11 de dezembro de 2024
Além da BR

“É surreal ouvir nossas músicas em lugares onde eu nunca estive!”, diz Maverick Smith sobre álbum de estreia divulgado pela KissFM e por rádios do México e da Suécia

O brasileiro ligado em rock sabe muito bem que são bem aventurados os artistas que passam pela programação da KissFM, rádio paulistana especializada em rock n roll. A banda norte-americana Maverick Smith esteve por lá, então já dá para ter uma noção de que não estamos divulgando qualquer banda, qualquer som. É assim, com esta referência à lá brasileira, que informamos o lançamento do álbum de estreia da banda Marevick Smithg, nova fase da vida artística do músico, vocalista e compositor Sean Boynes, agora de volta à cena musical após passar pelas bandas Lowlander e Firefly Fringe, e passar um tempo sem pisar em estúdios e palcos.

O lançamento é “With Friends & Imperfections”, que tem a característica de uma ficha técnica tão diversas quanto rica em material humano, talentos e trajetórias, o que inclui vencedores do Grammy e figuras carimbadas do cenário musical americano. São 22 instrumentistas que se uniram nesta missão, são alguns deles: Ken Stringfellow (The Posies, Big Star, R.E.M. ), Paul Santo (Aerosmith, Ringo Starr), Susannah Lee (sensação do folk-pop), o mundialmente famoso gaiteiro Lorne MacDougall, Joe Zelek (The Gathering Field), Bruce Hoffman (The Mel Tillis Band), Dan Bozek (Eric Himan, Gene the Werewolf) e Johnny DiCarlo (U.S. Kids).

“É cru, não filtrado e cheio de coração, assim como a própria vida.”, define Sean Boynes o resultado deste grande encontro. Gravado no Vale do Ohio, o trabalho teve a preocupação de evitar as técnicas digitais tão comuns neste século, portanto é uma gravação sem filtro. O comunicado de imprensa do lançamento diz que “O resultado é um álbum tão diversificado quanto os músicos que o criaram, com tudo, desde rock indie, rock clássico e arranjos orquestrais até os sons elevados de gaitas de foles e trompas.”

Bem confeccionado e divulgado, o álbum lançado neste 2024 tem sido pauta frequente na imprensa brasileira e de outros países fora do eixo norte-americano. “Ainda estou esperando para ir pessoalmente ao país, mas o Brasil tem sido gentil conosco com a transmissão nas rádios terrestres, e os fãs têm sido incríveis. É um de nossos principais países em termos de streaming do álbum.  É também um daqueles lugares em que acho que nos encaixaríamos bem – quem não gostaria de fazer uma jam no Rio?”, contou ele em entrevista à ARTE BRASILEIRA. “Também tivemos algumas entrevistas legais, como com a iHeart Radio, de Los Angeles, e com a KissFM, sem mencionar o fato de termos sido tocados em vários países, incluindo Brasil, México e Suécia. É surreal ouvir nossas músicas em lugares onde eu nunca estive!”.

Mas o bom desempenho midiático é justificado por outra questão: “Os lucros desse álbum são destinados a melhorar o acesso à saúde para comunidades carentes, especialmente pessoas com deficiências intelectuais e de desenvolvimento. Não se trata apenas de música, mas de usar o que criamos para apoiar uma causa importante. Estamos fazendo parceria com a ONG Harmony Health porque eles estão causando um impacto real e, se pudermos ajudar a levar isso adiante por meio do nosso trabalho, estaremos fazendo algo certo. Todos podem visitar nosso site: www.mavericksmithband.com e descobrir como podem ajudar a causa por meio de doações e recebimento de mídia física e mercadorias.”, contou Sean.

Sobre Sean Boynes

Nasceu em Weirton, no estado americano da Virginia. “É um lugar que reúne a garra da cidade siderúrgica de Pittsburgh e o charme tranquilo do Vale de Ohio – dois mundos em que posso viver todos os dias.” Ele iniciou sua carreira durante a juventude. “Depois de um susto com a saúde quando eu era mais jovem, mas com idade suficiente para viver e aprender, o que me fez questionar as prioridades da vida, decidi pegar o violão e nunca mais olhei para trás. De lá para cá, foi uma viagem louca – ensaios de banda, shows suados e agora essa jornada maluca, que tem sido como andar em uma montanha-russa sem cinto de segurança.”

Desta forma, Sean Boynes descreve o que o inspira, e o como entende a sua musicalidade. “Gosto muito dos clássicos como The Beatles, The Ramones e The Posies. Mas também me interesso pelas obras de Jim Croce, Dean Martin, Kris Kristofferson, Wilson Pickett e artistas que sabem como contar uma história com apenas alguns acordes. Assim, eu chamaria a sonoridade deste novo projeto como maravilhosamente bagunçada. Não se trata de perfeição; trata-se de emoção. Nós misturamos rock, indie, punk, soul e um pouco de tudo o que parece certo no momento. É menos sobre ser polido e mais sobre capturar a energia bruta dos altos e baixos da vida.”

Sean Boynes está apenas no começo dessa nova etapa de sua carreira. Esperamos, sinceramente, escutá-lo novamente. Acompanhe-o e siga-o no Instagram.

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Fundador e editor da Arte Brasileira. Jornalista por formação e amor. Apaixonado pelo Brasil e por seus grandes artistas.