21 de março de 2025

[RESENHA] Tim Bernardes, o som do recomeço!

(Print da cena do clipe “Recomeçar”)

 

Vocalista da banda O Terno, Martim Bernardes, nasceu em 18 de junho de 1991, na cidade de São Paulo. A banda foi fundada desde 2009, começaram com covers, e depois, em 2012, lançaram o álbum “66”. Depois disso, tudo é história.

Em 2017, Tim Bernardes lançou seu álbum solo, “Recomeçar”, e claro, a expectativa era alta, a espera valeu a pena. A voz macia, às vezes um violão, outras piano, apenas era ouvido poucos instrumentos sendo tocados. Uma melodia mansa e marcante. 
 
 
VAMOS POETIZAR A OBRA DE TIM!
Imagem retirada da internet.

Ouvindo agora mesmo o álbum inteirinho do Tim, “Recomeçar”, enquanto escrevo essa resenha, preciso contar à vocês, caros leitores, o quanto é gostoso poder viver e enxergar o pouco. O ato de ser feliz sem ao menos ter um dinheiro no bolso. Isso se chama gratidão pela vida. Por estar vivo. Tim Bernardes em diversas músicas mostrou sua melancolia sem esconder muito, só que também mostrou o ato de recomeçar. 

 Refazer, voltar, reiniciar. Mostra o cotidiano, mudança, bagunça, paz, alívio, confusão, resiliência. Tim é mais um artista brasileiro com toque intenso ao fazer o trabalho, a obra. Músicas que batem, machucam, massacram e mostra caminhos — É importante interpretar e também pesquisar mais sobre a composição; o motivo para ter escrito — Costumo dizer que uma composição, seja um poema, um livro, uma música, o(a) autor(a) teve muito a dizer em silêncio e somente o papel soube ouvir. E então, no fim, há somente um sentido. E o ouvinte ou leitor pode fazer o dele. Essa arte é incrível por isso.

Tim Bernardes não é qualquer artista, não é meia boca, tampouco ruim. Ele fez um álbum em 2017, solo, e mostrou ao mundo o seu “eu” além do O Terno. Mostrou sensibilidade ao produzir, ao cantar, ao interpretar, sendo cuidadoso na ladeira dos tons. É mais um artista para se ouvir em dias de tempestades, em dias de festas, na praia, em casa, em qualquer lugar. Se quer pensar, ponha-o no som, no fone. 

 
 

Chiquinha Gonzaga: compositora mulher mestiça

A mítica compositora Chiquinha Gonzaga (1847-1935) representa um divisor de águas na história da música brasileira. Nela, convergem 3 marcos.

LEIA MAIS

A conexão musical entre Portugal e Brasil, contada pela siberiana Svetlana Bakushina

Artigo escrito por Svetlana Bakushina com exclusividade para Arte BrasileiraPortugal, agosto de 2024 Nasci e cresci na Sibéria, onde a.

LEIA MAIS

As várias versões da “Balada do Louco”

No documentário “Loki – Arnaldo Baptista” (2008), o ex-mutantes Arnaldo Baptista é definido como “a própria personificação” do eu lírico.

LEIA MAIS

Tropicalismo: o movimento que revolucionou a arte brasileira

  A designação de Tropicália para o movimento que mudou os rumos da cultura brasileira em meados e fim dos.

LEIA MAIS

Lupa na Canção #edição22

Muitas sugestões musicais chegam até nós, mas nem todas estarão aqui. Esta é uma lista de novidades mensais, com músicas.

LEIA MAIS

A bossa elegante e original do jovem Will Santt

No período escolar do ensino médio, nasceu o princípio do pseudônimo “Wll Santt”. As roupas retrô e o cabelo black.

LEIA MAIS

Geração com cérebro desperdiçado (Clarisse da Costa)

Se buscamos conhecimento, somos viajantes nesse vasto mundo. Mas quando deixamos o saber de lado o que somos? Em pleno.

LEIA MAIS

Com a IA, o que sobrará da literatura?

Dá para fazer livros razoáveis com Inteligência Artificial. Há casos de autores com centenas de livros já publicados com a.

LEIA MAIS

Dos livros às telas de cinema

Não é de hoje que muitas histórias de livros despertam desejos cinematográficos, algumas dessas histórias ao pararem nos cinemas até.

LEIA MAIS

Crítica: Rui de Oliveira pelos Jardins Bodoli – de Mauricio Duarte

 Crítica: Rui de Oliveira pelos Jardins Boboli – de Mauricio Duarte   O que acontece quando um mestre da arte.

LEIA MAIS