielle Silver – “Rickie Lee” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

– Qual é a mensagem por trás de “Rickie Lee?” Essa música foi escrita em homenagem à minha memória da primeira vez que ouvi Rickie Lee Jones e sua música “Chuck E’s in Love”. A missão da música é como, quando somos expostos a uma nova ideia, nós a aceitamos em nossas vidas? Nós nos movemos? Lideramos com nossa curiosidade? Ou fechamos contra a nova ideia? Na música, a nova ideia é Ricky Lee Jones e a garota que estava tocando o disco de Ricky Lee Jones. É uma música sedutora. Segui em frente ouvindo esse novo tipo de música que nunca tinha ouvido antes? Eu segui em frente com um romance com essa garota que está tocando esse disco? Ou não? Eu estava aberto e curioso? Ou eu desliguei e fui embora? A música é isso, meio que brinca com essas duas ideias.

– Em que situação nasceu a música? Um amigo meu, um compositor que mora em Nashville, e eu estávamos conversando em algum momento. E eu pensei, “Sinto que preciso passar por um período em que estou escrevendo mais e mais”. E ela disse: “bem, vamos fazer uma música por semana. E enviarei a você a solicitação toda semana.” Então ela me enviou para aquele prompt específico “toca-discos”. Eu apenas sentei e disse: “ok, quais são as minhas associações de memória com registros”. Essa música poderia ter se transformado em uma música sobre Duran Duran, ou Elton John, Yellow Brick Road. Eu estava apenas explorando memórias diferentes, mas por alguma razão, me concentrei nessa memória dessa festa em particular quando estava na faculdade, e uma garota colocou um disco do Ricky Lee Jones. Essa foi a semente daquela música.

– Musicalmente, que música é essa? Aquele abraço do Brasil! Eu o descreveria como rockabilly, inspirado no rock e no blues. Mas eu sou um artista acústico de raízes, sou um artista folk americano. Depende de qual região dos EUA você está. Quando estou em turnê na Nova Inglaterra, as pessoas me consideram um artista folk, ou folk-americano na Nova Inglaterra é sinônimo de cantor e compositor. Mas aqui na Califórnia, folk e americana são considerados gêneros diferentes. Americana é mais uma banda, mais um groove. Folk é mais gentil e desconectado. Instrumentação esparsa.

É um estilo bem diferente – eu nunca escrevi uma forma de blues antes. Não é tanto a energia da música e o ritmo dela, mas a progressão de acordes. É como um formato clássico de blues. Sentei-me para escrever aquela música e percebi que nunca tinha escrito uma música de blues antes. E então eu pensei, “deixe-me ver o que acontece se eu começar a tocar blues” e essa foi a música que saiu. Enquanto eu escrevia sobre a ideia de receber novas ideias e estar aberto a elas ou não, eu estava fazendo isso enquanto escrevia a música.

Respostas Arielle Silver

Micky Paap – “You Sent Me an Angel” – (Estados Unidos) – [MINI ENTREVISTA]

Qual a origem conceitual desta música, sua base, seu contexto? Essa música começou pensando sobre minha fé e como, na adversidade, as coisas acabam bem se formos firmes o suficiente em nossa crença de que resultados positivos estão no horizonte, mesmo que tudo pareça sombrio. Então procurei um exemplo específico como base para a música.

O que esta música traz em sua letra? Essa música e a maioria das outras músicas que escrevo vêm de minhas próprias experiências de vida. Este acontece para lidar com mulheres em minha vida. Depois que um relacionamento terminou, nunca pensei que poderia haver alguém com quem eu pudesse me conectar em todos os níveis. Existem pessoas por aí que podem fazer você duvidar de si mesmo. Porém, agora sei que existem alguns que farão você ver o seu valor como ser humano. Para essas pessoas eu chamo de “Anjos”. Acredito que Deus me enviou um anjo para me mostrar que sou um ser humano cuja vida vale alguma coisa.. Ela é maravilhosa, linda e minha amiga para toda a vida

Quais elementos você trouxe na sonoridade? Elementos. Tive que ter certeza de que o espírito da mensagem se encaixava em toda a música, então escolhi um ritmo e algumas pausas para acentuar a mensagem. Michelle (A adorável cantora) representou o anjo em forma humana no meio da música para uma experiência completa. Claro, o Reggae sempre será a espinha dorsal essencial.

É possível comparar esta música com algo? Eu realmente não posso comparar essa música com nenhuma outra simplesmente porque estou experimentando misturar Reggae com todos os outros gêneros. Gosto de chamar isso de reggae híbrido. Algo diferente, algo novo que espero que pegue fogo. Um grande abraço a todos os meus fãs brasileiros.

Respostas Micky Paap

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